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DATA DA PUBLICAÇÃO 16/04/2011 | Educação
Governo de SP pode oferecer nova bolsa a estudantes do ProUni
O Ministério da Educação e a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo estudam a possibilidade de universitários beneficiários do ProUni (Programa Universidade para Todos) ganharem mais uma bolsa atuando, ainda neste ano letivo, como estagiários nas escolas de São Paulo.

O anúncio foi feito ontem pelo ministro da Educação Fernando Haddad (PT), após audiência pública sobre o PNE (Programa Nacional de Educação), na Assembleia Legislativa de São Paulo.

O programa prevê 20 metas para melhorar a educação no país até 2020 e está sendo analisado por uma comissão no Congresso Nacional.

"A ideia foi do secretario [da Educação do Estado de São Paulo, Herman Voorwald] e, como é ótima, aceitei na hora. Os estudantes de licenciatura do Prouni poderão atuar como estagiários nas escolas", disse Haddad.

O ProUni foi criado em 2004 e concede bolsas integrais e parciais a estudantes de curso superior em instituições privadas.

A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) confirmou que a iniciativa partiu do governo do Estado em uma reunião, em meados de março, entre Voorwald e Haddad.

Segundo a secretaria de Educação, "a viabilidade técnica do programa ainda está sendo analisada".

Apesar disso, a pasta já adiantou que, caso a ideia seja implantada, os alunos estagiários devem atuar nos programas "Escola da Família" e "Ler e Escrever".

Criado em 2003, o "Escola da Família" prevê o funcionamento de algumas unidades da rede aos fins de semana. Alguns dos instrutores do programa já são bolsistas de faculdades credenciadas.

Já o "Ler e Escrever", criado em 2007, tem como principal meta a alfabetização de todos os alunos da rede estadual com até oito anos. Nele, alunos de letras e pedagogia auxiliam os professores nas salas de aula do segundo ano do ensino fundamental.

Durante a campanha para a presidência da República, o candidato José Serra [PSDB, ex-governador de São Paulo] chegou a veicular propagandas dizendo que o "Ler e Escrever" colocava dois professores por sala de aula.

Apesar da ideia ter nascido em São Paulo, Haddad disse que a parceria pode ser estendida a outros Estados. "Podemos usar como instrumento embrionário e, dando certo, estabelecer outras parcerias no futuro", disse.

Por Raphael Marchiori - Colaboração para a Folha
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