DATA DA PUBLICAÇÃO 24/02/2011 | Tecnologia
Games em redes sociais giram R$ 200 mi no Brasil
Com nada menos do que 34 milhões de usuários de Orkut, Facebook e Twitter, ou 85% do total de internautas no país-, o Brasil está despontando como mercado próspero também para jogos em redes sociais.
A venda de itens complementares a games como FarmVille, Rede do Crime ou Colheita Feliz movimenta R$ 200 milhões/ano no país.
A expectativa, dizem empresas de pesquisas e levantamentos das desenvolvedoras de jogos, é que o mercado cresça 50% neste ano e chegue a R$ 300 milhões.
"É um mercado que cresce na mesma proporção da audiência das redes sociais e tem um bom futuro. Uma coisa puxa a outra", diz Alex Banks, diretor da consultoria americana comScore.
No Brasil, estima-se que sejam 25 milhões os jogadores de games sociais, ou 73% dos usuários de redes sociais acima de 15 anos.
Um dos jogos de maior sucesso no mundo e que cresce no Brasil é o FarmVille, desenvolvido pela americana Zynga para o Facebook. Segundo o modelo, o internauta deve cuidar de suas criações de animais, arar a terra e pode comprar virtualmente o que quiser para incrementar a propriedade.
Numa parceria anunciada nesta semana com a empresa de meios digitais Mentez, o Zynga quer captar principalmente quem não tem ou não quer usar cartão de crédito para seus jogos virtuais.
Serão vendidos cartões pré-pagos nos valores de R$ 4, R$ 10, R$ 20 ou R$ 40 em 120 mil pontos, como bancas de jornal e farmácias, além de 10 mil LAN houses.
"A ideia é chegar a 700 mil pontos de venda em até dois meses", afirma Juan Franco, diretor da companhia que também criou jogos específicos para o mercado brasileiro, como o Colheita Feliz.
Mobilidade
Criadora de jogos dedicados para o mercado brasileiro, como Café Mania, Rede do Crime e Pet Mania, a desenvolvedora Vostu mira o mercado móvel.
A companhia lançou recentemente para celular o jogo Rede do Crime, que já podia ser jogado no Orkut, ou no site da empresa com a senha do MSN.
"A ideia é aproveitar o fato de operadoras darem acesso ilimitado à internet por poucos centavos, o que estimula o uso dos jogos sociais no celular", diz Daniel Kafie, criador da companhia, hoje com 350 funcionários e estúdios de criação no Brasil, na Argentina e nos EUA.
A empresa também tem acordo com as operadoras Oi, Claro, TIM e Vivo para que os usuários possam comprar itens e ter o valor debitado da conta ou dos créditos.
A Vostu também oferece cartões pré-pagos, em 60 mil pontos de venda e 20 mil LAN houses.
A companhia tem entre seus investidores fundos importantes de capital de risco, com o Tiger Global, que comprou recentemente a locadora de filmes pela internet NetMovies. Em 12 meses, foram US$ 50 milhões em aportes.
A venda de itens complementares a games como FarmVille, Rede do Crime ou Colheita Feliz movimenta R$ 200 milhões/ano no país.
A expectativa, dizem empresas de pesquisas e levantamentos das desenvolvedoras de jogos, é que o mercado cresça 50% neste ano e chegue a R$ 300 milhões.
"É um mercado que cresce na mesma proporção da audiência das redes sociais e tem um bom futuro. Uma coisa puxa a outra", diz Alex Banks, diretor da consultoria americana comScore.
No Brasil, estima-se que sejam 25 milhões os jogadores de games sociais, ou 73% dos usuários de redes sociais acima de 15 anos.
Um dos jogos de maior sucesso no mundo e que cresce no Brasil é o FarmVille, desenvolvido pela americana Zynga para o Facebook. Segundo o modelo, o internauta deve cuidar de suas criações de animais, arar a terra e pode comprar virtualmente o que quiser para incrementar a propriedade.
Numa parceria anunciada nesta semana com a empresa de meios digitais Mentez, o Zynga quer captar principalmente quem não tem ou não quer usar cartão de crédito para seus jogos virtuais.
Serão vendidos cartões pré-pagos nos valores de R$ 4, R$ 10, R$ 20 ou R$ 40 em 120 mil pontos, como bancas de jornal e farmácias, além de 10 mil LAN houses.
"A ideia é chegar a 700 mil pontos de venda em até dois meses", afirma Juan Franco, diretor da companhia que também criou jogos específicos para o mercado brasileiro, como o Colheita Feliz.
Mobilidade
Criadora de jogos dedicados para o mercado brasileiro, como Café Mania, Rede do Crime e Pet Mania, a desenvolvedora Vostu mira o mercado móvel.
A companhia lançou recentemente para celular o jogo Rede do Crime, que já podia ser jogado no Orkut, ou no site da empresa com a senha do MSN.
"A ideia é aproveitar o fato de operadoras darem acesso ilimitado à internet por poucos centavos, o que estimula o uso dos jogos sociais no celular", diz Daniel Kafie, criador da companhia, hoje com 350 funcionários e estúdios de criação no Brasil, na Argentina e nos EUA.
A empresa também tem acordo com as operadoras Oi, Claro, TIM e Vivo para que os usuários possam comprar itens e ter o valor debitado da conta ou dos créditos.
A Vostu também oferece cartões pré-pagos, em 60 mil pontos de venda e 20 mil LAN houses.
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