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DATA DA PUBLICAÇÃO 13/07/2016 | Informática
Google e Facebook têm mais dados que EUA, diz fundador do WikiLeaks
Assange diz 'capitalismo de vigilância' é novo modelo de negócio mundial.

Para ele, 'quantidade de espionagem pode aumentar'.


O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, afirmou nesta quarta-feira (13) que o novo modelo de negócio mundial é o "capitalismo de vigilância" e que empresas de tecnologia, como o Google e o Facebook, recebem mais informações do que a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês).

Ainda abrigado na embaixada do Equador em Londres, onde está asilado desde 2012, Assange afirmou, em uma videoconferência, que, como a NSA acaba vigiando as empresas, a agência "se inteira igualmente" de todas as informações que elas recebem.

O ativista australiano participou do seminário internacional "Liberdade de Expressão, Direito à Comunicação Universal e Imprensa Plural para as Democracias do Mundo", que foi realizado em Santiago, parte da celebração dos 60 anos do Colégio de Jornalismo do Chile.

Assange também fez críticas ao Tratado Transpacífico (TPP, na sigla em inglês), uma aliança que busca reduzir as barreiras comerciais e que estabelece padrões comuns para os 12 países-membros, entre eles o Chile. "O TPP, o TISA e o TTIP são um triângulo que procura criar um bloco econômico para excluir a China e é uma resposta aos Brics [Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul]."

Sobre as pressões que recebeu após os diálogos diplomáticos sigilosos vazados pelo Wikileaks, Assange afirmou que não haverá uma reforma nos EUA para deter a vigilância em massa, mas que esse deveria ser um tema de interesse mundial.

"A quantidade de espionagem pode aumentar. O modelo de negócio é o capitalismo de vigilância", afirmou o fundador do Wikileaks, afirmando que essa espionagem é feita pelo próprio Google, com informações extraídas, por exemplo, do Gmail.

"Por exemplo, o Google está tentando dominar o transporte. Por que? Porque tem uma vantagem comparativa de mapas e imagens de satélites das ruas, pessoas com celulares sendo monitoradas pelo Google Search (mecanismo de busca)", explicou o ativista. Assange afirmou que isso pode ser exemplificado pelos acordos entre o Google e empresas militares que seguem a mesma lógica de rastreamento de informações.

Por G1 - Efe
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