DATA DA PUBLICAÇÃO 21/09/2017 | Turismo
Grande Itu
Raul Machado Carvalho nasceu em Itu, Interior de São Paulo, e sente muito carinho pela cidade natal. O jornalista gosta tanto de lá que criou o portal grandeitu.com.br para dar dicas aos visitantes. Ele fez questão de contar um pouco sobre o que tem de bom na região para o Minha Viagem. Confira:
“Igrejas barrocas, casarios de estilo colonial, fazendas com casas feitas pelos bandeirantes, museus imperdíveis, histórias da República e o folclore das ‘coisas grandes’ são as marcas que tornaram a Estância Turística de Itu conhecida em todo o Brasil.
A cidade, também chamada de Roma brasileira por causa das muitas igrejas construídas pelos ricos fazendeiros dos séculos 18 e 19 – na época em que a economia da região girava em torno da cana-de-açúcar e do café – é exemplo vivo da religiosidade dos ituanos.
A igreja da Candelária, construída em 1780, é a Matriz de Itu, considerada o maior monumento barroco do Estado. Seu altar mor é obra de arte maravilhosa. Outras igrejas como a do Carmo, do Patrocínio, do Bom Jesus, São Benedito, Santa Rita e São Luis Gonzaga constituem patrimônio histórico que atrai o movimento de turismo religioso.
Um passeio de fim de semana pode dar ideia ao turista de como era a vida de uma cidade colonial do século 21. Hoje, moderna e agitada, oferece rede hoteleira de alto nível e gastronomia que em muitos restaurantes flutua entre pratos sofisticados e comida caipira.
As fazendas históricas encantam. Todas com casas-sede no estilo bandeirantista, em taipa de pilão. Elas se abriram para o turismo rural, oferecendo culinária típica do Interior e pousada em chalés que foram senzalas na época da escravidão. Ficam perto do Centro e muitas delas oferecem cavalgadas. A Chácara do Rosário, por exemplo, tem programa de cavalgada ao luar uma vez por mês, nas noites de Lua cheia.
A Fazenda do Chocolate, na Estrada Parque, que liga Itu a Cabreúva, tem como atração minizoológico que encanta as crianças de apartamento que nunca viram de perto galinha ou vaca vivas. A Fazenda Capoava é cinematográfica e trata com requinte seus visitantes.
Para variar, o Parque do Varvito é passeio cultural onde se pode ver pedreira de rochas sedimentares que se formou há 230 milhões de anos pela passagem de geleiras pela região. Itu também teve dinossauros para combinar com o folclore das coisas grandes que caracterizam a cidade. Tudo porque um humorista ituano, Simplício, falava das maravilhas de Itu no A Praça é Nossa, do SBT.
O turismo cultural é amparado pelo grande número de museus. O maior é o Republicano, no Centro, administrado pela Universidade de São Paulo, que registra a participação dos ituanos no movimento que derrubou a Monarquia e implantou a República no Brasil. Há também o da Música e do Quartel, que guarda relíquias da Revolução de 1932 e da Segunda Guerra Mundial. O da Energia é didático e mostra o processo da eletrificação da região. Outros dois são o Museu e Arquivo Histórico Municipal de Itu e o Católico da Igreja do Bom Jesus.
O folclore do ‘grande’ é, talvez, a atração mais popular. Na praça central estão as lojas que vendem os objetos enormes. Distração para os idosos é visita aos antiquários. Além disso, Itu conta com diversas ações culturais como feiras de arte e artesanato, além de exposições.”
COMO IR
Saindo do Grande ABC é possível acessar o Rodoanel e chegar à Rodovia Castello Branco. No caminho – km 60 e km 72 – há o Shopping Catarina Fashion (um outlet) e também o Rodoshopping. Na altura do km 73, use a saída para a direita, a SP 75. Chamada de Castelinho, a rodovia, após 30 quilômetros, leva diretamente ao acesso para Itu, a direita, pela Avenida da Saudade. Há sinalização turística por toda a cidade e, na praça da Matriz, o visitante encontrar um trailer da Protur.
“Igrejas barrocas, casarios de estilo colonial, fazendas com casas feitas pelos bandeirantes, museus imperdíveis, histórias da República e o folclore das ‘coisas grandes’ são as marcas que tornaram a Estância Turística de Itu conhecida em todo o Brasil.
A cidade, também chamada de Roma brasileira por causa das muitas igrejas construídas pelos ricos fazendeiros dos séculos 18 e 19 – na época em que a economia da região girava em torno da cana-de-açúcar e do café – é exemplo vivo da religiosidade dos ituanos.
A igreja da Candelária, construída em 1780, é a Matriz de Itu, considerada o maior monumento barroco do Estado. Seu altar mor é obra de arte maravilhosa. Outras igrejas como a do Carmo, do Patrocínio, do Bom Jesus, São Benedito, Santa Rita e São Luis Gonzaga constituem patrimônio histórico que atrai o movimento de turismo religioso.
Um passeio de fim de semana pode dar ideia ao turista de como era a vida de uma cidade colonial do século 21. Hoje, moderna e agitada, oferece rede hoteleira de alto nível e gastronomia que em muitos restaurantes flutua entre pratos sofisticados e comida caipira.
As fazendas históricas encantam. Todas com casas-sede no estilo bandeirantista, em taipa de pilão. Elas se abriram para o turismo rural, oferecendo culinária típica do Interior e pousada em chalés que foram senzalas na época da escravidão. Ficam perto do Centro e muitas delas oferecem cavalgadas. A Chácara do Rosário, por exemplo, tem programa de cavalgada ao luar uma vez por mês, nas noites de Lua cheia.
A Fazenda do Chocolate, na Estrada Parque, que liga Itu a Cabreúva, tem como atração minizoológico que encanta as crianças de apartamento que nunca viram de perto galinha ou vaca vivas. A Fazenda Capoava é cinematográfica e trata com requinte seus visitantes.
Para variar, o Parque do Varvito é passeio cultural onde se pode ver pedreira de rochas sedimentares que se formou há 230 milhões de anos pela passagem de geleiras pela região. Itu também teve dinossauros para combinar com o folclore das coisas grandes que caracterizam a cidade. Tudo porque um humorista ituano, Simplício, falava das maravilhas de Itu no A Praça é Nossa, do SBT.
O turismo cultural é amparado pelo grande número de museus. O maior é o Republicano, no Centro, administrado pela Universidade de São Paulo, que registra a participação dos ituanos no movimento que derrubou a Monarquia e implantou a República no Brasil. Há também o da Música e do Quartel, que guarda relíquias da Revolução de 1932 e da Segunda Guerra Mundial. O da Energia é didático e mostra o processo da eletrificação da região. Outros dois são o Museu e Arquivo Histórico Municipal de Itu e o Católico da Igreja do Bom Jesus.
O folclore do ‘grande’ é, talvez, a atração mais popular. Na praça central estão as lojas que vendem os objetos enormes. Distração para os idosos é visita aos antiquários. Além disso, Itu conta com diversas ações culturais como feiras de arte e artesanato, além de exposições.”
COMO IR
Saindo do Grande ABC é possível acessar o Rodoanel e chegar à Rodovia Castello Branco. No caminho – km 60 e km 72 – há o Shopping Catarina Fashion (um outlet) e também o Rodoshopping. Na altura do km 73, use a saída para a direita, a SP 75. Chamada de Castelinho, a rodovia, após 30 quilômetros, leva diretamente ao acesso para Itu, a direita, pela Avenida da Saudade. Há sinalização turística por toda a cidade e, na praça da Matriz, o visitante encontrar um trailer da Protur.
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