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DATA DA PUBLICAÇÃO 30/12/2013 | Veículos
GM demite funcionários da planta de São José dos Campos, SP
Telegrama comunicando o desligamento foi distribuído neste sábado (28).

Empresa anunciou ainda o fechamento da linha de montagem de veículos.


A General Motors demitiu neste sábado (28) um novo grupo de funcionários da planta de São José dos Campos (SP) e anunciou o fechamento da linha de montagem de veículos de passageiros (conhecida como MVA) da unidade.

As cartas de demissão começaram a ser recebidas durante a manhã pelos trabalhadores que estavam de férias coletivas, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos. A empresa não informou o número de funcionários desligados, mas o sindicato informou que a empresa alegava que havia um excedente de aproximadamente 450 pessoas na planta.

Essa é a segunda demissão em massa na planta de São José neste ano. Em março, a GM já havia demitido 598 trabalhadores. Além das demissões, a empresa abriu em outubro um Plano de Demissão Voluntária (PDV) que foi aderido por cerca de 300 funcionários. Ao todo, mais de mil funcionários já foram desligados da empresa no último ano por meio de PDVs.

No telegrama recebido pelos funcionários, a GM informa que eles estão desligados da unidade a partir do dia 31 de dezembro e que as verbas rescisórias serão pagas no dia 9 de janeiro, dez dias após o desligamento, pelo banco. “Vamos entrar com uma ação judicial para anular essas demissões. É um absurdo a empresa fazer isso sendo que nessa semana firmou acordo com o governo federal para reduzir o IPI”, afirmou ao G1 o presidente do sindicato, Antônio Ferreira de Barros.

Funcionário
O operador de produção Emerson Rodolfo Macedo, de 37 anos, era funcionário da empresa há 11 anos e trabalhava no setor plástico. A carta de demissão chegou para ele por correio na manhã deste sábado (28) e o pegou de surpresa.

Ele estava cumprindo recesso de fim de ano e iria entrar de férias coletivas no próximo dia 6 de janeiro. "Não estava nem no MVA e me assustei ao receber a carta. Fiquei sabendo que outros colegas da minha área também foram desligados", disse.

Segundo Macedo, em nenhum momento a empresa o procurou para alguma conversa ou negociação referentes à demissão. "Tinham muitos burburinhos de que a situação não estava boa, mas não falaram nada. A gente não espera ser mandando embora nunca. Estragou o meu fim de ano, vou ter que começar 2014 procurando emprego", lamenta.

Procurada, a GM informou que 'desde 2008, negociou com o sindicato novos investimentos que permitiriam a aprovação de novos projetos para a fábrica, chegando inclusive a contar com o apoio da sociedade civil joseense, mas não obteve sucesso'.

Leia abaixo a íntegra da nota da GM:

Conforme previsto no acordo trabalhista de 28 de Janeiro de 2013, com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, a GM comunica o encerramento das atividades da linha de montagem de veículos de passageiros (conhecida como MVA) ao final de dezembro de 2013.

É importante lembrar que a GM, desde 2008, negociou com o sindicato novos investimentos que permitiriam a aprovação de novos projetos para a fábrica, chegando inclusive a contar com o apoio da sociedade civil joseense, mas não obteve sucesso. Foram usadas todas as alternativas trabalhistas, como férias coletivas, plano de demissão voluntária, layoff e licença remunerada, para minimizar impactos para nossos trabalhadores.

Diante disso e com o objetivo de viabilizar seu programa de investimentos no Brasil, a empresa optou por aprovar os novos projetos previstos no plano para renovação do portifólio, no valor de R$ 5,7 bilhões, para as outras unidades que mantem no país, a saber:

· São Caetano do Sul (SP) e Gravataí (RS), que foram modernizadas, ampliadas e receberam cinco novos modelos.
· Construção de um novo complexo na cidade de Joinville (SC) para produção de motores e cabeçotes.
· Investimentos complementares em nossa fábrica de Mogi das Cruzes (SP) e no Centro Logístico Chevrolet de Sorocaba (SP).

Assim, no final de julho de 2012, com o encerramento da produção dos modelos Corsa, Meriva e Zafira, a continuidade das operações da fábrica de automóveis tornou-se inviável.

Por outro lado, a GM confirma que o seu Complexo Industrial de São José dos Campos, continuará a contar com outras sete fábricas, uma de comerciais leves (onde é produzida a picape S10 e o Trailblazer), duas de motores, uma de transmissões, uma estamparia, uma linha de injeção e pintura de peças plásticas e uma linha voltada aos produtos de exportação - CKD (Completely Knocked Down - veículos completamente desmontados).

A GM reafirma seu compromisso de continuar investindo em suas operações no Brasil.


Por G1 - Vale do Paraíba e Região
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