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Japão faz terceira tentativa para frear vazamento de água radioativa no mar
DATA DA PUBLICAÇÃO 03/04/2011 | Internacional
Governo do Japão diz que vazamento em usina pode durar meses
O governo do Japão advertiu neste domingo (3) que pode demorar "vários meses" até que os vazamentos radioativos da usina nuclear de Fukushima - danificada pelo terremoto seguido de tsunami que devastou o país no dia 11 de março - sejam selados e afirmou ser inevitável que a batalha seja "longa", informou a agência local de notícias Kyodo.

O porta-voz do governo, Yukio Edano, disse também que o Executivo estuda aumentar a ajuda às famílias retiradas das imediações da central, onde foi decretada uma área de exclusão com raio de 20 km.

Mais de três semanas depois do grande terremoto que criou a crise nuclear, os operários continuam seus trabalhos dia e noite para controlar quatro dos seis reatores da usina de Fukushima Daiichi. O governo japonês sustenta que a radioatividade detectada até o momento nas imediações da unidade de energia atômica não traz um perigo imediato para a saúde além da área restrita.

Edano explicou que as análises feitas em crianças residentes a uma distância de 20 km a 30 km da central não mostram nenhuma evidência de que tenham sido expostas a níveis excessivos de radioatividade. Segundo a rede japonesa de TV NHK, as análises foram feitas entre 28 e 30 de março em 900 crianças e adolescentes de até 15 anos.

Ontem (2), especialistas da companhia japonesa de energia Tepco - operadora da usina - confirmaram que vazou no mar água com elevado nível de radioatividade procedente do reator 2 da central.

A operadora investiga se há outros vazamentos de água radioativa no oceano Pacífico, depois que nos últimos dias foram detectados níveis de radioatividade muito superiores aos limites legais nas águas litorâneas próximas à usina nuclear de Fukushima.

Caindo, mas ainda em alerta

A AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) informou nesta sexta-feira (1º) que a radiação encontrada no povoado de Iitate - a 40 km da usina de Fukushima - está caindo dia após dia. Mas, apesar disso, a situação no local ainda é muito séria.

O diretor-geral da agência, Yukiya Amano, afirmou que pode "levar mais tempo do que as pessoas pensam" para acabar com a crise e estabilizar a usina, que está vazando material radioativo desde que foi atingida pelo terremoto e o tsunami de 11 de março.

Na última quarta-feira (30), a mesma agência havia alertado que o nível de contaminação excedia o critério para isolar o local.

Cimento

Duas das três maiores bombas de concreto existentes no mudo chegam na próxima semana ao Japão para serem usadas na central nuclear de Fukushima, segundo a porta-voz da filial americana da empresa alemã Putzmeister, Kelly Blickle. A Putzmeister tem experiência em incidentes nucleares, tendo trabalhado no acidente de Chernobyl, em 1986, na Ucrânia.

As máquinas, montadas em caminhões e equipadas com um braço flexível capaz de se elevar a 70 metros para derramar água ou cimento nos reatores, serão enviadas num avião cargueiro Antonov. Esses braços equipados com bombas pesam 80 toneladas e são operados por controle remoto, a uma distância de 2 km.

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Por R7 - Efe
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