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DATA DA PUBLICAÇÃO 12/07/2009 | Economia
GM americana anuncia início de reestruturação
Depois de 40 dias angustiantes para a GM (General Motors) americana, a montadora finalmente anunciou a saída da concordata ontem. Para isso, a GM apresentou plano de apoio estatal para recuperar suas finanças.

A companhia transferiu os principais ativos para uma nova empresa - GMC (General Motors Company) -, que conta com a participação dos governos dos Estados Unidos e Canadá.

"Este é um novo começo para a GM, um caminho que permitirá a todos os empregados, inclusive eu, voltar ao trabalho, construir e vender grandes carros e caminhões e satisfazer as necessidades de nossos clientes", afirmou Fritz Henderson, presidente e diretor executivo da GM.

O plano aplicado, similar ao usado para resgatar a Chrysler, cria uma nova companhia automotiva que comprará os principais ativos do construtor, enquanto a ‘velha'' GM se manterá sob a supervisão do tribunal de concordatas.

Dessa forma, 60,8% da nova entidade será de propriedade do Estado americano e 11,7% do Estado canadense, em troca de 60 bilhões de dólares de fundos públicos concedidos desde dezembro. O sindicato do automóvel UAW teria 17,5% e os credores os 10% restantes em troca da anulação de 27 bilhões de dólares de dívidas.

Com a aplicação do plano de saída da crise, a GM terá muito menos fábricas, empregados, marcas de automóveis e concessionárias, mas também se livrará da maior parte de sua dívida.

Distante dos fatores que provocaram seus maiores prejuízos, como fábricas não rentáveis e prestações sociais que desequilibram seu balanço contábil, o grupo precisará agora pôr à prova sua viabilidade em um mercado que continua em crise.

A GM, que já foi a maior empresa do mundo, acumulou 88 bilhões de dólares em prejuízos entre 2005 e o primeiro trimestre de 2009. Sua sobrevivência se deve ao aporte de 50 bilhões de dólares do governo dos Estados Unidos.

Brasil - Desde que a matriz americana declarou incapacidade de lidar com suas dívidas e pediu concordata, os boatos sobre possível reflexo na filial brasileira se tornaram constantes. Porém, o presidente da GM do Brasil e Mercosul, Jaime Ardila, descartou qualquer efeito colateral.

Na ocasião do anúncio da concordata, o executivo destacou a independência financeira das unidades brasileiras. "Não haverá envio de capital brasileiro para a matriz, da mesma forma que não precisamos de auxílio deles para nos manter", destacou Ardila.

Além de independente, a GM do Brasil, em especial a unidade de São Caetano é exportadora de tecnologia. Para Eduardo Balian, professor de Economia da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) a tendência é que o País ajude a matriz com a criação de modelos mais compactos e baratos.

"A longo prazo, cerca de cinco anos, poderemos transferir experiências em carros pequenos e médios e, também, veículos bicombustíveis", destacou. (Com agências)


Por Michele Loureiro - Do Diário do Grande ABC
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