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DATA DA PUBLICAÇÃO 21/06/2017 | Economia
Grande ABC contrata mais do que demite
 Grande ABC contrata mais do que demite Foto de divulgação - DGABC
Foto de divulgação - DGABC
O Grande ABC, pela segunda vez consecutiva, voltou a contratar mais do que demitir. Em maio, foram criados 197 empregos com carteira assinada. Quando comparado ao desempenho do mesmo mês do ano passado é possível notar uma desaceleração no ritmo de dispensas, já que à época foram registradas 2.360 baixas.

Em contrapartida, frente a abril, que verificou saldo positivo de 845 postos de trabalho, o resultado é pior. Apesar da inversão na curva de geração de emprego, no acumulado de 2017 o cenário ainda é ruim e o saldo está negativo em 3.784 postos.

Os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), foram levantados pela equipe do Diário.

Dos quatro setores analisados, dois apresentaram baixa: a indústria, com 279 vagas extintas, e o comércio, com saldo negativo de 59 empregos. Os demais setores encerraram o mês passado com desempenho positivo: serviços (307 postos) e construção (228 vagas). O País também fechou o mês no azul pela segunda vez consecutiva, com saldo positivo de 34.253 empregos.

Ao analisar as sete cidades, a que apresentou maior dispensa de funcionários foi Mauá, com 429 cortes, Diadema (-377), Ribeirão Pires (-187), São Bernardo (-36) e Rio Grande da Serra (-34). Em contrapartida, o município que apresentou o melhor saldo de geração de emprego foi São Caetano, com 1.171 vagas, e Santo André, com 89 novos empregos.

Na avaliação do economista e professor da Escola de Negócios da USCS (Universidade Municipal de São Caetano) Volney Gouveia, o resultado é uma sazonalidade. “Estamos trafegando no fundo do poço, ainda é muito cedo para comemorar alguma retomada.”

Para o coordenador do curso de Administração do Instituto Mauá de Tecnologia, Ricardo Balistiero, a crise política também acaba atrapalhando a recuperação dos postos. “No panorama atual é possível que esse resultado (de maio) se repita no próximo mês ou haja uma queda bastante lenta no segundo semestre, o que é algo bem ruim.”

Na rede social Twitter, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, comemorou: “Na retomada do crescimento, a economia demanda algum tempo para atingir o nível que desejamos. O importante é que o rumo está certo.”

Por Gabriel Russini - Especial para o Diário
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