DATA DA PUBLICAÇÃO 19/11/2010 | Economia
Governo confirma prazos para o leilão do trem-bala
O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, afirmou na última quarta-feira (17) que está mantido o cronograma para a realização do leilão do trem-bala, que fará o trajeto entre Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro. A disputa será realizada no dia 16 de dezembro.
O prazo para a entrega das propostas das empresas ou consórcios interessados em participar do processo de licitação termina daqui a 12 dias e esse prazo também está confirmado, segundo Passos.
- Esse cronograma está mantido. Ninguém está discutindo a data. Temos um processo que está em curso. O governo fixou um plano, um cronograma. Dia 29 de novembro é a data-limite para a entrega das propostas dos grupos ou consórcios interessados. E no dia 16 de dezembro acontecerá o leilão na Bolsa de Valores de São Paulo [Bovespa] para ver quem apresenta a menor tarifa.
O ministro negou que o governo esteja sofrendo forte pressão para alterar o cronograma do leilão.
- Pode ter uma ou outra, mas sistematicamente não.
Na última segunda-feira (16), Passos afirmou que esteve reunido com a presidente eleita, Dilma Rousseff, na Granja do Torto, para tratar de diversos projetos da área de transportes incluídos no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) - entre eles o trem-bala -, mas negou que o encontro tenha sido marcado para discutir alterações no cronograma da obra.
- Eu fui ontem [segunda-feira] à Granja do Torto, me reuni com a presidente eleita e nós tratamos dos projetos do PAC. Por quê? Encerrado o pleito eleitoral, ela retorna agora com os projetos e possivelmente devo estar retornando lá, não tem data fixada ainda, para fazer uma exposição mais detalhada de todos os projetos, para que ela tenha clareza do desenvolvimento, o andamento de tantos projetos que estamos tocando, que são muitos.
Segundo o ministro, além do trem-bala, foram abordados outros projetos, a exemplo de duplicação e recuperação de rodovias, construção de novas ferrovias e o marco regulatório do setor ferroviário.
- Temos que atualizá-la, mostrar o quanto nós avançamos em termos de discussão, em que ponto nós chegamos no marco regulatório.
Ferroanel
Outro assunto, segundo o ministro, que esteve na pauta de reuniões com a presidente eleita, de forma breve, foi o Ferroanel de São Paulo. A previsão, segundo Passos, é que até a metade de 2011 o projeto esteja bem adiantado, com relatórios que estabeleçam as diretrizes do que precisa ser feito. O cronograma inicial do PAC era que o projeto estivesse concluído no fim de 2011.
Esse "atraso" é decorrente da discussão de se fazer um "mergulhão" (túnel ferroviário subterrâneo) na região central de São Paulo ou utilizar outra solução, segundo Passos.
- Durante muito tempo, não se tinha uma ideia uniforme a respeito disso. Depois chegou-se à conclusão de que um pequeno mergulhão não ia resolver.
Na visão do ministro, as mudanças são necessárias, mas requer um debate aprofundado sobre o tema.
- É muito mais razoável você discutir profundamente, fazer uma solução articulada, que seja reconhecida pelo governo federal, pelo governo do Estado de São Paulo, pelos empresários que operam ali na região. É muito mais razoável fazer isso do que ficar com ideia fixa em relação a um prazo originalmente previsto e não fazer o melhor. Eu prefiro fazer a coisa da forma mais correta. E nós vamos fazer.
O prazo para a entrega das propostas das empresas ou consórcios interessados em participar do processo de licitação termina daqui a 12 dias e esse prazo também está confirmado, segundo Passos.
- Esse cronograma está mantido. Ninguém está discutindo a data. Temos um processo que está em curso. O governo fixou um plano, um cronograma. Dia 29 de novembro é a data-limite para a entrega das propostas dos grupos ou consórcios interessados. E no dia 16 de dezembro acontecerá o leilão na Bolsa de Valores de São Paulo [Bovespa] para ver quem apresenta a menor tarifa.
O ministro negou que o governo esteja sofrendo forte pressão para alterar o cronograma do leilão.
- Pode ter uma ou outra, mas sistematicamente não.
Na última segunda-feira (16), Passos afirmou que esteve reunido com a presidente eleita, Dilma Rousseff, na Granja do Torto, para tratar de diversos projetos da área de transportes incluídos no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) - entre eles o trem-bala -, mas negou que o encontro tenha sido marcado para discutir alterações no cronograma da obra.
- Eu fui ontem [segunda-feira] à Granja do Torto, me reuni com a presidente eleita e nós tratamos dos projetos do PAC. Por quê? Encerrado o pleito eleitoral, ela retorna agora com os projetos e possivelmente devo estar retornando lá, não tem data fixada ainda, para fazer uma exposição mais detalhada de todos os projetos, para que ela tenha clareza do desenvolvimento, o andamento de tantos projetos que estamos tocando, que são muitos.
Segundo o ministro, além do trem-bala, foram abordados outros projetos, a exemplo de duplicação e recuperação de rodovias, construção de novas ferrovias e o marco regulatório do setor ferroviário.
- Temos que atualizá-la, mostrar o quanto nós avançamos em termos de discussão, em que ponto nós chegamos no marco regulatório.
Ferroanel
Outro assunto, segundo o ministro, que esteve na pauta de reuniões com a presidente eleita, de forma breve, foi o Ferroanel de São Paulo. A previsão, segundo Passos, é que até a metade de 2011 o projeto esteja bem adiantado, com relatórios que estabeleçam as diretrizes do que precisa ser feito. O cronograma inicial do PAC era que o projeto estivesse concluído no fim de 2011.
Esse "atraso" é decorrente da discussão de se fazer um "mergulhão" (túnel ferroviário subterrâneo) na região central de São Paulo ou utilizar outra solução, segundo Passos.
- Durante muito tempo, não se tinha uma ideia uniforme a respeito disso. Depois chegou-se à conclusão de que um pequeno mergulhão não ia resolver.
Na visão do ministro, as mudanças são necessárias, mas requer um debate aprofundado sobre o tema.
- É muito mais razoável você discutir profundamente, fazer uma solução articulada, que seja reconhecida pelo governo federal, pelo governo do Estado de São Paulo, pelos empresários que operam ali na região. É muito mais razoável fazer isso do que ficar com ideia fixa em relação a um prazo originalmente previsto e não fazer o melhor. Eu prefiro fazer a coisa da forma mais correta. E nós vamos fazer.
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