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DATA DA PUBLICAÇÃO 13/06/2012 | Veículos
GM divulga imagem da Spin e chefão diz que ela terá preço acessível
GM divulga imagem da Spin e chefão diz que ela terá preço acessível Minivan tem sido vista constantemente em testes (Foto: Rodrigo Mora/G1)
Minivan tem sido vista constantemente em testes (Foto: Rodrigo Mora/G1)
Em Detroit, Dan Akerson cita próximo lançamento da montadora no Brasil.

Na Tailândia, site da empresa mostra primeiro teaser oficial da minivan.

Em encontro anual com acionistas, o CEO da General Motors, Dan Akerson, citou nesta terça-feira (12), em Detroit, o próximo lançamento da Chevrolet para o mercado brasileiro, a Spin, minivan que substituirá a Meriva e a Zafira e tem sido frequentemente flagrada em testes pelo país. O executivo confirmou que o carro será apresentado dentro de duas semanas e disse que ele é "uma opção bonita e acessível para famílias", além de descrevê-lo como "único na categoria com [opção de] transmissão automática de seis velocidades". A GM do Brasil ainda não revelou o preço e as versões do carro que serão ofertadas. O câmbio automático deverá ser o mesmo que equipa o sedã Cruze.

Ainda nesta terça, a GM Tailândia divulgou o que seria a primeira foto oficial do modelo, em um comunicado em que afirma que a Spin também será produzida na Indonésia. No texto, a montadora cita que a Spin será oferecida com capacidade para 5 ou 7 lugares.

Menos plataformas
No encontro com acionistas, Akerson citou ainda investimentos na China, o maior mercado atualmente para a empresa, e na Rússia, e afirmou que o foco da GM para os próximos 12 meses está em aumentar o valor das ações e otimizar as operações na Europa, em plena crise.

Para diminuir custos, o CEO diz que a montadora planeja reduzir o número de diferentes plataformas de carros à metade até 2018. Akerson afirmou que a GM percebeu que pode satisfazer mais clientes com menos plataformas, criando variações dentro de uma mesma "família", o que ela e outras montadoras têm adotado nos últimos anos.

"Não posso dizer o quanto vamos economizar com isso, mas será muito", explicou o chefão da montadora. "Como cliente, você verá o benefício em carros e picapes melhores, com mais opções de escolha. Como acionista, você verá o benefício por meio de margens maiores de lucro e maior fluxo de caixa".

O executivo declarou que a GM ainda está "no meio de ser renascimento". Segundo ele, em 2011 a montadora conseguiu aumentar vendas, ampliar sua fatia no mercado global e fortalecer sua diretoria. "2011 foi um bom ano, mas não foi excelente", concluiu. "Temos muito mais trabalho a fazer porque nosso objetivo é fazer a GM grande de novo."

No ano passado, a fabricante divulgou um lucro recorde de US$ 7,6 bilhões, apesar do prejuízo de US$ 747 milhões no mercado europeu. No primeiro trimestre de 2012, os ganhos mundiais foram de US$ 1 bilhão e a perda na Europa, de US$ 256 milhões, sem contar impostos e taxas.

Baixa no preço das ações
Após se reerguer da crise que levou a empresa a entregar 61% de suas ações nas mãos do governo americano, a GM voltou à bolsa de Nova York em novembro de 2010. Akerson assumiu o comando da empresa pouco antes disso.

No encontro desta terça, o executivo foi questionado sobre o preço das ações, que caiu após a oferta pública (IPO). "Lamento que as ações não tenham ido tão bem após o IPO e garanto que vamos nos dedicar a melhorar isso", disse Akerson aos cerca de 50 acionistas presentes.

Segundo o "Detroit News'", um acionista perguntou sobre a possibilidade de o republicano Miltt Romney derrotar Barack Obama nas eleições presidencais deste ano e decidir vender os 32% de ações da GM que ainda pertencem ao governo, ocasionando eventual nova baixa nos papeis da montadora. O CEO respomdeu que o governo não é obrigado a avisar quando venderá aquelas ações, mas espera que, "no momento certo eles nos informem dessa intenção e avaliem as várias opções que possam ou não possam ser sustentadas pela empresa".

Na última segunda (11), as ações da GM fecharam em US$ 21,92 - o preço inicial dos papeis, em 2010, foi de US$ 33. Analistas do mercado financeiro acreditam que o governo americano não irá se desfazer de sua parte na GM antes da eleição, em novembro. Se a venda fosse feita agora, ele ainda teria prejuízo de US$ 49,5 milhões, que fazem parte do "bolo" usado no socorro à companhia na crise de 2009.

Preocupação com a Europa
Akerson citou a mudança de cultura na montadora e os esforços que têm sido feitos para mudar a estrutura de gerência e cortar custos, entre eles a redução do número de agências de publicidades com as quais a GM trabalha, o que ocasionará uma economia de US$ 200 milhões a US$ 400 milhões ao ano nessa área.

Além de focar no aumento do valor da empresa no mercado, o executivo afirmou que outro importante alvo para os próximos meses é a operação na Europa. Akerson disse que não pode consertar a economia europeia, mas que a GM está fazendo tudo o que pode para reduzir custos, citando a recém-formada aliança com a PSA Peugeot-Citroën e as negociações com os sindicatos.

Segundo o CEO, a montadora vai aumentar a capacidade de produção na Rússia, onde as vendas continuam crescendo, de 200.000 para 350.000 veículos nos próximos 5 anos. Na China, o maior mercado da GM no mundo, a capacidade também será ampliada em 25% neste e nos próximos anos, juntamente com o lançamento de 60 veículos novos ou atualizados dentro de 5 anos.

Por G1, com agências internacionais
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