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DATA DA PUBLICAÇÃO 20/06/2009 | Setecidades
Grande ABC realiza hoje campanha contra a pólio
A Secretaria de Estado da Saúde inicia hoje a primeira etapa da Campanha de Vacinação contra a poliomielite, doença mais conhecida como paralisia infantil. A pretensão é imunizar 178 mil crianças menores de cinco anos na região. A previsão é que 2,9 milhões de crianças sejam vacinadas no Estado.

O número corresponde a 95% dos 3,06 milhões de paulistas nesta faixa etária. A segunda etapa da campanha ocorrerá em 22 de agosto.

Para a primeira fase da campanha serão mobilizados 16.499 postos de vacinação fixos e volantes em todo o Estado, que funcionarão das 8h às 17h. Serão 53,2 mil profissionais de saúde, 4,3 mil veículos e cinco barcos envolvidos na operação.

As crianças que forem aos postos de saúde também poderão colocar em dia sua caderneta de vacinação. Estarão disponíveis vacinas como a Tetravalente (contra difteria, tétano, coqueluche), Tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) e contra hepatite. "Essa campanha é muito importante porque sensibiliza as mães", afirma Denise de Oliveira Schoeps, professora de pediatria da Faculdade de Medicina do ABC.

Ela observa que a doença foi erradicada no País em 1992, mas chama a atenção pela importância da campanha. "Ainda há casos em países da Ásia e da África, e com a facilidade de ir e vir, o vírus pode voltar. Acho difícil porque a vacina é formulada a partir do vírus, para que o organismo crie anticorpos, mas não é impossível", explica

A professora afirma que adultos também podem ter poliomielite. "Qualquer um pode ter a doença quando não foi imunizado. É uma situação diferente de doenças como febre amarela, tétano e demais vacinas que devem ser renovadas periodicamente e são causadas por bactérias", explica.

A pólio é caracterizada por febre, mal-estar, dores de cabeça e, em certos casos, paralisia. O último caso da doença no Estado aconteceu em 1988, na cidade de Teodoro Sampaio. Os últimos casos foram registrados no Rio Grande do Norte e Paraíba. No primeiro ano da campanha, porém, a realidade era bem diferente. Em 1990, o País tinha 1.300 casos de paralisia infantil.

Por Vivian Costa - Diário do Grande ABC / Foto: Nario Barbosa
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