DATA DA PUBLICAÇÃO 15/10/2013 | Veículos
Gol GT e os acidentes: a história de como Leonardo perdeu seu amado
Batidas deixaram dono sem dinheiro e sem opção de consertar veículo.
Novo dono prometeu buscar leitor no aeroporto com o carro recuperado.
Carros, amigos e acidentes se misturam nas histórias que Leonardo Martins Costa viveu na última década no Rio de Janeiro. A relação com seu amado veículo, o Gol GT, foi interrompida por seguidas batidas, mas o destino acabou trazendo outro veículo para o coração do leitor.
Tudo começou na faculdade. Natural de Brasília, Leonardo mudou-se para a capital fluminense para estudar Engenharia Mecânica. Não tardou para que começasse a trabalhar e adquirir seu primeiro carro. Ainda no 4º período, ele queria uma solução para seu trajeto diário que passava pelos bairros de Botafogo, Piedade e Rio Comprido.
"Mas queria um carro com um bom custo-benefício. Que fosse bom de dirigir, mas ao mesmo tempo barato para se manter", conta.
O responsável por achar o Gol GT 1.8 vermelho royal a álcool, ano 1984, foi um amigo. "Eu falava pra ele que queria um carro, mas eu não sabia qual. Um belo dia ele chega com um jornal marcado com 4 modelos Gol GT usados e disse para eu ver como estavam".
Comprado o carro, em 2001, a paixão foi instantânea. Nos 10 anos em o carro, o leitor diz que o Gol sempre se mostrou um ótimo veículo e, ao mesmo tempo, fácil de se manter.
Mas as dificuldades começaram a surgir. Os quase 30 anos de vida do Gol GT exigiram que Leonardo o encostasse por um tempo para reformá-lo e adquirisse, em 2010, um novo veículo. O escolhido foi um Opala Diplomata preto, ano 1991, de um grande amigo de Leonardo, que foi padrinho de casamento do engenheiro mecânico com sua mulher, Gisele.
"Esse mesmo carro foi o que levou minha mulher na igreja no dia do nosso casamento. Também temos uma história forte com ele", diz empolgado.
Com dois carros tão chegados, o destino não poderia ter sido mais cruel com Leonardo. Apenas quatro meses depois da compra, ele bateu o Opala e teve que retirar o Gol GT do merecido descanso. Meses depois, um taxista bateu de frente em Leonardo a bordo do GT em um cruzamento.
"Não tinha dinheiro nem seguro para repará-lo, tive que pedir dinheiro emprestado para o meu pai. Quando fiz o orçamento tive que escolher consertar o Opala, que encontrava-se em melhor estado que o Gol", lamenta.
Leonardo guardou o GT na garagem e colocou as peças dentro. Não suportando ver aquele antigo companheiro em tal estado resolveu vender o amado para um conhecido de seu irmão, também de Brasília.
"A pessoa que o comprou me garantiu que iria restaurá-lo e pedi a ele que se um dia ele fosse vender o carro que fosse pra mim".
"Hoje, eu e o atual dono do Gol somos bons amigos. Eu devo ir para Brasília passar o Natal com meus parentes e ele prometeu ir me buscar no aeroporto com o meu GT restaurado. Meu coração que se cuide e o meu amigo também, pois acho que vou voltar pro Rio dirigindo e não de avião!"
Novo dono prometeu buscar leitor no aeroporto com o carro recuperado.
Carros, amigos e acidentes se misturam nas histórias que Leonardo Martins Costa viveu na última década no Rio de Janeiro. A relação com seu amado veículo, o Gol GT, foi interrompida por seguidas batidas, mas o destino acabou trazendo outro veículo para o coração do leitor.
Tudo começou na faculdade. Natural de Brasília, Leonardo mudou-se para a capital fluminense para estudar Engenharia Mecânica. Não tardou para que começasse a trabalhar e adquirir seu primeiro carro. Ainda no 4º período, ele queria uma solução para seu trajeto diário que passava pelos bairros de Botafogo, Piedade e Rio Comprido.
"Mas queria um carro com um bom custo-benefício. Que fosse bom de dirigir, mas ao mesmo tempo barato para se manter", conta.
O responsável por achar o Gol GT 1.8 vermelho royal a álcool, ano 1984, foi um amigo. "Eu falava pra ele que queria um carro, mas eu não sabia qual. Um belo dia ele chega com um jornal marcado com 4 modelos Gol GT usados e disse para eu ver como estavam".
Comprado o carro, em 2001, a paixão foi instantânea. Nos 10 anos em o carro, o leitor diz que o Gol sempre se mostrou um ótimo veículo e, ao mesmo tempo, fácil de se manter.
Mas as dificuldades começaram a surgir. Os quase 30 anos de vida do Gol GT exigiram que Leonardo o encostasse por um tempo para reformá-lo e adquirisse, em 2010, um novo veículo. O escolhido foi um Opala Diplomata preto, ano 1991, de um grande amigo de Leonardo, que foi padrinho de casamento do engenheiro mecânico com sua mulher, Gisele.
"Esse mesmo carro foi o que levou minha mulher na igreja no dia do nosso casamento. Também temos uma história forte com ele", diz empolgado.
Com dois carros tão chegados, o destino não poderia ter sido mais cruel com Leonardo. Apenas quatro meses depois da compra, ele bateu o Opala e teve que retirar o Gol GT do merecido descanso. Meses depois, um taxista bateu de frente em Leonardo a bordo do GT em um cruzamento.
"Não tinha dinheiro nem seguro para repará-lo, tive que pedir dinheiro emprestado para o meu pai. Quando fiz o orçamento tive que escolher consertar o Opala, que encontrava-se em melhor estado que o Gol", lamenta.
Leonardo guardou o GT na garagem e colocou as peças dentro. Não suportando ver aquele antigo companheiro em tal estado resolveu vender o amado para um conhecido de seu irmão, também de Brasília.
"A pessoa que o comprou me garantiu que iria restaurá-lo e pedi a ele que se um dia ele fosse vender o carro que fosse pra mim".
"Hoje, eu e o atual dono do Gol somos bons amigos. Eu devo ir para Brasília passar o Natal com meus parentes e ele prometeu ir me buscar no aeroporto com o meu GT restaurado. Meu coração que se cuide e o meu amigo também, pois acho que vou voltar pro Rio dirigindo e não de avião!"
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