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DATA DA PUBLICAÇÃO 18/10/2009 | Cidade
Grande ABC investirá R$ 1,4 bilhões em Saúde
O Grande ABC terá em 2010 montante de R$ 1,4 bilhão a ser investido em Saúde. O valor representa a somatória dos recursos destinados à Pasta em cada uma das seis cidades da região, com exceção de Rio Grande da Serra, que não informou quanto terá para a área. As verbas serão aplicadas para manutenção dos projetos existentes e novas iniciativas, como o Poupatempo da Saúde, em Santo André.

São Bernardo é o município que mais gastará com o setor. O orçamento prevê R$ 558 milhões para as ações na Saúde - quase o orçamento total de Diadema para este ano, de R$ 630 milhões. O valor representa 22% da peça total da Prefeitura. No entanto, a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) exige que sejam gastos 25% da receita com o setor. A Pasta será a que mais receberá investimentos para obras e projetos, dentre os quais, destaca-se o início da construção do Hospital de Clínicas no bairro Alvarenga, que também contará com financiamento do governo federal. O projeto terá 180 leitos para internação e 60 para UTI.

Nas obras previstas para 2010 estão a construção de cinco unidades de pronto atendimento, um centro de especialidade odontológica, dois centros de atenção psicossocial, sendo um infantil e outro para adultos, com funcionamento 24 horas, além do início da reforma do Hospital Municipal Universitário.

Ainda em 2010, a Secretaria de Saúde pretende iniciar a reestruturação do Sistema de Urgências e Emergências e construir mais três Unidades Básicas de Saúde. Segundo o secretário de Saúde, Arthur Chioro, haverá crescimento de 23% em relação à peça orçamentária de 2009. "A partir do ano que vem, a população perceberá a transformação na rede física de Saúde, o que permitirá avanços na humanização do atendimento", avaliou Chioro.

Santo André é a segunda cidade da região com o maior orçamento para a área. Para 2010 estão previstos R$ 307 milhões, valor 65% superior ao destinado à Pasta neste ano. O governo planeja construir três novas unidades de pronto atendimento, um hospital para idosos, três centros de especialidades odontológicas e um núcleo de apoio à saúde da família.

Segundo o secretário Leonardo Carlos de Oliveira, com R$ 4 milhões serão construídas três unidades de pronto atendimento, na Vila Luzita, no Jardim Rina, além de outra na Vila de Paranapiacaba. Todas deverão ter atendimento clínico e pediátrico durante 24 horas.

A Vila Guiomar irá abrigar, a partir de meados do próximo ano, hospital com 70 leitos direcionados aos idosos. Além dos novos centros de Saúde, a Prefeitura pretende reformar o Centro Hospitalar Municipal, que deverá ganhar 15 novos leitos de UTI. Mas a principal cartada do prefeito Aidan Ravin (PTB) para a Pasta será a instalação do AME (Ambulatório de Especialidades Médicas), ou Poupatempo da Saúde, como o projeto foi batizado, prometido para o primeiro trimestre do próximo ano. O local escolhido para abrigar o novo serviço foi o edifício da Secretaria de Obras e Serviços Públicos, na Vila Vitória.

Em Diadema, terceiro maior orçamento do Grande ABC, a Prefeitura ressaltou que encaminhou à Câmara, no mês passado, a proposta da LOA (Lei Orçamentária Anual) com R$ 228,4 milhões previstos para a Saúde em 2010, verba equivalente a 34,45% do orçamento total do município. O valor praticado neste ano até o momento é de R$ 207,3 milhões, 37% da despesa total do governo.

A Prefeitura prevê para a área projetos como a construção das UBSs (Unidades Básicas de Saúde) no bairro Conceição e início da obra da unidade ABC, além da reforma da UBS Serraria. A Prefeitura também prevê reforma e aquisição de equipamentos para o Hospital Municipal, informatização do dispensário de medicação das UBSs, implantação do Programa de Integração Docente Assistencial em parceria com a Universidade Federal de São Paulo. O governo pretende ainda adquirir ambulâncias e investir em educação permanente dos profissionais da rede municipal de Saúde. Segundo a secretária da Pasta, Aparecida Pimenta Linhares, o projeto orçamentário inclui recursos próprios vinculados, provenientes de diversos convênios com a União e com o Estado. "Por meio da regulamentação da emenda constitucional 29, que assegura os recursos mínimos para o financiamento das ações e serviços públicos de Saúde, esperamos receber maior aporte de recursos", destacou Aparecida.

Por Clébio Cavagnolle Cantares - Diário do Grande ABC
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