DATA DA PUBLICAÇÃO 22/08/2008 | Economia
Governo vai abrir novas licitações para rodovias
O governo de São Paulo programa para os próximos dias a publicação do edital de licitação de mais cinco lotes de rodovias no Estado, com um total de 1.800 quilômetros. O programa prevê a cobrança de uma outorga total de R$ 3,5 bilhões e investimentos de R$ 8 bilhões nas rodovias durante o prazo de 30 anos da concessão.
Entre as grandes novidades do programa está a redução do prazo de pagamento da outorga para 18 meses, ante os 24 estipulados no edital do Trecho Oeste do Rodoanel, cujo leilão ocorreu em março, dando início à retomada do processo de concessão no Estado.
Mesmo com o cenário macroeconômico mundial pior ao verificado na licitação anterior, podendo afugentar investidores estrangeiros, o governo do Estado aposta em uma disputa acirrada, a exemplo do que aconteceu com o trecho do Rodoanel.
Segundo o secretário dos Transportes do Estado, Mauro Arce, várias empresas já demonstraram interesse pelo programa, até mesmo grupos de fora do Brasil. "Acredito que teremos interessados para todas as rodovias. Estamos, inclusive, sendo procurados por empresas estrangeiras", afirma.
A expectativa inicial é de que as rodovias Ayrton Senna e Dom Pedro sejam as que atraiam o maior número de interessados. Além dessas duas, também vão a leilão a Raposo Tavares, Rondon Leste e Rondon Oeste.
O secretário acredita que as mudanças macroeconômicas mundiais ocorridas desde a licitação do Rodoanel, com redução da liquidez e, como conseqüência, maior dificuldade na tomada de empréstimos pelas empresas, não impedirão a disputa.
Para os que avaliam que a outorga é pesada, o secretário ressalta que se for considerado que o Estado cobrou R$ 2 bilhões para uma concessão de apenas 32 km (Rodoanel), o preço de R$ 3,5 bilhões para os 1.800 quilômetros das cinco rodovias parece pouco. "A diferença é que aumentamos os investimentos agora", afirma.
Arce não revela quem são os grupos que já demonstraram interesse nas novas concessões, mas o mercado dá como certo que a CCR, vencedora do leilão do Rodoanel, com uma proposta de tarifa de pedágio de R$ 1,1684 e deságio de 61,05% sobre o teto estipulado, continua sendo uma das favoritas para o embate. A OHL, vencedora de cinco dos sete lotes ofertados pelo governo federal em leilão no final do ano passado, deve ser outra forte concorrente.
Depois de publicado o edital, as empresas terão 60 dias para apresentar suas propostas. "A expectativa é que os contratos possam ser assinados antes do final do ano", afirma. Arce detalha que 20% do valor da outorga deverá ser pago dois dias antes da assinatura do contrato e o restante em 18 parcelas. Já os investimentos deverão ser feitos ao longo dos 30 anos da concessão, sendo que a parcela principal está concentrada nos primeiros dez anos do contrato.
A maior outorga está prevista para a Rodovia Dom Pedro I, de R$ 1,342 bilhão, seguida pela Raposo Tavares, com R$ 634 milhões. Na seqüência estão Ayrton Senna/Carvalho Pinto, Rondon Leste e Rondon Oeste, com R$ 594 milhões, R$ 517 milhões e R$ 411 milhões, respectivamente.
Entre as grandes novidades do programa está a redução do prazo de pagamento da outorga para 18 meses, ante os 24 estipulados no edital do Trecho Oeste do Rodoanel, cujo leilão ocorreu em março, dando início à retomada do processo de concessão no Estado.
Mesmo com o cenário macroeconômico mundial pior ao verificado na licitação anterior, podendo afugentar investidores estrangeiros, o governo do Estado aposta em uma disputa acirrada, a exemplo do que aconteceu com o trecho do Rodoanel.
Segundo o secretário dos Transportes do Estado, Mauro Arce, várias empresas já demonstraram interesse pelo programa, até mesmo grupos de fora do Brasil. "Acredito que teremos interessados para todas as rodovias. Estamos, inclusive, sendo procurados por empresas estrangeiras", afirma.
A expectativa inicial é de que as rodovias Ayrton Senna e Dom Pedro sejam as que atraiam o maior número de interessados. Além dessas duas, também vão a leilão a Raposo Tavares, Rondon Leste e Rondon Oeste.
O secretário acredita que as mudanças macroeconômicas mundiais ocorridas desde a licitação do Rodoanel, com redução da liquidez e, como conseqüência, maior dificuldade na tomada de empréstimos pelas empresas, não impedirão a disputa.
Para os que avaliam que a outorga é pesada, o secretário ressalta que se for considerado que o Estado cobrou R$ 2 bilhões para uma concessão de apenas 32 km (Rodoanel), o preço de R$ 3,5 bilhões para os 1.800 quilômetros das cinco rodovias parece pouco. "A diferença é que aumentamos os investimentos agora", afirma.
Arce não revela quem são os grupos que já demonstraram interesse nas novas concessões, mas o mercado dá como certo que a CCR, vencedora do leilão do Rodoanel, com uma proposta de tarifa de pedágio de R$ 1,1684 e deságio de 61,05% sobre o teto estipulado, continua sendo uma das favoritas para o embate. A OHL, vencedora de cinco dos sete lotes ofertados pelo governo federal em leilão no final do ano passado, deve ser outra forte concorrente.
Depois de publicado o edital, as empresas terão 60 dias para apresentar suas propostas. "A expectativa é que os contratos possam ser assinados antes do final do ano", afirma. Arce detalha que 20% do valor da outorga deverá ser pago dois dias antes da assinatura do contrato e o restante em 18 parcelas. Já os investimentos deverão ser feitos ao longo dos 30 anos da concessão, sendo que a parcela principal está concentrada nos primeiros dez anos do contrato.
A maior outorga está prevista para a Rodovia Dom Pedro I, de R$ 1,342 bilhão, seguida pela Raposo Tavares, com R$ 634 milhões. Na seqüência estão Ayrton Senna/Carvalho Pinto, Rondon Leste e Rondon Oeste, com R$ 594 milhões, R$ 517 milhões e R$ 411 milhões, respectivamente.
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