DATA DA PUBLICAÇÃO 04/02/2015 | Cidade
Governo mantém domínio das comissões na Câmara de Mauá
Rômulo assegura que articulação governista vem há dois meses, enquanto Chiquinho reconhece implosão de ala dissidente. Fotos: Rodrigo Pinto
Depois de articular para eleger novo presidente, Donisete tem caminho livre para tramitação de projetos do Executivo
Os vereadores que dão sustentação à gestão do prefeito de Mauá, Donisete Braga (PT), mantiveram o domínio nas comissões permanentes da Câmara durante votação dos novos integrantes nesta terça-feira (03/02). O processo marcou mais uma vitória do governo, que, em dezembro, conseguiu articular para eleger o vereador Marcelo Oliveira (PT) à presidência do Legislativo. Dessa forma, o PT segue no comando das pastas de Justiça e Finanças, consideras as mais importantes para avalizar projetos do Executivo antes da apreciação em plenário.
Com alterações tímidas nas composições em relação ao biênio anterior, as quatro comissões seguirão com os mesmos presidentes. A pasta de Finanças continua sob tutela de José Luiz Cassimiro (PT) e é completada por Paulo Suares (PT) e Alberto Betão Pereira Justino (PTdoB). O departamento de Justiça segue chefiada por Wagner Rubinelli (PT), seguido de José Wilson Ferreira da Silva, o Melão (PDT) e Betinho Dragões (PR).
Consideradas menos importantes, as comissões de Cultura e Defesa dos Direitos Humanos foram distribuídas para outros parlamentares da base governista e também da ala dissidente à gestão petista. A primeira pasta segue com comando de Eugenio Rufino (PTB), enquanto o segundo setor permanece sob tutela de Cincinato Freire (PDT).
Principal interlocutor do governo no Legislativo, o vereador Rômulo Fernandes (PT) disse que as articulações para as comissões foram feitas em conjunto aos diálogos para a eleição de Marcelo à presidência do Legislativo. “Esse acordo foi feito junto com a discussão da presidência há uns dois meses. Então houve o acerto (entre vereadores da base aliada) para manter as (composições das) comissões sob controle do governo e isso dá mais tranquilidade (para tramitação dos projetos”, pontuou.
Líder do antigo G-11, grupo de 11 parlamentares independentes ao governo e implodido com a debandada do PTB – que conta com Rufino e Ricardinho da Enfermagem – na eleição da Mesa Diretora, Chiquinho do Zaíra (PTdoB) admitiu que a ala dissidente perdeu força para tentar espaço maior nas comissões. “O governo tem chapa formada e o nosso grupo diluiu. Vou sentar com o pessoal para conversar”, reconheceu o parlamentar momentos antes da votação.
Novela – Após perder mais uma ação no TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) com a rejeição da medida cautelar e dos embargos de declaração, Manoel Lopes (DEM) compareceu à sessão desta terça. O oposicionista é acusado de cometer ato de abuso de poder econômico por distribuição de cartas pedindo voto pela reeleição em 2012 dentro de uma escola estadual, acusação que é negada veementemente pelo próprio.
De acordo com Marcelo, a Mesa Diretora ainda não foi notificada da decisão do TRE-SP para que seja convocada a primeira suplente da coligação proporcional do PMDB-DEM-PP da eleição de 2012, que no caso seria Wanessa Bomfim (PMDB). Somente após ser avisada da decisão, o Parlamento dará início aos procedimentos para convocar a peemedebista. No entanto, Manoel vai recorrer da decisão no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e tentará outra liminar para se manter na cadeira.
Os vereadores que dão sustentação à gestão do prefeito de Mauá, Donisete Braga (PT), mantiveram o domínio nas comissões permanentes da Câmara durante votação dos novos integrantes nesta terça-feira (03/02). O processo marcou mais uma vitória do governo, que, em dezembro, conseguiu articular para eleger o vereador Marcelo Oliveira (PT) à presidência do Legislativo. Dessa forma, o PT segue no comando das pastas de Justiça e Finanças, consideras as mais importantes para avalizar projetos do Executivo antes da apreciação em plenário.
Com alterações tímidas nas composições em relação ao biênio anterior, as quatro comissões seguirão com os mesmos presidentes. A pasta de Finanças continua sob tutela de José Luiz Cassimiro (PT) e é completada por Paulo Suares (PT) e Alberto Betão Pereira Justino (PTdoB). O departamento de Justiça segue chefiada por Wagner Rubinelli (PT), seguido de José Wilson Ferreira da Silva, o Melão (PDT) e Betinho Dragões (PR).
Consideradas menos importantes, as comissões de Cultura e Defesa dos Direitos Humanos foram distribuídas para outros parlamentares da base governista e também da ala dissidente à gestão petista. A primeira pasta segue com comando de Eugenio Rufino (PTB), enquanto o segundo setor permanece sob tutela de Cincinato Freire (PDT).
Principal interlocutor do governo no Legislativo, o vereador Rômulo Fernandes (PT) disse que as articulações para as comissões foram feitas em conjunto aos diálogos para a eleição de Marcelo à presidência do Legislativo. “Esse acordo foi feito junto com a discussão da presidência há uns dois meses. Então houve o acerto (entre vereadores da base aliada) para manter as (composições das) comissões sob controle do governo e isso dá mais tranquilidade (para tramitação dos projetos”, pontuou.
Líder do antigo G-11, grupo de 11 parlamentares independentes ao governo e implodido com a debandada do PTB – que conta com Rufino e Ricardinho da Enfermagem – na eleição da Mesa Diretora, Chiquinho do Zaíra (PTdoB) admitiu que a ala dissidente perdeu força para tentar espaço maior nas comissões. “O governo tem chapa formada e o nosso grupo diluiu. Vou sentar com o pessoal para conversar”, reconheceu o parlamentar momentos antes da votação.
Novela – Após perder mais uma ação no TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) com a rejeição da medida cautelar e dos embargos de declaração, Manoel Lopes (DEM) compareceu à sessão desta terça. O oposicionista é acusado de cometer ato de abuso de poder econômico por distribuição de cartas pedindo voto pela reeleição em 2012 dentro de uma escola estadual, acusação que é negada veementemente pelo próprio.
De acordo com Marcelo, a Mesa Diretora ainda não foi notificada da decisão do TRE-SP para que seja convocada a primeira suplente da coligação proporcional do PMDB-DEM-PP da eleição de 2012, que no caso seria Wanessa Bomfim (PMDB). Somente após ser avisada da decisão, o Parlamento dará início aos procedimentos para convocar a peemedebista. No entanto, Manoel vai recorrer da decisão no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e tentará outra liminar para se manter na cadeira.
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