DATA DA PUBLICAÇÃO 25/01/2013 | Veículos
GM e Peugeot Citroën criarão juntas Zafira e C3 Picasso para Europa
Executivos das empresas detalharam carros a serem feitos pela aliança.
As montadoras juntaram forças em fevereiro de 2011, para cortar custos.
A General Motors e a PSA Peugeot Citroën anunciaram nesta quinta-feira (24) os planos para desenvolverem juntas uma nova linha de carros compactos e minivans. Plataformas de carros da Peugeot servirão para desenvolver os sucessores de Corsa, Meriva e Zafira europeias, vendidas lá sob a marca da Opel Vauxhall, subsidiária da GM.
Em contrapartida, a GM, em seu centro de engenharia em Ruesselsheim, na Alemanha, vai desenvolver o sucessor do Citroën C3 Picasso e do SUV Peugeot 2008.
Aliadas desde fevereiro do ano passado, as empresas ainda não decidiram onde vão produzir os modelos, mas espera lançá-los no mercado europeu a partir de 2016.
Os detalhes foram revelados pelo vice-presidente da GM Steve Girsky e o CEO da Peugeot, Philippe Varin, em uma entrevista coletiva em Bruxelas. "Pelo que vejo hoje não é qualquer impacto negativo nessa aliança para nenhum dos lados", disse Varin, quando perguntado sobre possível cortes de vagas.
"Esses produtos irão para o mercado em 206, então ainda é prematuro tomar qualquer decisão em relação à produção", completou Girsky. "Vamos cuidar disso quando for a hora."
Crise europeia
Tanto a Peugeot quando a Opel estão lutando com o excesso de produção diante de um mercado europeu em crise. Em 2012, demanda por automóveis no continente foi a menor em 17 anos e continua caindo. A Peugeot já anunciou o corte de 10 mil postos de trabalho. E a Opel estuda o fechamento de uma fábrica em Bochum, na Alemanha, para amenizar as perdas que deverão ter somado entre 1,5 bilhão e 1,8 bilhão na Europa em 2012.
Em julho passado, a Peugeot previa que a aliança com a GM resultaria numa economia de 350 milhões de euros em custos de produção até 2015. A parceria foi anunciada há quase 1 ano e, por meio dela, a GM passou a ter 7% de participação na PSA. A associação formou a maior compradora do mundo, com volumes anuais de compras de, pelo menos, US$ 125 bilhões.
Em março de 2012, o G1 apurou que há planos de as marcas desenvolverem um carro compacto no Brasil. Dos modelos citados nesta quinta-feira para serem feitos até 2016, para o mercado europeu, nenhum dos Opel é vendido no Brasil, apesar de o portfólio da marca Chevrolet ter tido, até pouco tempo, carros com o mesmo nome, mas que eram diferentes dos europeus ou, pelo menos, de gerações mais antigas. Era o caso de Zafira e Meriva, que recentemente foram substituídas pelo Spin, e do Corsa, que aqui deu lugar ao hatch Onix.
Em relação aos carros da Peugeot, o C3 Picasso é vendido no país, produzido em Porto Real. O 2008 ainda não foi lançado: sua primeira geração deverá ser apresentada mundialmente no próximo Salão de Genebra, em março.
O uso de uma mesma plataforma para veículos de diferentes marcas não é novidade no grupo PSA. Os modelos Peugeot 107 e Citroën C1, por exemplo, utilizam a mesma plataforma do Toyota Aygo, resultado também de uma parceria entre as montadoras. Na época do anúncio, PSA e a GM informaram que nenhuma marca será criada e que as vendas de cada montadora serão mantidas separadamente, inclusive, concorrendo entre si.
As montadoras juntaram forças em fevereiro de 2011, para cortar custos.
A General Motors e a PSA Peugeot Citroën anunciaram nesta quinta-feira (24) os planos para desenvolverem juntas uma nova linha de carros compactos e minivans. Plataformas de carros da Peugeot servirão para desenvolver os sucessores de Corsa, Meriva e Zafira europeias, vendidas lá sob a marca da Opel Vauxhall, subsidiária da GM.
Em contrapartida, a GM, em seu centro de engenharia em Ruesselsheim, na Alemanha, vai desenvolver o sucessor do Citroën C3 Picasso e do SUV Peugeot 2008.
Aliadas desde fevereiro do ano passado, as empresas ainda não decidiram onde vão produzir os modelos, mas espera lançá-los no mercado europeu a partir de 2016.
Os detalhes foram revelados pelo vice-presidente da GM Steve Girsky e o CEO da Peugeot, Philippe Varin, em uma entrevista coletiva em Bruxelas. "Pelo que vejo hoje não é qualquer impacto negativo nessa aliança para nenhum dos lados", disse Varin, quando perguntado sobre possível cortes de vagas.
"Esses produtos irão para o mercado em 206, então ainda é prematuro tomar qualquer decisão em relação à produção", completou Girsky. "Vamos cuidar disso quando for a hora."
Crise europeia
Tanto a Peugeot quando a Opel estão lutando com o excesso de produção diante de um mercado europeu em crise. Em 2012, demanda por automóveis no continente foi a menor em 17 anos e continua caindo. A Peugeot já anunciou o corte de 10 mil postos de trabalho. E a Opel estuda o fechamento de uma fábrica em Bochum, na Alemanha, para amenizar as perdas que deverão ter somado entre 1,5 bilhão e 1,8 bilhão na Europa em 2012.
Em julho passado, a Peugeot previa que a aliança com a GM resultaria numa economia de 350 milhões de euros em custos de produção até 2015. A parceria foi anunciada há quase 1 ano e, por meio dela, a GM passou a ter 7% de participação na PSA. A associação formou a maior compradora do mundo, com volumes anuais de compras de, pelo menos, US$ 125 bilhões.
Em março de 2012, o G1 apurou que há planos de as marcas desenvolverem um carro compacto no Brasil. Dos modelos citados nesta quinta-feira para serem feitos até 2016, para o mercado europeu, nenhum dos Opel é vendido no Brasil, apesar de o portfólio da marca Chevrolet ter tido, até pouco tempo, carros com o mesmo nome, mas que eram diferentes dos europeus ou, pelo menos, de gerações mais antigas. Era o caso de Zafira e Meriva, que recentemente foram substituídas pelo Spin, e do Corsa, que aqui deu lugar ao hatch Onix.
Em relação aos carros da Peugeot, o C3 Picasso é vendido no país, produzido em Porto Real. O 2008 ainda não foi lançado: sua primeira geração deverá ser apresentada mundialmente no próximo Salão de Genebra, em março.
O uso de uma mesma plataforma para veículos de diferentes marcas não é novidade no grupo PSA. Os modelos Peugeot 107 e Citroën C1, por exemplo, utilizam a mesma plataforma do Toyota Aygo, resultado também de uma parceria entre as montadoras. Na época do anúncio, PSA e a GM informaram que nenhuma marca será criada e que as vendas de cada montadora serão mantidas separadamente, inclusive, concorrendo entre si.
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