DATA DA PUBLICAÇÃO 21/03/2014 | Economia
Governo paulista não negocia e greve continua nas penitenciárias
Movimento chega ao décimo dia
A greve dos agentes penitenciários do Estado de São Paulo completa nesta quinta-feira (20/03) 10 dias. No ABCD, dos quatro CDP's (Centro de Detenção Provisória) apenas os trabalhadores de Santo André e Diadema aderiram à paralisação. Funcionários temem aderir ao movimento e serem exonerados. A categoria reivindica reajuste salarial de 20,64% além de melhores condições de trabalho.
De acordo com as entidades que representam os trabalhadores, a adesãoà greve não é maior na Região porque boa parte dos agentes das outras unidades está em estágio probatório e teme perder o emprego caso cruzem os braços. “Este período é semelhante ao tempo de experiência que o trabalhador tem que cumprir e são diversos os motivos nos quais os superiores podem exonerá-los”, afirmou o diretor do Sinfuspesp (Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo), Adriano Rodrigues.
Na unidade de São Bernardo cerca de 80% dos agentes penitenciários estão em estágio probatório. “A categoria não pode exercer o direito de greve, porque é coagida a não aderir para não perder o emprego”, disse o ex agente da unidade, Joel Oliveira.
As condições de trabalho estão entre as principais reivindicações. Com as unidades prisionais superlotadas, os agentes também estão sobrecarregados. “A unidade que tem capacidade para 800 presos atua com o dobro ou triplo de pessoas. As estruturas e o total de funcionários não estão adequados”, explicou Rodrigues.
De acordo com a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) o Estado conta com 158 unidades prisionais e 88 estão paralisadas. E até o momento não há nenhuma reunião de negociação agendada, já que o governo exige o fim da greve para voltar discutir o assunto.
A SAP não se manifestou referente as acusações dos trabalhadores.
A greve dos agentes penitenciários do Estado de São Paulo completa nesta quinta-feira (20/03) 10 dias. No ABCD, dos quatro CDP's (Centro de Detenção Provisória) apenas os trabalhadores de Santo André e Diadema aderiram à paralisação. Funcionários temem aderir ao movimento e serem exonerados. A categoria reivindica reajuste salarial de 20,64% além de melhores condições de trabalho.
De acordo com as entidades que representam os trabalhadores, a adesãoà greve não é maior na Região porque boa parte dos agentes das outras unidades está em estágio probatório e teme perder o emprego caso cruzem os braços. “Este período é semelhante ao tempo de experiência que o trabalhador tem que cumprir e são diversos os motivos nos quais os superiores podem exonerá-los”, afirmou o diretor do Sinfuspesp (Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo), Adriano Rodrigues.
Na unidade de São Bernardo cerca de 80% dos agentes penitenciários estão em estágio probatório. “A categoria não pode exercer o direito de greve, porque é coagida a não aderir para não perder o emprego”, disse o ex agente da unidade, Joel Oliveira.
As condições de trabalho estão entre as principais reivindicações. Com as unidades prisionais superlotadas, os agentes também estão sobrecarregados. “A unidade que tem capacidade para 800 presos atua com o dobro ou triplo de pessoas. As estruturas e o total de funcionários não estão adequados”, explicou Rodrigues.
De acordo com a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) o Estado conta com 158 unidades prisionais e 88 estão paralisadas. E até o momento não há nenhuma reunião de negociação agendada, já que o governo exige o fim da greve para voltar discutir o assunto.
A SAP não se manifestou referente as acusações dos trabalhadores.
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