DATA DA PUBLICAÇÃO 23/02/2011 | Cidade
Governo faz Câmara de Mauá adiar CEI
Os vereadores de Mauá pareciam ter entrado em comum acordo para aprovar a instauração de uma CEI (Comissão Especial de Inquérito) na sessão desta terça-feira (22/02) para apurar irregularidades nos serviços prestados pela AES Eletropaulo. Porém, a chegada do secretário de Governo, José Luiz Cassimiro (PT), nas dependências da Casa fez o cenário mudar. Conhecido como o homem forte da administração petista, Cassimiro convenceu os governistas a adiar a criação da comissão por uma sessão.
Para o líder do prefeito, Rômulo Fernandes (PT), o adiamento não prejudicará a Comissão e não implicará na aprovação ou rejeição para a criação da CEI. “O trabalho da Comissão foi de responsabilidade e independência. De fato, a Eletropaulo tem deixado toda a população descontente. Mas fiz o pedido de adiamento, porque confesso que não dei a importância que deveria ao relatório da Comissão e gostaria de reanalisá-lo. Mas isso não implicará na aprovação ou não da CEI”, justificou.
A alteração na data de votação foi rejeitada apenas pelos oposicionistas, Manoel Lopes (DEM), Átila Jacomussi (PV), Silvar Silva Silveira (PV) e Edgard Grecco (PDT), que também é presidente da Comissão que debateu a questão e levou a criação da CEI à plenário “Existe uma unanimidade nesta Casa quanto à importância desta CEI e agora adiaram. Esta Comissão não tem conotação partidária, não estamos discutindo a governabilidade, mas não concordo com o posicionamento tomado pelo governo”, opinou Grecco.
Desde a última sessão (15/02), quando foi mencionada a intenção em abrir um grupo de investigação, as bancadas haviam se posicionado favoráveis a criação da Comissão de Inquérito. Porém, após a entrada de Cassimiro nas dependências do Legislativo, a sessão foi interrompida e iniciaram-se as discussões. O assunto exaltou os ânimos dos vereadores, mas o governo levou vantagem e a CEI foi adiada.
Votação - Contudo, o modo como o adiamento da matéria foi levado à votação também foi criticado pela oposição. Isso porque o presidente do Legislativo, Rogério Santana (PT), colocou o assunto para apreciação do plenário rapidamente, após a fala do líder do governo Rômulo Fernandes (PT) pedir que a criação da Comissão ficasse para a próxima semana (1/03).
“Não achei que foi retaliação, vitória ou derrota de nenhum dos lados. Mas não concordei no modo como o presidente colocou o assunto em votação”, criticou Grecco, que solicitou nova votação nominal, mas o pedido foi rejeitado por Rogério alegando que o Regimento Interno não permite que a sessão retorne.
De acordo com o presidente, o procedimento de votação é rotineiro e segue a lei interna da Casa. “A luta política é legitima, mas só seguimos o Regimento. Não somos contrários a CEI, mas achamos importante que seja feita reunião com as partes para não cessar o direito de manifestação de nenhum dos lados”, declarou.
A criação da CEI deve voltar ao Plenário da Câmara na próxima sessão (1/03).
Conselho - Membros do Conselho Tutelar de Mauá estiveram na sessão desta terça-feira (22/02) solicitando apoio dos vereadores para a aquisição de equipamentos de trabalho. De acordo com Marcio de Araújo, um dos presidentes do Conselho, o órgão está sem ferramentas que possibilitam o trabalho. "Desde que comecei a trabalhar lá, em 2006, não temos internet e há duas semanas não temos tinta na impressora, materiais e muitas vezes nem telefone", afirmou.
Os vereadores se comprometeram a acompanhar o caso solicitar um parecer do executivo sobre o assunto.
Para o líder do prefeito, Rômulo Fernandes (PT), o adiamento não prejudicará a Comissão e não implicará na aprovação ou rejeição para a criação da CEI. “O trabalho da Comissão foi de responsabilidade e independência. De fato, a Eletropaulo tem deixado toda a população descontente. Mas fiz o pedido de adiamento, porque confesso que não dei a importância que deveria ao relatório da Comissão e gostaria de reanalisá-lo. Mas isso não implicará na aprovação ou não da CEI”, justificou.
A alteração na data de votação foi rejeitada apenas pelos oposicionistas, Manoel Lopes (DEM), Átila Jacomussi (PV), Silvar Silva Silveira (PV) e Edgard Grecco (PDT), que também é presidente da Comissão que debateu a questão e levou a criação da CEI à plenário “Existe uma unanimidade nesta Casa quanto à importância desta CEI e agora adiaram. Esta Comissão não tem conotação partidária, não estamos discutindo a governabilidade, mas não concordo com o posicionamento tomado pelo governo”, opinou Grecco.
Desde a última sessão (15/02), quando foi mencionada a intenção em abrir um grupo de investigação, as bancadas haviam se posicionado favoráveis a criação da Comissão de Inquérito. Porém, após a entrada de Cassimiro nas dependências do Legislativo, a sessão foi interrompida e iniciaram-se as discussões. O assunto exaltou os ânimos dos vereadores, mas o governo levou vantagem e a CEI foi adiada.
Votação - Contudo, o modo como o adiamento da matéria foi levado à votação também foi criticado pela oposição. Isso porque o presidente do Legislativo, Rogério Santana (PT), colocou o assunto para apreciação do plenário rapidamente, após a fala do líder do governo Rômulo Fernandes (PT) pedir que a criação da Comissão ficasse para a próxima semana (1/03).
“Não achei que foi retaliação, vitória ou derrota de nenhum dos lados. Mas não concordei no modo como o presidente colocou o assunto em votação”, criticou Grecco, que solicitou nova votação nominal, mas o pedido foi rejeitado por Rogério alegando que o Regimento Interno não permite que a sessão retorne.
De acordo com o presidente, o procedimento de votação é rotineiro e segue a lei interna da Casa. “A luta política é legitima, mas só seguimos o Regimento. Não somos contrários a CEI, mas achamos importante que seja feita reunião com as partes para não cessar o direito de manifestação de nenhum dos lados”, declarou.
A criação da CEI deve voltar ao Plenário da Câmara na próxima sessão (1/03).
Conselho - Membros do Conselho Tutelar de Mauá estiveram na sessão desta terça-feira (22/02) solicitando apoio dos vereadores para a aquisição de equipamentos de trabalho. De acordo com Marcio de Araújo, um dos presidentes do Conselho, o órgão está sem ferramentas que possibilitam o trabalho. "Desde que comecei a trabalhar lá, em 2006, não temos internet e há duas semanas não temos tinta na impressora, materiais e muitas vezes nem telefone", afirmou.
Os vereadores se comprometeram a acompanhar o caso solicitar um parecer do executivo sobre o assunto.
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