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DATA DA PUBLICAÇÃO 29/10/2009 | Cidade
Golpe imobiliário lesa 471 pessoas em Mauá
Investigação policial aponta que 471 pessoas em Mauá foram vítimas de possível golpe imobiliário aplicado dentro da Secretaria de Habitação entre junho de 2006 e outubro de 2008 na gestão de Leonel Damo. A polícia estima que o número de pessoas lesadas pode ser ainda maior.

Dentro do suposto esquema, o ex-secretário da Pasta, Altivo Ovando Júnior, é apontado pelas testemunhas como ‘coordenador'' e é investigado pela polícia por crime de estelionato. O inquérito policial aponta que o grupo pode ter lucrado cerca de R$ 259 mil com o esquema.

Cada vítima afirma ter pago R$ 550 ao ex-secretário para inscrever-se em um programa de habitação popular que nunca saiu do papel. O valor seria o suficiente para pagar a pesquisa cadastral (R$ 50) e o restante quitaria a documentação necessária para dar início ao financiamento de casas populares. Mais de 100 pessoas lesadas já procuraram a polícia, que ainda investiga o destino dado ao dinheiro das vítimas.

Segundo funcionários da Prefeitura, o atual secretário de Habitação, Sergio Afonso dos Santos, entregou à polícia parte da documentação, que se refere ao esquema. A papelada foi encontrada dentro de caixas ‘largadas'' pela administração de Leonel Damo na sede da Pasta. A Prefeitura ainda analisa cerca de 12 caixas com documentação sobre o caso.

A investigação aponta que a Cobansa Cia Hipotecária, investigada no processo, recebeu do Executivo cerca de R$ 2,5 milhões para fazer a captação de recursos federais. Como a contrapartida municipal foi paga, a administração do prefeito de Mauá, Oswaldo Dias (PT), deve exigir a entrega de 180 moradias. Não há qualquer menção sobre se parte das vítimas será contemplada.

Golpe - Segundo vítimas, Altivo participava de reuniões de sindicatos para discursar sobre o programa. O ex-secretário afirmava que o projeto não tinha divulgação, pois tratavam-se das últimas unidades iniciadas pelo poder público. Em algumas ocasiões, o ex-prefeito Leonel Damo também teria indicado o projeto a trabalhadores do setor ferroviário da cidade.

Após a divulgação, os interessados cadastravam-se no programa por meio de duas empresas que prestavam serviço dentro da Secretaria de Habitação: GN Max e Minelli, também investigadas por estelionato. Apesar de trabalhar diretamente na Pasta, nenhuma delas tem ou teve qualquer contrato com a Prefeitura de Mauá.

Com os depoimentos, a polícia chegou ao nome de outras duas empresas: Sextatante e Etã Bezaleel, que também serão investigadas.

Por Paula Cabrera - Diário do Grande ABC
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