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DATA DA PUBLICAÇÃO 21/08/2017 | Política
Gestão fiscal piora na região em dez anos
Gestão fiscal piora na região em dez anos Foto: Denis Maciel/DGABC
Foto: Denis Maciel/DGABC
A gestão no Grande ABC registrou piora entre 2006 e 2016, conforme dados do Índice Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), que analisa as contas públicas da maioria dos municípios brasileiros. No estudo inicial, há 11 anos, quatro cidades da região figuraram entre as 40 melhores do Estado. Na mais recente avaliação – divulgada dia 10 e referente a 2016 –, apenas São Bernardo aparece no top 40.

Quando se amplia a comparação com os municípios em todo o País, a queda fica ainda mais visível. Em 2006, três cidades da região estavam entre as 100 melhores em gestão fiscal – Santo André, São Bernardo e Ribeirão Pires. Agora, nenhuma tem esse status.

Há 11 anos, as prefeituras de Santo André (15ª em gestão fiscal no Estado e 45ª no País), de São Bernardo (20ª no Estado e 71ª no Brasil), de São Caetano (38ª em São Paulo e 149ª no País) e de Ribeirão Pires (19ª no Estado e 69ª no Brasil) eram sinônimos de excelência, de acordo com o Índice Firjan.

Passado esse período – e com a crise econômica atingindo em cheio os municípios do Grande ABC –, somente São Bernardo (18º no Estado e 154º no Brasil) pode ser considerado com administração em ordem. Ribeirão Pires, por exemplo, teve queda vertiginosa: atualmente é a 300ª cidade no Estado em gestão pública e 2.461ª no País.

Outro estrato do Índice Firjan que mostra a deterioração da gestão fiscal no Grande ABC está na capacidade de investimento. Em 2006, São Bernardo, Ribeirão e Rio Grande tinham conceito máximo no quesito, o que permitia a essas cidades poder empregar recursos públicos para melhoria do município sem atrapalhar as contas públicas. Agora, nenhuma prefeitura registrou essa nota. Rio Grande, aliás, tirou nota D, a pior do ranking da Firjan – bem como São Caetano.

Na contramão da queda do poder de investimento está o gasto com pessoal. Na década, o recurso empregado na folha de pagamento aumentou consideravelmente e, como consequência, travou a gestão fiscal dos municípios da região. Em 2006, Santo André, São Bernardo, Mauá e Ribeirão tinham nota A nesse quesito. Passada a década, somente Mauá mantém o conceito A.

Mas o que jogou para baixo os índices dos municípios do Grande ABC foi a liquidez, que, para a Firjan, representa a capacidade de pagamento de curto prazo. Quatro cidades apresentaram nota zero nesse item – ou seja, pouco ou nenhum recurso em caixa para pagar fornecedores.

Em 2006, os prefeitos da região eram João Avamileno (PT, Santo André), William Dib (sem partido, São Bernardo), José Auricchio Júnior (PSDB, São Caetano), José de Filippi Júnior (PT, Diadema), Leonel Damo (sem partido, Mauá), Clóvis Volpi (sem partido, Ribeirão) e Adler Kiko Teixeira (PSB, Rio Grande).

Em 2016, as cidades eram comandadas por Carlos Grana (PT, Santo André), Luiz Marinho (PT, São Bernardo), Paulo Pinheiro (PMDB, São Caetano), Lauro Michels (PV, Diadema), Donisete Braga (PT, Mauá), Saulo Benevides (PMDB, Ribeirão Pires) e Gabriel Maranhão (PSDB, Rio Grande da Serra).

Por Raphael Rocha - Diário do Grande ABC
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