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DATA DA PUBLICAÇÃO 21/01/2009 | Economia
GM de São Caetano dá férias e GM de RS suspende férias
Enquanto fábrica do ABCD dá licença remunerada, planta de Gravataí chama trabalhadores para trabalhar.

A indústria automobilística parece não se entender quanto à expectativa de produção e vendas no Brasil. Prova disso, é que enquanto a GM de São Caetano anunciava, nesta segunda-feira (19/01) que colocará 1.600 trabalhadores em licença remunerada, a unidade da montadora de Gravataí, no Rio Grande do Sul, suspendia as férias coletivas dos trabalhadores, que iria até 08/02.

Os fatos aconteceram pouco antes do presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Sérgio Nobre, repetir, em entrevista ao ABCD Maior, a máxima sindical pós-crise financeira mundial de que a indústria automobilística não sabe qual a expectativa de produção em 2009, o que tornaria oportunista qualquer demissão precipitada no setor.

No caso da GM do ABCD, de acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano, o anúncio da licença veio após a queda na produção. A planta, que fabricava 52 unidades por hora antes da crise, estaria produzindo 40 veículos. Neste nível, a empresa precisaria apenas de dois turnos de trabalho, tendo suspenso o período diurno (6h às 10h). Os trabalhadores afastados continuam recebendo normalmente da companhia, como se tivesse em atividade.

De acordo com o secretário do sindicato, Cícero Marques da Costa, o acordo de banco de horas permitiu que as demissões fossem evitadas. “A proposta da licença remunerada foi bem aceita pelo pessoal da fábrica. As alternativas para as demissões ainda não se esgotaram e tanto sindicato quanto a empresa estão abertos à negociação”, aponta.

O sindicalista aponta que o acordo do sindicato com a GM possibilita que nos picos de produção a jornada de trabalho seja ampliada para 45 horas semanais. Na baixa produção ela é reduzida a 32 hora. Como a jornada normal é de 40 horas, tanto as horas excedentes, quanto as em débito, vão para o banco de horas. Apesar de não ter um levantamento oficial, Cícero aponta que o banco de horas da fábrica estaria praticamente zerado, por conta das férias coletivas e folgas concedidas pela fábrica no fim do ano passado.

Por Vinicius Morende - ABCD Maior
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