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DATA DA PUBLICAÇÃO 11/08/2014 | Economia
Garçons destacam a satisfação no serviço
Garçons destacam a satisfação no serviço Foto: Celso Luiz/DGABC
Foto: Celso Luiz/DGABC
Ser bem atendido. É isso que as pessoas querem quando frequentam bares e restaurantes. E o responsável por este serviço é o garçom, que comemora hoje seu dia.

Para o presidente do Sehal (Sindicato das Empresas de Hospedagem Alimentação do Grande ABC), Roberto Moreira, o garçom tem extrema importância para os estabelecimentos. “Ele é o cara que faz o cliente voltar. O bom atendimento faz a gente ser fiel à casa ou não. É uma profissão importantíssima. Claro que a cozinha tem grande valor dentro dos estabelecimentos, mas é o atendimento do garçom que cativa o cliente”, afirmou.

Na profissão há 24 anos, Edvaldo Alves Pereira Melo, 47, diz ser feliz com o que faz e não pretende trocar de carreira. “Realmente faço o que gosto. O contato com o cliente é o meu forte. Para ser garçom tem que gostar, senão, o serviço não sai bem feito”, afirmou Melo, que é garçom mestre no restaurante Baby Beef, em Santo André. “Sou o responsável pelo salão. Tenho que estar atento aos clientes para não recebermos reclamações, acompanhar se os pratos, bebidas e sobremesas estão chegando nas mesas certas”, comentou o garçom chefe sobre o cargo que exerce.

Já Edno Jesus Paolo da Silva, 21, do Cena Restaurante, em São Bernardo, começou na profissão aos 14 anos e se identificou. “Iniciei bem cedo porque precisava de dinheiro e fui pegando gosto. Aprendi a me portar melhor e a ser mais educado. A única coisa ruim é que, enquanto as pessoas estão se divertindo, você está trabalhando. Mas são os ossos do ofício”, avaliou.

Fabio Amorim, 34, do restaurante Parrilla Estação Leopoldina, em São Bernardo, também se sente feliz com a profissão. “O garçom tem de gostar do que faz. Tem que ter agilidade e sempre estar de bom humor. A simpatia faz o cliente voltar”, disse ele, que trabalha há dez anos como garçom e que aprendeu muito com a profissão. “Hoje tenho conhecimento de vinhos, cervejas, e vários tipos de comida. Fiz até cursos de vinho e cerveja para aprender mais. Nunca pensei que entenderia desse assunto.”

Apesar do lado bom da profissão, Amorim tem planos de seguir outra área. “Estou estudando Educação Fisíca e termino o curso no ano que vem. Depois, quero me especializar na parte de Fisioterapia e trabalhar no ramo”, declarou.

REMUNERAÇÃO - Segundo o presidente do Sehal, o garçom recebe, em média, R$ 2.000 na região, contado com a ‘caixinha’. Porém, Moreira destaca que há casos de profissionais que chegam a ganhar até R$ 7.000. No Estado de São Paulo, o piso salarial para profissão é de R$ 820.

Os trabalhadores, aliás, dizem que a ‘caixinha’ é um bom feedback do serviço prestado; quanto mais o cliente gosta, maior é a gorjeta.

A remuneração menor geralmente é paga ao auxiliar de garçom, que tem a função de arrumar a mesa – trocar toalha, louças e talheres. O salário médio é destinado ao ao garçom e, o mais alto, ao responsável pela equipe, neste caso, o mestre.

Sindicato prevê crescimento na categoria

De acordo com pesquisa do PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego) ABC, do Seade/Dieese, o sub-setor que de alojamento e alimentação; outras atividades de serviços; artes, cultura, esporte e recreação, onde os garçons estão inseridos, continha 123 mil trabalhadores em 2013 na região. O número é 2,4% menor que no ano anterior, que contabilizou 126 mil pessoas.

Apesar da pequena queda, o presidente do Sehal (Sindicato das Empresas de Hospedagem Alimentação do Grande ABC), Roberto Moreira, afirma que a categoria dos garçons tende a crescer.

“Estão abrindo muitos estabelecimentos pelas cidades da região nos últimos anos. Os próprios shoppings também estão inaugurando bastante restaurantes. O setor de serviços está em plena ascensão. Além disso, pela correria do dia a dia, a população está comendo cada vez menos em casa. Tudo isso favorece o crescimento da demanda de garçons”, declarou.

Por Renato Gerbelli - Especial para o Diário
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