DATA DA PUBLICAÇÃO 06/09/2007 | Geral
Google ajudará a investigar Orkut
Depois de uma longa queda-de-braço com a Justiça, o Google Brasil deu quarta-feira os primeiros sinais de que pretende colaborar mais na investigação das denúncias de crimes cometidos em sua comunidade de relacionamentos virtuais, o Orkut, com 20 milhões de usuários.
Braço da maior empresa virtual do mundo, o Google Brasil anunciou, quarta-feira, que será o procurador oficial de sua matriz, o Google Inc, com sede nos Estados Unidos. Até então, essa função era delegada a um escritório de advocacia que fazia a ponte entre a Justiça brasileira e a matriz americana.
Vitória - A decisão foi considerada como uma vitória por organizações que combatem crimes na internet.
A nova posição da empresa agiliza os processos, mas não significa que o Google Brasil irá responder diretamente pelas disputas judiciais. “Os processos continuam a ser encaminhados para a matriz”, diz Alexandre Hohagen, diretor do Google Brasil.
O que isso muda? “Juridicamente, não altera nada”, diz Renato Opice Blum, advogado especializado em Direito Virtual. “Mas, na prática, sinaliza desburocratização. As dúvidas e os problemas podem ser respondidos mais rapidamente, com apenas um e-mail entre a filial e a matriz.”
A SaferNet, ONG que combate a pedofilia na internet, também vê o anúncio com bons olhos. “Durante dois anos, nunca consegui uma reunião com os diretores do Google Brasil”, diz Thiago Tavares, presidente-fundador da SaferNet. “A empresa sempre se esquivou de assumir suas responsabilidades jurídicas no País. Agora parece que será diferente.”
Denúncias - A mudança de posição da empresa tem a ver com a pressão provocada pelo acúmulo de denúncias. Só na cidade de São Paulo são 233 pedidos do Ministério Públicos Federal para a quebra do sigilo de usuários que cometeram crime de pedofilia e de racismo.
Braço da maior empresa virtual do mundo, o Google Brasil anunciou, quarta-feira, que será o procurador oficial de sua matriz, o Google Inc, com sede nos Estados Unidos. Até então, essa função era delegada a um escritório de advocacia que fazia a ponte entre a Justiça brasileira e a matriz americana.
Vitória - A decisão foi considerada como uma vitória por organizações que combatem crimes na internet.
A nova posição da empresa agiliza os processos, mas não significa que o Google Brasil irá responder diretamente pelas disputas judiciais. “Os processos continuam a ser encaminhados para a matriz”, diz Alexandre Hohagen, diretor do Google Brasil.
O que isso muda? “Juridicamente, não altera nada”, diz Renato Opice Blum, advogado especializado em Direito Virtual. “Mas, na prática, sinaliza desburocratização. As dúvidas e os problemas podem ser respondidos mais rapidamente, com apenas um e-mail entre a filial e a matriz.”
A SaferNet, ONG que combate a pedofilia na internet, também vê o anúncio com bons olhos. “Durante dois anos, nunca consegui uma reunião com os diretores do Google Brasil”, diz Thiago Tavares, presidente-fundador da SaferNet. “A empresa sempre se esquivou de assumir suas responsabilidades jurídicas no País. Agora parece que será diferente.”
Denúncias - A mudança de posição da empresa tem a ver com a pressão provocada pelo acúmulo de denúncias. Só na cidade de São Paulo são 233 pedidos do Ministério Públicos Federal para a quebra do sigilo de usuários que cometeram crime de pedofilia e de racismo.
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