DATA DA PUBLICAÇÃO 26/06/2014 | Economia
Geração de emprego em serviços aumenta número de trabalhadores na Região
Pesquisa confirma uma tendência verificada na Região há mais de uma década, a substituição do emprego industrial pelo de serviços. Foto de Andris Bovo
Setor criou 19 mil postos e contribuiu para queda no contingente de trabalhadores desempregados
A taxa de desemprego na Região apresentou redução em maio com menos 14 mil pessoas sem emprego em relação ao mês anterior. O quadro é reflexo do número de postos de trabalho gerados no setor de serviços, que passou de 666 mil para 680 trabalhadores, conforme os dados divulgados pela PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego) no Consórcio Intermunicipal nesta quarta-feira (25/06). O total de desempregados no ABCD atingiu a menor taxa para o mês de maio, com 145 mil trabalhadores sem ocupação.
A pesquisa realizada pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) e pela Fundação Seade indica que o número de trabalhadores chegou a 1.279 milhão no último mês, maior índice dos últimos quatro meses do ano.
Para o economista Tomaz Ferreira Jensen, responsável pela apresentação do estudo, o contingente maior de trabalhadores nos serviços é motivado pela qualidade do emprego e da tendência de crescimento do setor. “A média de horas semanais trabalhadas tem sido reduzida e o rendimento médio em torno de dois mil reais é favorável para a maioria dos cargos desempenhados”, analisou.
O aumento no número de trabalhadores ativos na Região não foi mais expressivo devido a redução de cinco mil postos de trabalho na indústria metal-mecânica durante o mês. O setor industrial, em destaque as produções automotivas, tem apresentado retração nos últimos meses e reflexos na cadeia de fornecedores provocaram a queda nos índices. “Apostamos na retomada do acordo de exportação com a Argentina para perceber leves melhorias na área industrial até o final do ano”, afirmou Jensen. Há duas semanas, os governos brasileiro e argentino retomaram acordo para comercialização de veículos interrompido no final do ano passado e que provocou forte queda na produção automotiva brasileira.
Comparação
Conforme o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), índice do Ministério do Trabalho, apresentado na última terça-feira (24/06), o mercado de trabalho na Região fechou o mês de maio com 1.451 vagas de emprego a menos. O desempenho negativo está atrelado às demissões na indústria e apresentou resultado positivo apenas nos setores de serviço e comnércio.
A pesquisa desenvolvida pelo Dieese e Fundação Seade para as sete cidades do ABCD compreende uma amostra de aproximadamente três mil domicílios localizados na Região Metropolitana de São Paulo. Essa metodologia difere da adotada pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), onde as empresas informam ao Ministério do Trabalho e Renda os números de contratações e demissões durante o mês vigente.
A taxa de desemprego na Região apresentou redução em maio com menos 14 mil pessoas sem emprego em relação ao mês anterior. O quadro é reflexo do número de postos de trabalho gerados no setor de serviços, que passou de 666 mil para 680 trabalhadores, conforme os dados divulgados pela PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego) no Consórcio Intermunicipal nesta quarta-feira (25/06). O total de desempregados no ABCD atingiu a menor taxa para o mês de maio, com 145 mil trabalhadores sem ocupação.
A pesquisa realizada pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) e pela Fundação Seade indica que o número de trabalhadores chegou a 1.279 milhão no último mês, maior índice dos últimos quatro meses do ano.
Para o economista Tomaz Ferreira Jensen, responsável pela apresentação do estudo, o contingente maior de trabalhadores nos serviços é motivado pela qualidade do emprego e da tendência de crescimento do setor. “A média de horas semanais trabalhadas tem sido reduzida e o rendimento médio em torno de dois mil reais é favorável para a maioria dos cargos desempenhados”, analisou.
O aumento no número de trabalhadores ativos na Região não foi mais expressivo devido a redução de cinco mil postos de trabalho na indústria metal-mecânica durante o mês. O setor industrial, em destaque as produções automotivas, tem apresentado retração nos últimos meses e reflexos na cadeia de fornecedores provocaram a queda nos índices. “Apostamos na retomada do acordo de exportação com a Argentina para perceber leves melhorias na área industrial até o final do ano”, afirmou Jensen. Há duas semanas, os governos brasileiro e argentino retomaram acordo para comercialização de veículos interrompido no final do ano passado e que provocou forte queda na produção automotiva brasileira.
Comparação
Conforme o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), índice do Ministério do Trabalho, apresentado na última terça-feira (24/06), o mercado de trabalho na Região fechou o mês de maio com 1.451 vagas de emprego a menos. O desempenho negativo está atrelado às demissões na indústria e apresentou resultado positivo apenas nos setores de serviço e comnércio.
A pesquisa desenvolvida pelo Dieese e Fundação Seade para as sete cidades do ABCD compreende uma amostra de aproximadamente três mil domicílios localizados na Região Metropolitana de São Paulo. Essa metodologia difere da adotada pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), onde as empresas informam ao Ministério do Trabalho e Renda os números de contratações e demissões durante o mês vigente.
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