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DATA DA PUBLICAÇÃO 16/02/2011 | Educação
Governo de SP lança programa de saúde para professores
A Secretaria da Educação de São Paulo lançou nesta terça-feira o programa "SP Educação com Saúde", que deve oferecer assistência médica preventiva a servidores da educação no local de trabalho.

O programa será feito em parceria com o Iamspe (hospital do servidor) e a Casa de Saúde Santa Marcelina, e conta com investimento de R$ 27 milhões.

Cada diretoria de ensino terá uma equipe formada por um médico, dois enfermeiros, um nutricionista, um psicólogo, um fisioterapeuta, um fonoaudiólogo e uma assistente social.

O projeto piloto será implantado nas 13 Diretorias de Ensino da capital, somando 1.058 escolas e beneficiando 65 mil funcionários. Ainda não há previsão de quando o programa chegará às unidades do interior.

Segundo o secretário de Estado da Educação, Herman Voorwald, o objetivo principal é "humanizar a rede" e, como consequência, diminuir o número de afastamentos de servidores.

Reportagem da Folha publicada no ano passado mostrou que, a cada dia, um professor da rede pública pede afastamento por até dois anos. Os motivos mais recorrentes são problemas nas cordas vocais, na coluna e psicológicos.

Segundo o chefe de gabinete da pasta, Fernando Padula, em 2010 houve cerca de 200 mil pedidos de afastamentos no órgão, porém, um servidor pode ter tido mais de uma licença no ano.

Críticas

A presidente da Apeoesp (sindicato dos professores do Estado), Maria Izabel Noronha, disse considerar a iniciativa boa, mas insuficiente para evitar que o professor se licencie porque não ataca a "raiz" dos problemas que o levam a ficar doente.

Na lista das causas, a presidente coloca o estresse vivido pelo professor no seu cotidiano, expostos a violência, e problemas na voz por, lidar com classes numerosas e os "milenares" giz e lousa.

Além disso, ela cita a grande carga horário que o profissional enfrenta diariamente e a má remuneração.

"Como o professor terá uma qualidade de vida com um tíquete [alimentação] de R$ 4. Eu até desafio o governador a comer com R$ 4".

Por Folha Online - São Paulo
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