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DATA DA PUBLICAÇÃO 16/03/2014 | Setecidades
Grande ABC não corre risco de ficar ser água, garante Sabesp
Grande ABC não corre risco de ficar ser água, garante Sabesp Foto: Orlando Filho/DGABC
Foto: Orlando Filho/DGABC
O Grande ABC não corre o risco de ficar sem água. Quem garante é o diretor metropolitano da Sabesp (Companhia de Abastecimento do Estado de São Paulo), Paulo Massato. Isso porque os níveis das represas que abastecem seis das sete cidades da região são considerados ótimos.

A exceção é São Caetano, abastecida pelo Sistema Cantareira, que está com o pior nível da história: apenas 15,5% do total da capacidade. Conforme o Diário anunciou na sexta-feira, a cidade conseguiu economizar 18% e se livrou da redução de 15,5% no envio de água determinado pela ANA (Agência Nacional de Águas) e Daee (Departamento de Água e Energia Elétrica).

No caso das demais cidades da região, Massato explica que São Bernardo, Diadema e 10% de Santo André são abastecidas pelo Sistema Rio Grande, na represa Billings. O Sistema Rio Claro abastece 90% de Santo André e Mauá. Já Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra recebem água tanto do Ribeirão da Estiva quanto do Sistema Rio Claro.

“Nesses locais, choveu o necessário durante os meses de dezembro e janeiro, o que deixou os níveis elevados. Por isso, não é preciso tomar as mesmas medidas adotadas na Cantareira”, destaca o diretor metropolitano da Sabesp. De acordo com a companhia, o Sistema Rio Grande opera com 97,6% da capacidade e o Rio Claro, com 90,6%.

Os níveis de chuva acumulada entre os meses de dezembro e fevereiro, porém, foi abaixo da média histórica em ambos os locais. Em dezembro, mês mais crítico, o acumulado de chuva no Rio Grande foi de 70 milímetros, contra 194,5 milímetros da média histórica. No Rio Claro choveu mais: o acumulado foi de 243,5 milímetros, contra média histórica de 261,6 mm. Na comparação com o Cantareira, porém, é possível perceber porque não faltou água na região. Ali, choveu apenas 62,9 milímetros dos 226,8 milímetros esperados para o mês.

A chuva deste mês, porém, deve ajudar o sistema a se recuperar nas próximas semanas, explica o professor de Engenharia Mecânica da FEI (Fundação Educacional Inaciana) e especialista em Hidráulica Jorge Giroldo. “Para elevar o nível da represa, a água precisa primeiro ser absorvida pelo solo, a fim de alimentar os córregos, rios e nascentes que deságuam no reservatório”, detalha.

Giroldo afirma ainda que o solo da Cantareira é diferente do encontrado nos sistemas Rio Grande e Rio Claro. “Na região, a terra é mais úmida naturalmente, durante todo o ano, alimentando as nascentes e ajudando a manter os níveis das represas elevados.”

Por Camila Galvez - Diário do Grande ABC
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