DATA DA PUBLICAÇÃO 10/07/2009 | Economia
GM anuncia que saiu da concordata
Após 40 dias, a montadora americana GM (General Motors) anunciou nesta sexta-feira que saiu da concordata em função de um plano de apoio estatal para recuperar suas finanças. A nova companhia irá se chamar GMC (General Motors Company) e será formada pelas marcas Chevrolet, Cadillac, GMC e Buick.
A GM transferiu seus principais ativos para a nova empresa, que conta com a participação dos Estados Unidos e do Canadá. Sob o novo plano, os Estados Unidos serão donos de 61% da nova montadora e um sindicato de operários de fábricas de automóveis e acionistas canadenses deterão o resto.
A companhia recebeu ontem sinal verde para sair formalmente do regime de concordatas uma vez expirado o prazo legal para que os opositores a seu plano de recuperação apresentassem algum recurso de apelação.
O tribunal nova-iorquino de concordatas aprovou no domingo passado o conteúdo central do plano de recuperação do primeiro fabricante de automóveis do país: a venda de seus ativos a uma nova GM, que ficaria majoritariamente nas mãos do Estado.
Livre dos fatores que provocaram seus maiores prejuízos, como fábricas não rentáveis e prestações sociais que desequilibram seu balanço contábil, o grupo precisará agora pôr à prova sua viabilidade em um mercado que continua em crise.
Reestruturação – A GM, que já foi a maior empresa do mundo, acumulou US$ 88 bilhões em prejuízos entre 2005 e o primeiro trimestre de 2009. Sua sobrevivência se deve ao aporte de US$ 50 bilhões do governo dos Estados Unidos.
Em sua decisão, o juiz Gerber indicou ter examinado 850 objeções ao plano de reestruturação, apresentadas por acionistas, credores e aposentados da companhia, mas concluiu que não eram válidas.
O tribunal também rejeitou o argumento de que os poderes públicos teriam tratado injustamente os credores privados da dívida da GM, "que foram ajudados - e não lesados - pelos esforços do Tesouro".
Ao divulgar sua decisão, o juiz Robert Gerber deu um prazo de quatro dias, que expirou na quinta-feira, para que os opositores ao chamado "plano GM" apresentassem eventuais recursos. Sem isso, a venda pode ser realizada depois da expiração do prazo.
Dessa forma, 60,8% da nova entidade será de propriedade do Estado americano e 11,7% do Estado canadense, em troca de US$ 60 bilhões de fundos públicos concedidos desde dezembro. O sindicato do automóvel UAW teria 17,5% e os credores os 10% restantes em troca da anulação de US$ 27 bilhões de dívidas.
Com a aplicação do plano de saída da crise, a GM terá muito menos fábricas, empregados, marcas de automóveis e concessionárias, mas também se livrará da maior parte de sua dívida.
A GM transferiu seus principais ativos para a nova empresa, que conta com a participação dos Estados Unidos e do Canadá. Sob o novo plano, os Estados Unidos serão donos de 61% da nova montadora e um sindicato de operários de fábricas de automóveis e acionistas canadenses deterão o resto.
A companhia recebeu ontem sinal verde para sair formalmente do regime de concordatas uma vez expirado o prazo legal para que os opositores a seu plano de recuperação apresentassem algum recurso de apelação.
O tribunal nova-iorquino de concordatas aprovou no domingo passado o conteúdo central do plano de recuperação do primeiro fabricante de automóveis do país: a venda de seus ativos a uma nova GM, que ficaria majoritariamente nas mãos do Estado.
Livre dos fatores que provocaram seus maiores prejuízos, como fábricas não rentáveis e prestações sociais que desequilibram seu balanço contábil, o grupo precisará agora pôr à prova sua viabilidade em um mercado que continua em crise.
Reestruturação – A GM, que já foi a maior empresa do mundo, acumulou US$ 88 bilhões em prejuízos entre 2005 e o primeiro trimestre de 2009. Sua sobrevivência se deve ao aporte de US$ 50 bilhões do governo dos Estados Unidos.
Em sua decisão, o juiz Gerber indicou ter examinado 850 objeções ao plano de reestruturação, apresentadas por acionistas, credores e aposentados da companhia, mas concluiu que não eram válidas.
O tribunal também rejeitou o argumento de que os poderes públicos teriam tratado injustamente os credores privados da dívida da GM, "que foram ajudados - e não lesados - pelos esforços do Tesouro".
Ao divulgar sua decisão, o juiz Robert Gerber deu um prazo de quatro dias, que expirou na quinta-feira, para que os opositores ao chamado "plano GM" apresentassem eventuais recursos. Sem isso, a venda pode ser realizada depois da expiração do prazo.
Dessa forma, 60,8% da nova entidade será de propriedade do Estado americano e 11,7% do Estado canadense, em troca de US$ 60 bilhões de fundos públicos concedidos desde dezembro. O sindicato do automóvel UAW teria 17,5% e os credores os 10% restantes em troca da anulação de US$ 27 bilhões de dívidas.
Com a aplicação do plano de saída da crise, a GM terá muito menos fábricas, empregados, marcas de automóveis e concessionárias, mas também se livrará da maior parte de sua dívida.
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