DATA DA PUBLICAÇÃO 01/10/2015 | Economia
Gasolina tem reajuste de até R$ 0,20 no Grande ABC
Foto: André Henriques/DGABC
Os motoristas que foram aos postos de combustíveis ontem tiveram uma surpresa desagradável: a gasolina e o diesel subiram 6% e 8%, respectivamente. A alta de preços foi anunciada pela Petrobras na noite de terça-feira e aplicada desde ontem.
O vice-presidente do Regran (Sindicato dos donos de postos de gasolina do Grande ABC), Nicola Gravina, acredita que o reajuste da gasolina chega a R$ 0,20. “Este aumento vem para cobrir o rombo que o governo tem feito há muito tempo, mas depende de onde o posto compra o combustível”, explicou. Ele acrescenta que, aproveitando a alta da gasolina, as usinas também estão subindo o preço do etanol. Segundo ele, já houve recentemente reajuste de R$ 0,15 e agora, nesta semana, aumentou mais R$ 0,06. Com isso, o álcool ficará R$ 0,21 mais caro nas bombas.
Nas pesquisas feitas pela ANP (Agência Nacional de Petróleo) entre os dias 20 e 26 deste mês, era possível encontrar no Grande ABC o litro da gasolina custando, no mínimo, R$ 2,759 e do etanol a R$ 1,749. Com as altas estimadas pelo Regran, devem subir, respectivamente, para R$ 2,959 e R$ 1,959. Pelo preço médio praticado, o derivado do petróleo (que custava R$ 3,108) passará a R$ 3,308 e o combustível verde irá de R$ 2,007, em média, para R$ 2,217.
O vice-presidente acredita que este não foi o momento adequado para este reajuste. “É um absurdo. Neste tempo de diminuição de poder de compra do consumidor e de metalúrgicas paradas, não poderia aumentar neste jeito.” Para ele, não tem como os postos de combustíveis pouparem o consumidor do aumento. “Se o reajuste não for aplicado, os postos fecham. Uma vez que as margens de lucro são apertadas. Se não fizer nada, o futuro é fechar as portas.”
O supervisor de rede que tem nove postos no Grande ABC, Edson de Jesus Berzuino, 49 anos, disse que foi pego de surpresa. “Até ontem (terça) não foi sinalizado pelas distribuidoras que haveria este aumento. O meu gasto com gasolina é de R$ 2,56. Mas, sem aviso nenhum, amanhecemos com o custo de R$ 2,70. Se deixasse R$ 2,89 (o preço que era praticado), sobrariam R$ 0,19 para impostos, funcionários e gastos dos postos. Fica impraticável.” Nessa unidade, localizada em São Bernardo, o preço do etanol ontem era de R$ 1,97. Anteontem, o litro da gasolina comum era R$ 2,89, e ontem chegou a R$ 3,04.
O aposentado Haílton José Anício, 51, reclamou do preço encontrado nas bombas. “Dá vontade de abandonar o carro e andar de bicicleta.” O arquiteto Fernando Alves, 35, abasteceu o carro com R$ 50 de gasolina. “Se fosse mais barato, até poderia encher o tanque. Mas com o preço nestas alturas não dá para fazer mais do que isto”, afirmou. A dona de casa Maria Irene Martins, 65, encheu o tanque de álcool em São Caetano e pagou R$ 87. “Se eu fosse usar gasolina, pagaria R$ 140. Está muito caro. Não dá para gastar este valor.”
O vice-presidente do Regran (Sindicato dos donos de postos de gasolina do Grande ABC), Nicola Gravina, acredita que o reajuste da gasolina chega a R$ 0,20. “Este aumento vem para cobrir o rombo que o governo tem feito há muito tempo, mas depende de onde o posto compra o combustível”, explicou. Ele acrescenta que, aproveitando a alta da gasolina, as usinas também estão subindo o preço do etanol. Segundo ele, já houve recentemente reajuste de R$ 0,15 e agora, nesta semana, aumentou mais R$ 0,06. Com isso, o álcool ficará R$ 0,21 mais caro nas bombas.
Nas pesquisas feitas pela ANP (Agência Nacional de Petróleo) entre os dias 20 e 26 deste mês, era possível encontrar no Grande ABC o litro da gasolina custando, no mínimo, R$ 2,759 e do etanol a R$ 1,749. Com as altas estimadas pelo Regran, devem subir, respectivamente, para R$ 2,959 e R$ 1,959. Pelo preço médio praticado, o derivado do petróleo (que custava R$ 3,108) passará a R$ 3,308 e o combustível verde irá de R$ 2,007, em média, para R$ 2,217.
O vice-presidente acredita que este não foi o momento adequado para este reajuste. “É um absurdo. Neste tempo de diminuição de poder de compra do consumidor e de metalúrgicas paradas, não poderia aumentar neste jeito.” Para ele, não tem como os postos de combustíveis pouparem o consumidor do aumento. “Se o reajuste não for aplicado, os postos fecham. Uma vez que as margens de lucro são apertadas. Se não fizer nada, o futuro é fechar as portas.”
O supervisor de rede que tem nove postos no Grande ABC, Edson de Jesus Berzuino, 49 anos, disse que foi pego de surpresa. “Até ontem (terça) não foi sinalizado pelas distribuidoras que haveria este aumento. O meu gasto com gasolina é de R$ 2,56. Mas, sem aviso nenhum, amanhecemos com o custo de R$ 2,70. Se deixasse R$ 2,89 (o preço que era praticado), sobrariam R$ 0,19 para impostos, funcionários e gastos dos postos. Fica impraticável.” Nessa unidade, localizada em São Bernardo, o preço do etanol ontem era de R$ 1,97. Anteontem, o litro da gasolina comum era R$ 2,89, e ontem chegou a R$ 3,04.
O aposentado Haílton José Anício, 51, reclamou do preço encontrado nas bombas. “Dá vontade de abandonar o carro e andar de bicicleta.” O arquiteto Fernando Alves, 35, abasteceu o carro com R$ 50 de gasolina. “Se fosse mais barato, até poderia encher o tanque. Mas com o preço nestas alturas não dá para fazer mais do que isto”, afirmou. A dona de casa Maria Irene Martins, 65, encheu o tanque de álcool em São Caetano e pagou R$ 87. “Se eu fosse usar gasolina, pagaria R$ 140. Está muito caro. Não dá para gastar este valor.”
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