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DATA DA PUBLICAÇÃO 22/07/2010 | Turismo
Giverny abriga museu e casa de Monet
Vila de 500 habitantes perto de Paris, Giverny foi onde Claude Monet construiu uma casa e plantou dois jardins, patrimônio que integra a fundação que leva seu nome. Também é sede do museu dos Impressionismos, cujo acervo vale a viagem.

Estando em Paris, ainda que sem intenção de conhecer toda a Normandia, ir a Giverny é ideia de aprazível passeio cultural bem francês.

De carro, sem muito trânsito, são necessários 50 minutos de Paris a Giverny, percorrendo 87 km pela estrada A-13 até a saída 14.

Para chegar lá como o pintor deve ter feito, o caminho é pegar o trem em Paris, na Gare Saint-Lazare, cujo bilhete custa 21 euros (cerca de R$ 47,5), e saltar na estação de Vernon, a 3 km de Giverny. Aí, por mais 1,20 euro (R$ 2,7), um ônibus leva até as imediações da casa e do museu.

A estação de Saint-Lazare foi pintada por Monet, em 1877, num quadro que retrata a azáfama da locomotiva partindo, entre fumaças e luzes. Depois que Monet ganhou fama e conquistou espaço para sua pintura, Giverny foi mais e mais se transformando no seu reduto preferido.

A partir de 1883, consagrado e amigo do estadista Georges Clemenceau, ele se mudou, já viúvo, para lá. Levou dois filhos e Alice Hoschedé, com quem se casou.

Diante dessa casa que tem as paredes rosadas e as janelas pintadas de verde, ele plantou os jardins que são abertos à vistação de abril a novembro, das 9h30 às 18h (entradas custam 6 euros, ou R$ 13,5).

Ao contrário do museu ao lado, a casa da Fundação Claude Monet de Giverny não tem no acervo as pinturas originais do artista. Exceto por isso, tudo lá é tal e qual: a decoração, seus objetos pessoais etc. Ele viveu nessa casa 43 anos de sua vida, de 1883 a 1926, quando morreu. Logo à frente da fachada, fica o jardim Clos Normand, com canteiros bem definidos onde florescem tulipas, azaléias, gerânios e bocas-de-leão.

Ao lado, o jardim Japonês tem uma ponte de madeira sobre um lago onde abundam plantas flutuantes, sobretudo as ninfeias, que ele pintou à exaustão.

A obsessão desse impressionista pelos temas nipônicos não para aí. Dentro da casa onde Monet recebeu colegas como Renoir, Sisley, Pissarro e Matisse, está a sua coleção de 231 gravuras japonesas de artistas como Utamaro, Hokusai e Hiroshigue. O tamanho da cozinha, recoberta de azulejos azuis, e a quantidade de panelinhas de cobre impressionam.

Arte mora ao lado
Já o museu dos Impressionismos, ao lado da fundação, abre de abril a outubro, das
10h às 18h (6,50 euros, ou R$ 15), e exibe agora a mostra "Normandia Impressionista".

Entre as obras, muitas retratam vistas às margens do Sena, retraçando a história do impressionismo e do pós-impressionismo de Eugéne Boudin a Henri Matisse.

Artistas como Gustave Caillebotte, Auguste Renoir, Camille Pissarro e Alfred Sisley estão agora expostos ali. Georges Seurat, inventor do pontilhismo, filiado ao neoimpressionismo, também tem quadro nesse museu até 31 de outubro.

Herança da época em que todos queriam ser Monet, Giverny tem, nos arredores da propriedade do artista, pequenos ateliês e um antigo e singelo hotel, o Ancien Hotel Baudy, na rua Claude Monet, 81, onde dá para tomar um drinque ao ar livre e visitar o jardim de rosas.

SILVIO CIOFFI viajou a convite da Atout France, do Centro Regional de Turismo da Normandia e da Air France.

Por Silvio Cioffi - Editor de Turismo - Enviado Especial à Normandia
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