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DATA DA PUBLICAÇÃO 11/06/2009 | Política
Governo federal antecipa R$ 300 mi para o Rodoanel
Pré-candidato do PSDB à sucessão presidencial e líder em todas as pesquisas de intenção de voto, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), arrancou ontem do governo federal uma antecipação de R$ 300 milhões para tentar concluir antes do tempo previsto uma das obras que é vitrine da sua gestão, os 61 quilômetros do Trecho Sul do Rodoanel, que liga Embu a Mauá. O Trecho Sul está orçado em R$ 4,8 bilhões - desse total, R$ 1,2 bilhão é investimento da União.

A obra também faz parte do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que é tocado pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, a mais provável adversária de Serra em 2010 pela sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No último balanço do PAC, feito na quarta-feira da semana passada pela ministra, a obra apareceu no relatório oficial com o "selo verde" (andamento adequado) e conclusão prevista para 1º de dezembro.

Depois de uma audiência com o presidente Lula, que durou mais de uma hora, Serra deixou o CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), sede provisória do Executivo federal, com a antecipação dos R$ 300 milhões e a promessa de inaugurar a obra antes do prazo oficial. "O presidente concordou com essa ideia da antecipação e o ministro dos Transportes (Alfredo Nascimento) também", disse o governador, acrescentando que está empenhado em acelerar o calendário de obras estaduais.

O Trecho Sul do Rodoanel, afirmou Serra, vai livrar o perímetro urbano da Capital do tráfego pesado de caminhões vindos do interior em direção ao Litoral. "Hoje, um caminhão que vem de Piracicaba ou Campinas, passa dentro de São Paulo. Com esse trecho pronto, (os caminhões) passarão por fora da cidade".

Ele definiu o Rodoanel como a maior obra viária em execução no País. "Antecipá-la tem um grande significado, inclusive por causa do emprego", lembrou o governador.

Candidatura - Apesar da vantagem nas pesquisas de intenção de voto, Serra recusou assumir a candidatura presidencial nas eleições de 2010. Em entrevista no CCBB, ele disse estar satisfeito com a avaliação positiva do seu nome, mas considerou a discussão prematura. Disse ainda que a decisão do seu partido será tomada só no próximo ano. "Não cabe comentar se diante das pesquisas a candidatura é irreversível ou não porque ela não existe", afirmou.

O governador contou que apresentou a Lula um balanço das ações de combate à crise econômica que tem adotado em São Paulo, como incentivos tributários, eliminação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) para empresas de bens de capital e outras medidas que, segundo ele, representaram renúncia fiscal de R$ 350 milhões.

Por Diário Online - AE / Foto: Agência Brasil
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