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DATA DA PUBLICAÇÃO 06/10/2015 | Tecnologia
'‘GPS não avalia se área é perigosa'’, alerta criador após morte no Rio
'‘GPS não avalia se área é perigosa'’, alerta criador após morte no Rio Regina e Francisco Múrmura entraram por engano em favela (Foto: Reprodução / Facebook)
Regina e Francisco Múrmura entraram por engano em favela (Foto: Reprodução / Facebook)
Idosa morreu baleada após entrar, por engano, em favela de Niterói.

Segundo engenheiro, é preciso olhar mapa antes de sair de casa.


Um dos criadores do primeiro GPS do Brasil afirmou, nesta segunda-feira (5), que o aparelho não avalia o risco de uma rota, como mostrou o Jornal Nacional. A entrevista foi feita após a morte de Regina Stringari Múrmura, 70 anos, no sábado (3). O carro em que ela estava com o marido foi atingido por tiros, após o casal entrar por engano na favela do Caramujo, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, orientado por um GPS.

“O aplicativo simplesmente mostra o caminho ou mostra a sua posição. Mas ele não avalia esse critério de risco, se a área é perigosa ou não, ele não foi programado pra isso. Não custa nada, antes de sair de casa, dar uma olhadinha no mapa e avaliar antes mais ou menos se ter uma ideia pra qual lugar você tá indo”, explicou o engenheiro eletrônico, José Roberto Pereira.

Na noite de sábado (3), Francisco e Regina Stringari Múrmura, 70 anos, haviam acabado de entrar na comunidade do Caramujo, quando foram recebidos a tiros. Eles iam do Rio para Niterói e colocaram o endereço de destino no aplicativo de navegação por GPS Waze. Em vez de serem direcionados para a Avenida Quintino Bocaiúva, em São Francisco, foram levados à Rua Quintino Bocaiúva, dentro da favela do Caramujo.

Em nota, o aplicativo Waze diz: "Ficamos muito tristes com este incidente e damos nossos pêsames à família da Sra. Regina Múrmura. A segurança do usuário é da maior importância para o Waze. Infelizmente, é difícil impedir que motoristas naveguem para uma região perigosa se este é o destino selecionado pois pessoas que moram nestas áreas precisam chegar em casa (...) No Brasil, líderes do Waze se reunirão pessoalmente esta semana com nossos parceiros no Centro de Operações do Rio (COR) para entender o que a cidade está fazendo a fim de lidar com os riscos de dirigir no Rio de Janeiro".

Pizza em Niterói
Renata, a filha do casal, contou que chamou os pais para comer uma pizza em Niterói para depois pegar a neta do casal, que estava em um restaurante japonês com as amigas. “Não sei por que minha mãe resolveu colocar no aplicativo. Ela nunca usava. Eles vieram um pouco na frente e nos falamos o tempo todo por Whatsapp. A última vez em que ela falou comigo estava descendo a ponte”, lembra.

O pai de Regina, que atualmente tem 93 anos, não sabe da morte da filha. A família ainda não decidiu se contará para ele o que ocorreu. “Ainda está tudo muito sem sentido. Meu avô é muito idoso e mora em São Paulo. Vamos sentar para conversar sobre o que faremos”, disse Renata, ressaltando que não sabe como será a vida da família daqui para frente.

“Somos uma família pequena. Sou eu, minha irmã, cinco netos e um bisneto. A relação dos meus pais era linda. Eles não eram um casal, era uma pessoa só.”

Por G1, no Rio
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