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DATA DA PUBLICAÇÃO 07/04/2014 | Setecidades
Garis mantém greve no ABC Paulista
Garis mantém greve no ABC Paulista Foto: Bruno Magalhães
Foto: Bruno Magalhães
Desde 31 de Março os trabalhadores do Asseio e Conservação, Limpeza Urbana e Manutenção de Áreas Verdes Públicas e Privadas do ABC estão em greve. Os varredores, mais conhecidos como garis, os coletores e os motoristas de caminhões coletores reivindicam um reajuste de 15,03% nos benefícios e também no salário, porém as empresas responsáveis estão oferecendo 10%.

Essa diferença na negociação é referente a um valor de R$ 50,00 que segundo os trabalhadores, as empresas têm condições de pagar: “A categoria está unida em todas as cidades do ABC. A paralisação é de 100%. Para pressionar as empresas e falar para a população que ainda estamos em greve, continuamos mobilizados, não vamos desistir dos 15%”, declarou Kleber, uma das lideranças da mobilização.

O sindicato da categoria, Siemaco, até a assembleia da sexta-feira dia 04, também reivindicava os 15%. Porém, após seção com o Tribunal Regional do Trabalho em que a juíza indicada avaliou a greve como abusiva e determinou o retorno aos serviços a partir das 18h de sábado (05/04), o sindicato voltou atrás e decidiu aceitar a proposta da Prefeitura: “O sindicato está totalmente por fora, abandonou a categoria e agora quem organiza o movimento é o comando de greve”, disse Kleber.

Ainda no sábado os garis realizaram um ato e caminharam até a Prefeitura de Santo André. “Queremos falar com a população, chegar até o prefeito e ver o que ele vai fazer”, disse Kleber. Os próximos passos da greve incluem uma assembleia geral nesta segunda-feira 07/04 que deve ser realizada na empresa Veja, em São Bernardo do Campo e a organização de uma passeata na terça-feira 08/04, data do aniversário de Santo André.

Inspiração Carioca

A greve dos Garis do ABC guarda algumas semelhanças com a vitoriosa mobilização dos trabalhadores da categoria no Rio de Janeiro, em março deste ano. A principal delas é a independência do movimento em relação ao Sindicato que os representa.

Seis das sete cidades da região do ABC sofrem com a paralisação e já é possível perceber seus efeitos nas ruas. O lixo e o mau cheiro que se espalha por toda região obrigou a prefeitura de São Caetano do Sul a despejar, sem permissão, resíduos domiciliares no terreno onde funcionou as Indústrias Matarazzo, no bairro Fundação.

Alguns movimentos sociais e estudantis já declararam apoio à mobilização e desde o meio da semana passada, passaram acompanhar e engrossar as mobilizações dos trabalhadores, caso do Movimento JUNTOS, que reúne jovens estudantes secundaristas e universitários.

Por Evelin Minowa - negrobelchior.cartacapital.com.br
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