DATA DA PUBLICAÇÃO 06/11/2014 | Setecidades
Grande ABC irá ganhar dois reservatórios de água
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou ontem investimentos de R$ 169 milhões da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) para a construção de 29 reservatórios, que ampliarão a capacidade de armazenamento de água em 10% na região metropolitana de São Paulo. Destes, dois serão no Grande ABC, sendo um em Ribeirão Pires e um em São Bernardo. Também entra na conta do governo estadual um reservatório já entregue no Jardim Inamar, em Diadema, com capacidade para armazenar 5 milhões de litros de água potável, e outro em operação na Vila São Pedro, em São Bernardo, que reserva 3 milhões de litros.
De acordo com a Sabesp, em Ribeirão Pires, o reservatório ficará na região de Ouro Fino Paulista e terá capacidade para armazenar 5 milhões de litros. Já em São Bernardo, a estrutura está sendo construída no bairro Alvarenga e armazenará 10 milhões de litros.
O segundo anúncio feito por Alckmin na manhã de ontem, durante visita às obras do Sistema Guarapiranga, foi a construção de duas estações de produção de água de reúso. Elas vão gerar 3.000 litros de água por segundo. Segundo a Sabesp, esse volume será devolvido à Represa Guarapiranga e ao Rio Cotia com economia e qualidade, aumentando a oferta de água nos mananciais. Em seguida, a água de reúso será novamente tratada e transformada em água potável. Essas obras devem ser entregues em dezembro de 2015.
GUARAPIRANGA
Por fim, o governador detalhou o aumento da produção de água no Guarapiranga, que fornecerá neste mês mais 1.000 litros por segundo, quantidade suficiente para abastecer uma cidade com 300 mil habitantes por um mês.
Atualmente, a produção do Sistema Guarapiranga é de 14 mil litros por segundo. O sistema passará a tratar mais água e, para isso, será utilizada a tecnologia de membranas de ultrafiltração, adotada em países como Portugal, Espanha, Israel e Austrália. As vantagens do modelo são a produção de água com mais rapidez (o tratamento, que levaria pelo menos duas horas, ocorre em 20 a 30 minutos), funcionamento automatizado e menos produtos químicos. O sistema também ocupa espaço físico menor, o que é essencial para a área onde está a estação de tratamento.
Estado limita vazão da Billings para a Usina Henry Borden
Outra medida adotada pelo governo estadual há cerca de um mês e anunciada durante a visita de ontem pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) foi a limitação da vazão da Represa Billings para a produção de energia na Usina Hidrelétrica Henry Borden em 6 m³/s.
Localizada em Cubatão, a Henry Borden retira água do reservatório que abastece parte da região para produzir energia elétrica para fornecimento na Baixada Santista. Com a limitação da Billings, a represa terá mais água, que será bombeada para a Represa Guarapiranga como parte das ações anunciadas para ampliar a produção de água no reservatório.
Alckmin diz que a medida não afeta a produção de energia para a Baixada e deixou claro que a prioridade é o consumo humano. “Conseguimos isso há um mês. Desta forma, a Billings não cai e passa água para a Guarapiranga. Henry Borden continua, mas na realidade há que se priorizar o abastecimento da Região Metropolitana. Quem é responsável por gerar energia na Baixada é a Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia). Acertamos com o Operador Nacional do Sistema e a ANA (Agência Nacional de Águas) também participou”, garantiu Alckmin.
A Billings estava ontem com 67,9% da capacidade, segundo a Sabesp. (das Agências)
De acordo com a Sabesp, em Ribeirão Pires, o reservatório ficará na região de Ouro Fino Paulista e terá capacidade para armazenar 5 milhões de litros. Já em São Bernardo, a estrutura está sendo construída no bairro Alvarenga e armazenará 10 milhões de litros.
O segundo anúncio feito por Alckmin na manhã de ontem, durante visita às obras do Sistema Guarapiranga, foi a construção de duas estações de produção de água de reúso. Elas vão gerar 3.000 litros de água por segundo. Segundo a Sabesp, esse volume será devolvido à Represa Guarapiranga e ao Rio Cotia com economia e qualidade, aumentando a oferta de água nos mananciais. Em seguida, a água de reúso será novamente tratada e transformada em água potável. Essas obras devem ser entregues em dezembro de 2015.
GUARAPIRANGA
Por fim, o governador detalhou o aumento da produção de água no Guarapiranga, que fornecerá neste mês mais 1.000 litros por segundo, quantidade suficiente para abastecer uma cidade com 300 mil habitantes por um mês.
Atualmente, a produção do Sistema Guarapiranga é de 14 mil litros por segundo. O sistema passará a tratar mais água e, para isso, será utilizada a tecnologia de membranas de ultrafiltração, adotada em países como Portugal, Espanha, Israel e Austrália. As vantagens do modelo são a produção de água com mais rapidez (o tratamento, que levaria pelo menos duas horas, ocorre em 20 a 30 minutos), funcionamento automatizado e menos produtos químicos. O sistema também ocupa espaço físico menor, o que é essencial para a área onde está a estação de tratamento.
Estado limita vazão da Billings para a Usina Henry Borden
Outra medida adotada pelo governo estadual há cerca de um mês e anunciada durante a visita de ontem pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) foi a limitação da vazão da Represa Billings para a produção de energia na Usina Hidrelétrica Henry Borden em 6 m³/s.
Localizada em Cubatão, a Henry Borden retira água do reservatório que abastece parte da região para produzir energia elétrica para fornecimento na Baixada Santista. Com a limitação da Billings, a represa terá mais água, que será bombeada para a Represa Guarapiranga como parte das ações anunciadas para ampliar a produção de água no reservatório.
Alckmin diz que a medida não afeta a produção de energia para a Baixada e deixou claro que a prioridade é o consumo humano. “Conseguimos isso há um mês. Desta forma, a Billings não cai e passa água para a Guarapiranga. Henry Borden continua, mas na realidade há que se priorizar o abastecimento da Região Metropolitana. Quem é responsável por gerar energia na Baixada é a Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia). Acertamos com o Operador Nacional do Sistema e a ANA (Agência Nacional de Águas) também participou”, garantiu Alckmin.
A Billings estava ontem com 67,9% da capacidade, segundo a Sabesp. (das Agências)
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