DATA DA PUBLICAÇÃO 02/06/2010 | Cidade
Governista pede a cabeça de Cassimiro em Mauá
Se dentro da prefeitura de Mauá o secretário de Governo, José Luiz Cassimiro (PT), goza de prestígio quase inquestionável do prefeito Oswaldo Dias (PT), o mesmo não pode se aplicar à sua reputação dentro da Câmara Municipal. Durante a sessão desta terça-feira (1º), o governista Edgard Grecco (PDT) não poupou críticas ao braço-direito de Dias na administração mauaense.
“Acho muito complicado quando centralizamos toda a administração de uma cidade em apenas um secretário de Governo. Será que isso não pode ser perigoso? Será que não há aliados do prefeito Oswaldo Dias capazes de conduzir certos setores da prefeitura? É o momento de fazer uma reflexão do mandato, e alguns amigos poderiam fazer também”, desabafou o pedetista, durante seu discurso na tribuna.
Grecco, que se disse “descontente” com Cassimiro, alegou que o todo-poderoso da prefeitura mauaense não tem se esforçado em atender pedidos dos vereadores, inclusive os que fazem sustentação à gestão Dias. “Eu pedi, por exemplo, a situação de uma área do INSS porque o (deputado federal) Paulinho da Força (PDT) me pediu. E toda vez que me encontro com o Paulinho, ele me cobra. Será demais fazer isso para um vereador?”, contesta.
A reportagem tentou conversar com Cassimiro, que não retornou às ligações até o fechamento desta edição.
Má relação - Não é de hoje que os vereadores questionam a atuação de Cassimiro. Com fama de truculento, o petista angariou desafetos, principalmente entre os governistas. Os parlamentares Roberto Rivelino Ferraz, o Professor Betinho (PSDC), e Ivann Gomes, o Batoré (PP), já reclamaram publicamente do secretário mais poderoso da prefeitura.
Porém, nenhuma queixa pareceu abalar a relação entre Cassimiro e Dias. No ano passado, quando a pressão sobre o secretário de Governo chegou ao seu pico, o prefeito ratificou a permanência de seu braço-direito. “Todos os projetos importantes foram aprovados, não foram? Então não há motivo para eu tirar o Cassimiro de ação. Na minha outra gestão foi a mesma coisa. Reclamaram dele, mas os projetos foram aprovados”, justificou Dias.
“Acho muito complicado quando centralizamos toda a administração de uma cidade em apenas um secretário de Governo. Será que isso não pode ser perigoso? Será que não há aliados do prefeito Oswaldo Dias capazes de conduzir certos setores da prefeitura? É o momento de fazer uma reflexão do mandato, e alguns amigos poderiam fazer também”, desabafou o pedetista, durante seu discurso na tribuna.
Grecco, que se disse “descontente” com Cassimiro, alegou que o todo-poderoso da prefeitura mauaense não tem se esforçado em atender pedidos dos vereadores, inclusive os que fazem sustentação à gestão Dias. “Eu pedi, por exemplo, a situação de uma área do INSS porque o (deputado federal) Paulinho da Força (PDT) me pediu. E toda vez que me encontro com o Paulinho, ele me cobra. Será demais fazer isso para um vereador?”, contesta.
A reportagem tentou conversar com Cassimiro, que não retornou às ligações até o fechamento desta edição.
Má relação - Não é de hoje que os vereadores questionam a atuação de Cassimiro. Com fama de truculento, o petista angariou desafetos, principalmente entre os governistas. Os parlamentares Roberto Rivelino Ferraz, o Professor Betinho (PSDC), e Ivann Gomes, o Batoré (PP), já reclamaram publicamente do secretário mais poderoso da prefeitura.
Porém, nenhuma queixa pareceu abalar a relação entre Cassimiro e Dias. No ano passado, quando a pressão sobre o secretário de Governo chegou ao seu pico, o prefeito ratificou a permanência de seu braço-direito. “Todos os projetos importantes foram aprovados, não foram? Então não há motivo para eu tirar o Cassimiro de ação. Na minha outra gestão foi a mesma coisa. Reclamaram dele, mas os projetos foram aprovados”, justificou Dias.
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