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DATA DA PUBLICAÇÃO 03/12/2008 | Economia
Gigantes do setor automotivo pedem ajuda ao governo dos EUA
General Motors, Chrysler e Ford - três maiores montadoras dos Estados Unidos - pediram nesta terça-feira ao Congresso norte-americano uma ajuda financeira de US$ 34 milhões para escapar de um colapso em meio à crise de crédito mundial.

A GM pediu um total de US$ 18 bilhões, dos quais US$ 12 bilhões seriam honrados até 2012 e mais US$ 6 bilhões de ajuda do governo para manter a liquidez caso persistam "as severas condições do ramo". Segundo a imprensa, os US$ 12 bilhões são apenas para evitar um calote nos credores em 2009.

De acordo com a GM, cujas vendas nos EUA caíram 41% em novembro, os US$ 12 bilhões são para "manter um nível financeiro adequado até dezembro de 2009". Uma primeira parcela, de US$ 4 bilhões, é necessária já para o próximo mês.

O total de US$ 18 bilhões "é superior ao valor pedido" pela direção da GM ao Congresso há duas semanas, admitiu a GM, destacando que trata-se de uma "provisão" em caso de degradação do mercado. A General Motors também analisa o futuro de suas marcas Saab e Saturn, segundo o plano de reestruturação entregue ao Congresso, que prevê concentrar esforços nas marcas Chevrolet, Cadillac, Buick e GMC.

A montadora vai demitir até 31,5 mil funcionários na América do Norte nos próximos quatro anos, reduzindo seu atual quadro de 96.537 funcionários para entre 65 mil e 75 mil trabalhadores. O número total de unidades nos Estados Unidos será reduzido de 47 para 38 até 2012.

Na mesma audiência, a Chrysler comunicou aos legisladores que precisa de um empréstimo de US$ 7 bilhões para sobreviver à atual crise mundial de crédito e à queda na demanda de veículos grandes. A Chrysler, a menor das três grandes montadoras de Detroit, prevê um caixa de US$ 2,5 bilhões em 31 de dezembro, após uma "significativa queda" no setor na segunda metade do ano.

Já a Ford, que pediu aos congressistas um crédito de US$ 9 bilhões, destacou que espera realizar sua reestruturação sem tocar no dinheiro do governo, voltando ao equilíbrio até 2011.

O diretor-geral da Ford, Alan Mulally, que recebeu US$ 28 milhões em 2007, disse que vai aceitar um salário anual de um dólar a partir do momento em que o grupo receber a linha de crédito do governo.

A Ford, a menos afetada das três grandes de Detroit, promete investir US$ 14 bilhões em novas tecnologias para acelerar a produção de carros menores e mais econômicos, especialmente veículos elétricos, a partir de 2010.

A presidente democrata da Câmara de Representantes, Nancy Pelosi, descartou nesta quarta-feira a concordata das três grandes montadoras de automóveis dos Estados Unidos, defendendo a concessão de uma linha de crédito a curto prazo.

"Acredito que uma intervenção (em favor da Ford, General Motors e Chrysler) vai ocorrer, seja por iniciativa do governo ou pela via legislativa", declarou Pelosi em entrevista coletiva. "Creio que um pedido de concordata não é uma opção: o que isto vai resolver em um ano podemos obter em algumas semanas, e o modo de conseguir isto é por uma linha de crédito a curto prazo".

Por Diário Online - AFP / Foto: AFP
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