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DATA DA PUBLICAÇÃO 14/09/2014 | Economia
Geração de emprego volta a ficar positiva na Região
Geração de emprego volta a ficar positiva na Região Maioria das cidades na Região contratou e em agosto comércio começou a recuperar vagas perdidas no primeiro semestre. Foto: Rodrigo Pinto
Maioria das cidades na Região contratou e em agosto comércio começou a recuperar vagas perdidas no primeiro semestre. Foto: Rodrigo Pinto
ABCD cria 310 vagas em agosto em reação do comércio e do setor de serviços

As empresas do ABCD demonstraram uma recuperação nas contratações. Após dois meses seguidos de saldos negativos, a criação de vagas em agosto apresentou resultado positivo de 310 vagas. Os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados)divulgados nesta quarta-feira (11/09) pelo Ministério do Trabalho e Emprego revelam a que a reposição de vagas no comércio é que elevaram o desempenho da Região.

A pesquisa é o resultado das admissões e desligamentos em agosto. Neste período foram contratadas no ABCD 29.675 pessoas e demitidas 29.365 resultando em um saldo positivos de 310 vagas. No mês de julho o quadro negativo com menos 894 vagas.

No período, cinco cidades da Região obtiveram resultados positivos. São Bernardo é o município com melhor desempenho no mês, com a criação de 390 postos de trabalho, puxado pelas contratações em comércio, serviços e construção civil. A cidade ocupou a 13º posição do ranking do Estado de São Paulo. Já Diadema apresentou o resultado mais baixo, com o saldo negativo de 225 vagas, puxada pelas demissões da indústria e de serviços.

A indústria ainda é a grande vilã das demissões por setor. Apenas em Rio Grande da Serra o saldo do setor ficou positivo. “A Região é ainda muito industrial e por isso os dados refletem diretamente no desempenho geral do ABCD. Essas demissões estão mais moderadas. Porém, estamos seguindo uma tendência nacional de retração”, disse o economista da USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul), Volney Gouveia.

O comércio que também apresentou resultado negativos na Região nos meses anteriores demonstrou recuperação. “Todas as cidades contrataram em agosto. O primeiro semestre teve menos dias uteis devido aos feriados e a Copa do Mundo e isto influencia diretamente nas contratações. As vendas do comércio também caíram então este setor demitiu e agora é natural retomar. O 2º semestre é sempre melhor”, afirmou Gouveia.

Brasil
Em todo o País foram gerados 101.425 postos, resultado de um total de 1.748.818 admissões ante 1.647.393 demissões registradas no mês. Isso representa um crescimento de 0,25%, na comparação com o mês anterior (julho). Só no Estado de São Paulo, foram 29.617 vagas abertas.

Conforme o Ministério, este é o melhor resultado dos últimos três meses. O saldo de empregos gerados durante o ano está em 751.456 (expansão de 1,85%). Entre janeiro de 2011 e agosto de 2014, foram gerados 5.631.534 empregos.

Para o ministro do Trabalho, Manoel Dias, o resultado positivo já era esperado pelo governo federal, que mantém a projeção de 1 milhão de empregos a serem gerados em 2014. “Tudo que dissemos está acontecendo”, disse ele. “Já tínhamos indicadores de que iríamos melhorar a partir deste mês. É o que os dados estão confirmando hoje, ao contrário do que tem sido especulado, principalmente pela imprensa”, ressaltou.

Dias destacou que o Brasil tem conseguido manter um modelo que sustenta o emprego com ganhos reais de salário, ao mesmo tempo em que mantém a economia irrigada. Argumentou que, se há uma diminuição no ritmo de contratação na comparação com anos anteriores, é porque o País vive uma situação de pleno emprego. Antes, lembrou o ministro, havia mais espaço para crescimento. Agora, com o pleno emprego, o resultado, apesar de menor, é positivo.

“Não se gera 101 mil empregos por acaso. Não se trata de pesquisa de cunho pessoal, como outras que têm sido apresentadas, que têm por base opiniões [subjetivas] e projeções feitas por pessoas. O que estamos apresentando aqui são dados reais sobre o números de empregos gerados. Dados fornecidos pelas próprias empresas”, argumentou o ministro.

Dos oito setores da atividade econômica pesquisados, seis apresentaram bom desempenho em agosto. O destaque ficou com os setores de serviços, que geraram 71.292 novos postos de trabalho; de comércio (40.619); e de construção civil (2.239). A indústria da transformação registrou declínio de 4.111 postos. No entanto esse número representa, conforme o ministro, “desaceleração no ritmo de queda”, se comparado ao resultado apresentado nos meses anteriores (diminuição de 27.472 e de 15.392 postos em junho e julho, respectivamente).

Todos os ramos do setor de serviços apresentaram bom desempenho. O destaque ficou com os de ensino (mais 22.409 postos criados); alojamento e alimentação (18.711); comércio e administração de imóveis (14.916); serviços médicos e odontológicos (11.023); transportes e comunicações (3.092); e instituições financeiras (saldo de 1.141 novas vagas).

Ainda de acordo com Dias, a perda de 9.623 postos de trabalho no setor agrícola se deve a motivos temporais. “Certamente este será um setor que apresentará melhores números em setembro e outubro”, comentou. (Com informações da Agência Brasil)

*Matéria atualizada às 18h15.

Por Michelly Cyrillo - ABCD Maior
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