DATA DA PUBLICAÇÃO 07/09/2008 | Política
Governador José Serra pára São Bernardo e Diadema
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), reforçou ontem, durante o primeiro ato de apoio às candidaturas tucanas no Grande ABC, o compromisso de trabalhar alinhado aos deputados estaduais e prefeituráveis Orlando Morando (São Bernardo) e José Augusto da Silva Ramos (Diadema). "O trabalho é sério e não assunto de comício", discursou a liderança tucana nas duas cidades onde as disputas estão polarizadas entre PT e PSDB.
Ao lado do chefe do Executivo são-bernardense, William Dib (PSB), e do pleiteante ao Paço, Serra realizou caminhada na Avenida Marechal Deodoro e praticamente parou o principal corredor comercial do município para cumprimentar os eleitores . Mas foi na Praça Matriz, palco das manifestações sindicalistas promovidas pelo PT, que o tucano reafirmou dar "força total" às propostas de Morando.
Compromisso - Principal bandeira do candidato, a construção de um hospital estadual foi classificada por Serra como uma iniciativa plenamente possível de ser efetivada. "Conte com meu apoio. Não será favor, porque o dever do Estado é servir. Sou um servidor público e não estou no governo para comemorar as delícias do poder."
O governador também avalizou o plano habitacional de Morando, que prevê a construção de 5.000 moradias por meio da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano). "Eu topo. O mais complicado é ter o terreno, mas se a Prefeitura entrar com as áreas eu faço as moradias", garantiu Serra, ao enfatizar que trará à cidade os projetos paulistas AMA (Assistência Médica Ambulatorial) e monitoramento por câmeras, assim como prometeu em Diadema.
Embora tenha afirmado não governar partidariamente, Serra foi taxativo ao pedir aos militantes voto ao companheiro de partido. "Não governo de acordo com coloração partidária, mas estou convencido de que Orlando representa a melhor opção porque é preparado, tem espírito de luta, coragem e bom programa."
Morando retribuiu os elogios no mesmo tom e falou que a presença do governador dará novo gás à campanha. "A vinda do governador traz prestígio e compromisso futuro com nosso governo. Vai alavancar a nossa candidatura."
Paternidade - Em Diadema, não foi diferente. O governador, que chegou 35 minutos atrasado do horário agendado pela coordenação da campanha no bairro Eldorado, reafirmou compromissos com José Augusto. Entre eles, a ampliação da ETE (Escola Técnica Estadual); canalização do Córrego Taboão, divisa com Diadema, e a aprovação da Lei Específica da Billings. "Em 2009, inauguraremos a Fatec na cidade, que é do governo do Estado", reforçou o governador, como espécie de lembrete ao adversário, o governista Mário Reali (PT), que reivindica a paternidade da vinda da unidade tecnológica para a cidade.
Relâmpago - Em seu comício relâmpago, em cima do caminhão de som, Serra lembrou que José Augusto foi subprefeito na Capela do Socorro, quando foi prefeito de São Paulo. "É um homem com qualidade administrativa e sensibilidade popular", disse.
A caminhada de Serra, ao lado do deputado, complicou o trânsito na Avenida Nossa Senhora dos Navegantes, sentido bairro-Centro. O ponto de concentração foi em frente ao Centro Cultural Eldorado, equipamento municipal, inaugurado em julho. Questionado sobre a coincidência, José Augusto lascou: "O espaço é público".
Ao lado do chefe do Executivo são-bernardense, William Dib (PSB), e do pleiteante ao Paço, Serra realizou caminhada na Avenida Marechal Deodoro e praticamente parou o principal corredor comercial do município para cumprimentar os eleitores . Mas foi na Praça Matriz, palco das manifestações sindicalistas promovidas pelo PT, que o tucano reafirmou dar "força total" às propostas de Morando.
Compromisso - Principal bandeira do candidato, a construção de um hospital estadual foi classificada por Serra como uma iniciativa plenamente possível de ser efetivada. "Conte com meu apoio. Não será favor, porque o dever do Estado é servir. Sou um servidor público e não estou no governo para comemorar as delícias do poder."
O governador também avalizou o plano habitacional de Morando, que prevê a construção de 5.000 moradias por meio da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano). "Eu topo. O mais complicado é ter o terreno, mas se a Prefeitura entrar com as áreas eu faço as moradias", garantiu Serra, ao enfatizar que trará à cidade os projetos paulistas AMA (Assistência Médica Ambulatorial) e monitoramento por câmeras, assim como prometeu em Diadema.
Embora tenha afirmado não governar partidariamente, Serra foi taxativo ao pedir aos militantes voto ao companheiro de partido. "Não governo de acordo com coloração partidária, mas estou convencido de que Orlando representa a melhor opção porque é preparado, tem espírito de luta, coragem e bom programa."
Morando retribuiu os elogios no mesmo tom e falou que a presença do governador dará novo gás à campanha. "A vinda do governador traz prestígio e compromisso futuro com nosso governo. Vai alavancar a nossa candidatura."
Paternidade - Em Diadema, não foi diferente. O governador, que chegou 35 minutos atrasado do horário agendado pela coordenação da campanha no bairro Eldorado, reafirmou compromissos com José Augusto. Entre eles, a ampliação da ETE (Escola Técnica Estadual); canalização do Córrego Taboão, divisa com Diadema, e a aprovação da Lei Específica da Billings. "Em 2009, inauguraremos a Fatec na cidade, que é do governo do Estado", reforçou o governador, como espécie de lembrete ao adversário, o governista Mário Reali (PT), que reivindica a paternidade da vinda da unidade tecnológica para a cidade.
Relâmpago - Em seu comício relâmpago, em cima do caminhão de som, Serra lembrou que José Augusto foi subprefeito na Capela do Socorro, quando foi prefeito de São Paulo. "É um homem com qualidade administrativa e sensibilidade popular", disse.
A caminhada de Serra, ao lado do deputado, complicou o trânsito na Avenida Nossa Senhora dos Navegantes, sentido bairro-Centro. O ponto de concentração foi em frente ao Centro Cultural Eldorado, equipamento municipal, inaugurado em julho. Questionado sobre a coincidência, José Augusto lascou: "O espaço é público".
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