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DATA DA PUBLICAÇÃO 14/04/2008 | Cidade
Golpista se apresenta em Mauá e admite fraude
Alexandre José da Silva, o golpista que vendeu ao Diário, por R$ 500, um diploma falso do Ensino Médio da Escola Estadual Olavo Hansen, de Mauá, se apresentou sexta-feira à polícia do município. Indiciado por falsificação de documentos públicos, ele prestou depoimento pela manhã – que durou cerca de uma hora e meia – e agora responderá ao inquérito em liberdade.

Segundo o delegado titular de Mauá, José Rosa Incerpi, ele confessou que cometeu a fraude. “O Alexandre admitiu que vendeu o documento falso e disse que agora vai colaborar com as investigações.”

O delegado disse que, pelo menos por enquanto, não pedirá a prisão temporária de Alexandre, que vinha sendo procurado pelos investigadores desde segunda-feira. “Só faremos isso se comprovarmos que ele realmente faz parte de uma quadrilha organizada que falsifica documentos.”

Diferentemente do que afirmou à reportagem durante a negociação do documento falso, Alexandre negou que fizesse parte de uma ‘máfia’. No depoimento, ele revelou que essa foi a primeira vez que realizou o esquema ilegal. “Ele falou que, após receber o telefonema, viu uma forma de ganhar dinheiro fácil. Então, localizou um amigo, no Centro de Mauá, que ele sabia que fazia este tipo de fraude”, falou Incerpi. “O Alexandre contou que pensou em desistir do negócio, mas como já tinha planejado a entrega, foi até o fim.”

O advogado que acompanhou Alexandre na delegacia, Agnaldo de Cassio Moreira, disse que após a publicação da reportagem, ele entrou em desespero e ficou perambulando pelas ruas de Mauá até decidir procurar um defensor. No depoimento, Alexandre negou que seja professor de história. “Ele inventou tudo isso para poder impressionar e concretizar a venda do documento”, afirmou Moreira.

Diploma original – O diretor da Olavo Hansen, Marcelo Rivelino Gimenes Lobo, também prestou depoimento e forneceu cópia do documento que tinha a numeração usada por Alexandre no diploma falso. “O certificado verdadeiro foi feito em 2005, com máquina de escrever. Mas o diretor afirmou que o falso tem as mesmas características de um certificado feito atualmente”, disse o delegado.

Por Sérgio Vieira e Célia Maria Pernica - Diário do Grande ABC
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