DATA DA PUBLICAÇÃO 07/06/2017 | Setecidades
Grande ABC cobra Daee sobre limpeza de piscinões
Foto: Celso Luiz/DGABC
A continuidade das chuvas mesmo após o verão fez com que os prefeitos da região apresentassem ontem, em reunião no Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, balanço preocupante sobre a limpeza de piscinões. Dos 20 reservatórios, apenas cinco foram considerados satisfatórios pelos técnicos da entidade. A manutenção é de responsabilidade do Daee (Departamento de Águas e Energia Elétrica) do Estado. Os cinco piscinões limpos estão localizados em São Bernardo.
Conforme o presidente do Consórcio e prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), foi solicitada agenda com o superintendente do Daee, Ricardo Borsari, e em 15 dias deve ser apresentado relatório com os serviços que ainda precisam ser realizados e prazo para conclusão da limpeza. O subsecretário de Assuntos Metropolitanos, Edmur Mesquita, representante do governo estadual, saiu com obrigação de trazer melhora no quadro.
“Por sorte, o período maior de chuvas passou, e no inverno a preocupação é menor, mas existe sazonalidade. De ontem (segunda) para hoje (ontem), tivemos alguns milímetros depositados na região”, afirmou Orlando Morando.
Segundo o Consórcio, “alguns outros piscinões foram limpos, mas não estavam de acordo com as exigências dos técnicos que realizaram as vistorias nos locais. Como exemplo, o de Mauá, que foi limpo, mas atualmente se encontra com muita sujeira. A última manutenção havia sido realizada em 2016”, informou.
Questionado, o Daee disse realizar a limpeza e manutenção dos reservatórios, “mesmo sendo esta uma atribuição das prefeituras”. “Os trabalhos seguem a programação prevista e o cronograma é de conhecimento dos governos. Até o fim de maio, seis piscinões receberam limpeza e 17, capinagem. A previsão é a de que todos os reservatórios passem pelos serviços até outubro, antes do período das chuvas”, informou, em nota.
Quatro limpezas estão em execução, e até agosto há programação para mais nove, entre eles o do Jardim Sônia Maria, o do Volks Demarchi, o do Taboão e o de São Caetano.
Mesmo com o fim da temporada de temporais, as águas seguem castigando o Estado. Maio foi o mais chuvoso em 12 anos. Somente em um dia neste mês choveu toda a quantidade esperada para junho na Capital.
Colegiado discute centro de monitoramento de emergências
Também foi anunciado ontem que o Consórcio Intermunicipal do Grande ABC pretende implantar um centro de gerenciamento de emergências regional. O objetivo é o monitoramento das condições climáticas e, consequentemente, dos problemas causados por elas, como pontos de alagamentos e de deslizamentos. O processo está em licitação e deve ter custo mensal entre R$ 15 mil e R$ 20 mil.
Conforme o presidente da entidade e prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), os moradores do Grande ABC poderão consultar as informações por meio de aplicativo. “Estamos em uma região que já sofreu muito com enchentes. E quase todas as cidades, com exceção de São Caetano, têm áreas de risco. Então, esse centro de gerenciamento é exatamente para prevenção de deslizamento de morros e encostas e alagamentos. Choveu, o sujeito vai poder consultar o aplicativo e saber, em tempo real, onde há alagamento, o que vai ao encontro à prevenção e à proteção do cidadão.”
Conforme o presidente do Consórcio e prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), foi solicitada agenda com o superintendente do Daee, Ricardo Borsari, e em 15 dias deve ser apresentado relatório com os serviços que ainda precisam ser realizados e prazo para conclusão da limpeza. O subsecretário de Assuntos Metropolitanos, Edmur Mesquita, representante do governo estadual, saiu com obrigação de trazer melhora no quadro.
“Por sorte, o período maior de chuvas passou, e no inverno a preocupação é menor, mas existe sazonalidade. De ontem (segunda) para hoje (ontem), tivemos alguns milímetros depositados na região”, afirmou Orlando Morando.
Segundo o Consórcio, “alguns outros piscinões foram limpos, mas não estavam de acordo com as exigências dos técnicos que realizaram as vistorias nos locais. Como exemplo, o de Mauá, que foi limpo, mas atualmente se encontra com muita sujeira. A última manutenção havia sido realizada em 2016”, informou.
Questionado, o Daee disse realizar a limpeza e manutenção dos reservatórios, “mesmo sendo esta uma atribuição das prefeituras”. “Os trabalhos seguem a programação prevista e o cronograma é de conhecimento dos governos. Até o fim de maio, seis piscinões receberam limpeza e 17, capinagem. A previsão é a de que todos os reservatórios passem pelos serviços até outubro, antes do período das chuvas”, informou, em nota.
Quatro limpezas estão em execução, e até agosto há programação para mais nove, entre eles o do Jardim Sônia Maria, o do Volks Demarchi, o do Taboão e o de São Caetano.
Mesmo com o fim da temporada de temporais, as águas seguem castigando o Estado. Maio foi o mais chuvoso em 12 anos. Somente em um dia neste mês choveu toda a quantidade esperada para junho na Capital.
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Também foi anunciado ontem que o Consórcio Intermunicipal do Grande ABC pretende implantar um centro de gerenciamento de emergências regional. O objetivo é o monitoramento das condições climáticas e, consequentemente, dos problemas causados por elas, como pontos de alagamentos e de deslizamentos. O processo está em licitação e deve ter custo mensal entre R$ 15 mil e R$ 20 mil.
Conforme o presidente da entidade e prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), os moradores do Grande ABC poderão consultar as informações por meio de aplicativo. “Estamos em uma região que já sofreu muito com enchentes. E quase todas as cidades, com exceção de São Caetano, têm áreas de risco. Então, esse centro de gerenciamento é exatamente para prevenção de deslizamento de morros e encostas e alagamentos. Choveu, o sujeito vai poder consultar o aplicativo e saber, em tempo real, onde há alagamento, o que vai ao encontro à prevenção e à proteção do cidadão.”
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