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MP investiga falsificação de documentos públicos em Mauá
DATA DA PUBLICAÇÃO 04/08/2016 | Cidade
Gaeco apura desvio no governo de Mauá
 Gaeco apura desvio no governo de Mauá Foto: Claudinei Plaza/DGABC
Foto: Claudinei Plaza/DGABC
Na manhã de ontem, o Gaeco ABC (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), com apoio do GOE (Grupo de Operações Especiais), da Polícia Civil, deflagrou ação de busca e apreensão na Prefeitura de Mauá com base em inquérito que apura crimes de peculato (desvio de dinheiro público por parte de servidores) e falsificação de documento público, praticados por organização criminosa. Suspeita-se de possíveis irregularidades cometidas em contratos celebrados pela Secretaria de Mobilidade Urbana, cujo comando é de Azor de Albuquerque Silva (PT).

A operação teve início por volta das 9h. Duas viaturas do GOE estavam na porta do Paço e outras duas, na sede da Secretaria de Mobilidade Urbana, no bairro Vila Magini. Tanto na administração quanto no prédio da Pasta os trabalhos foram suspensos. Os funcionários da secretaria aguardaram na recepção e do lado de fora do local. Na Prefeitura, o sistema de telefonia e internet foi cortado, o que paralisou o atendimento à população.

Por volta do meio-dia, policiais do GOE, acompanhados dos promotores de Mauá, do Gaeco ABC e da Capital, saíram da Mobilidade Urbana com vários documentos em sacos plásticos. O Diário apurou que a papelada recolhida foi levada para o MP de Mauá e que a promotoria já havia proposto ação civil pública na Justiça contra a secretaria.

Nem a Prefeitura nem o Gaeco informaram detalhes dos contratos investigados. Os órgãos também não revelaram quem são os agentes públicos que estão no alvo das investigações. No Paço, os setores da contabilidade e da Secretaria de Finanças teriam sido lacrados.

Em nota oficial enviada à imprensa, o governo do prefeito Donisete Braga (PT) disse que sempre se colocou “à disposição do Poder Judiciário, fornecendo todos os documentos solicitados e realizando todos os processos administrativos dentro da maior lisura e transparência”. A administração também avisou que fará “estudo de impacto negativo gerado pela paralisação do serviço à população no dia de hoje (ontem)”. “A Prefeitura de Mauá lamenta que, devido à operação, a população tenha sido prejudicada em seu atendimento, uma vez que todo o sistema de telefonia e informática do Paço foi desligado”, diz o comunicado do governo.

A atuação dos policiais agitou o cenário político em Mauá e deixou alguns secretários da gestão apreensivos. Fontes ouvidas pelo Diário relataram tensão com o fato de, segundo eles, policiais terem entrado fortemente armados nas dependências do Paço. Vanessa Ilana de Souza, secretária de Administração e Modernização, deixou a Prefeitura às pressas e se dirigiu à Câmara, para o gabinete da vereadora Sandra Regina Vieira (PTdoB), onde atuava antes de assumir cargo no Executivo.

O Paço ainda avalia a situação e possível troca no comando dos setores envolvidos na investigação.

Por Júnior Carvalho e Leonardo Santos - Diário do Grande ABC
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