DATA DA PUBLICAÇÃO 21/07/2017 | Economia
Gasolina sobe R$ 0,41 amanhã
Foto: Celso Luiz/DGABC
A partir de amanhã, quem possui carro, motocicleta, ônibus e caminhão, vai desembolsar mais na hora de abastecer o tanque de combustível. O litro de gasolina ficará R$ 0,41 mais caro nas refinarias, enquanto que, o do diesel, R$ 0,21. O etanol sairá custando R$ 0,20 mais das usinas.
Ontem, por meio de nota conjunta divulgada pelos ministérios da Fazenda e do Planejamento, o presidente Michel Temer (PMDB) anunciou decreto que incide no aumento das alíquotas de PIS e Cofins sobre combustíveis, além de um contingenciamento na ordem de R$ 5,9 bilhões nos gastos previstos no Orçamento de 2017.
Na avaliação de Wagner de Souza, presidente do Regran (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do ABCDMRR), o aumento nos preços é um golpe duro para a população, para os distribuidores e para os donos de postos de combustível. “É um dos aumentos mais expressivos já vistos. Se não for o maior”, diz, referindo-se ao incremento no custo do derivado do petróleo. “É um absurdo, não são só a gasolina, o etanol e o diesel com preços diferentes, tenho certeza de que os custos de muitos serviços irão aumentar por conta disso. Haverá um efeito em cadeia.”
O governo não informou, ainda, quando a nova tributação passará a valer, mas sabe-se que o repasse será imediato. Hoje, em anúncio oficial, Temer e sua equipe econômica deverão dar mais detalhes sobre a medida, além de divulgar o relatório de avaliação de receitas e despesas primárias referente ao terceiro bimestre, elaborado pelo Ministério do Planejamento em parceria com a Secretaria da Receita Federal.
Segundo Souza, o consumidor começará a sentir o impacto dos reajustes a partir de amanhã. “Em casos do tipo, o efeito já começa a ser visto entre o segundo e o terceiro dias após o anúncio da mudança de preço, conforme vai acabando o estoque dos postos e eles passam a comprar com o valor reajustado”, explica. Para ele, o repasse à bomba é inevitável.
Hoje, no Grande ABC, o litro da gasolina é vendido, em média, por R$ 3,29, enquanto que o diesel está na faixa dos R$ 3,14 e, o etanol, R$ 2,29. A partir de amanhã, portanto, será possível encontrar a gasolina na casa dos R$ 3,70 (alta de 12,5%), o diesel na faixa dos R$ 3,35 (6,68%) e por fim, o etanol no patamar de R$ 2,48 (8,06%).
Na concepção da equipe econômica do governo, o incremento nos preços dos combustíveis irá gerar receita adicional de R$ 10,4 bilhões até o fim do ano. “O aumento das alíquotas de PIS/Cofins sobre combustíveis é absolutamente necessário, tendo em vista a preservação do ajuste fiscal e a manutenção da trajetória de recuperação da economia brasileira”, afirmaram, em nota, os ministros do Planejamento, Dyogo Oliveira, e da Fazenda, Henrique Meirelles.
O governo pretende elevar a arrecadação com a alta de tributos. O objetivo das medidas é cumprir a meta fiscal de 2017, fixada em um deficit na casa de R$ 139 bilhões.
IMPACTO - Na análise de Luiz Marcondes de Freitas Júnior, gerente geral da Aesa (Associação das Empresas do Sistema de Transporte de Santo André), as empresas que oferecem serviços de transporte público municipal serão fortemente atingidas. “A nossa frota percorre cerca de 2,8 milhões de quilômetros por mês pela cidade (Santo André), então se considerarmos que os ônibus fazem dois quilômetros por litro, agora com o diesel custando R$ 0,21 mais, a conta mensal ficará aproximadamente R$ 300 mil mais cara, o que é muito ruim”, exemplifica. O impacto é semelhante para as demais cidades da região, e ainda maior para as que operam em locais de maior extensão territorial.
Ontem, por meio de nota conjunta divulgada pelos ministérios da Fazenda e do Planejamento, o presidente Michel Temer (PMDB) anunciou decreto que incide no aumento das alíquotas de PIS e Cofins sobre combustíveis, além de um contingenciamento na ordem de R$ 5,9 bilhões nos gastos previstos no Orçamento de 2017.
Na avaliação de Wagner de Souza, presidente do Regran (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do ABCDMRR), o aumento nos preços é um golpe duro para a população, para os distribuidores e para os donos de postos de combustível. “É um dos aumentos mais expressivos já vistos. Se não for o maior”, diz, referindo-se ao incremento no custo do derivado do petróleo. “É um absurdo, não são só a gasolina, o etanol e o diesel com preços diferentes, tenho certeza de que os custos de muitos serviços irão aumentar por conta disso. Haverá um efeito em cadeia.”
O governo não informou, ainda, quando a nova tributação passará a valer, mas sabe-se que o repasse será imediato. Hoje, em anúncio oficial, Temer e sua equipe econômica deverão dar mais detalhes sobre a medida, além de divulgar o relatório de avaliação de receitas e despesas primárias referente ao terceiro bimestre, elaborado pelo Ministério do Planejamento em parceria com a Secretaria da Receita Federal.
Segundo Souza, o consumidor começará a sentir o impacto dos reajustes a partir de amanhã. “Em casos do tipo, o efeito já começa a ser visto entre o segundo e o terceiro dias após o anúncio da mudança de preço, conforme vai acabando o estoque dos postos e eles passam a comprar com o valor reajustado”, explica. Para ele, o repasse à bomba é inevitável.
Hoje, no Grande ABC, o litro da gasolina é vendido, em média, por R$ 3,29, enquanto que o diesel está na faixa dos R$ 3,14 e, o etanol, R$ 2,29. A partir de amanhã, portanto, será possível encontrar a gasolina na casa dos R$ 3,70 (alta de 12,5%), o diesel na faixa dos R$ 3,35 (6,68%) e por fim, o etanol no patamar de R$ 2,48 (8,06%).
Na concepção da equipe econômica do governo, o incremento nos preços dos combustíveis irá gerar receita adicional de R$ 10,4 bilhões até o fim do ano. “O aumento das alíquotas de PIS/Cofins sobre combustíveis é absolutamente necessário, tendo em vista a preservação do ajuste fiscal e a manutenção da trajetória de recuperação da economia brasileira”, afirmaram, em nota, os ministros do Planejamento, Dyogo Oliveira, e da Fazenda, Henrique Meirelles.
O governo pretende elevar a arrecadação com a alta de tributos. O objetivo das medidas é cumprir a meta fiscal de 2017, fixada em um deficit na casa de R$ 139 bilhões.
IMPACTO - Na análise de Luiz Marcondes de Freitas Júnior, gerente geral da Aesa (Associação das Empresas do Sistema de Transporte de Santo André), as empresas que oferecem serviços de transporte público municipal serão fortemente atingidas. “A nossa frota percorre cerca de 2,8 milhões de quilômetros por mês pela cidade (Santo André), então se considerarmos que os ônibus fazem dois quilômetros por litro, agora com o diesel custando R$ 0,21 mais, a conta mensal ficará aproximadamente R$ 300 mil mais cara, o que é muito ruim”, exemplifica. O impacto é semelhante para as demais cidades da região, e ainda maior para as que operam em locais de maior extensão territorial.
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