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DATA DA PUBLICAÇÃO 30/11/2012 | Economia
G10 fecha acordo com metalúrgicos
Mais sete mil trabalhadores conquistam 8% de reajuste salarial

Os representantes da FEM (Federação Estadual Metalúrgicos) da CUT (Central Única dos Trabalhadores ) e patrões do Grupo 10, assinarão o quinto acordo da Campanha Salarial da categoria de 2012. A assinatura será as 11h desta sexta-feira (30/11) na sede da Fiesp (Federação das Industrias do Estado de São Paulo).

Quase sete mil trabalhadores deste grupo na base do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC que ainda não tinham o reajuste salarial de 8% garantido, se juntarão aos 4,4 mil que já tinham acordos fechados nas fábricas com o índice reivindicado pela categoria. O reajuste será aplicado nos salários com 7% a partir de 1º de setembro deste ano e 1% a partir de 1º de março do ano que vem.

“No início das negociações com os grupos patronais apenas a Fundição fechou acordo. Os demais grupos – G2, G8 e Estamparia chegaram aos 8% nos últimos dias,” lembrou David Carvalho, coordenador da Regional Diadema do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

“Com o grupo 10 fechado, praticamente se consolida o índice aprovado pelos trabalhadores para este ano”, prosseguiu o dirigente.

“A pressão da companheirada foi fundamental durante todo esse processo e para nossa vitória nessa campanha”, completou David.

Histórico - Desde a plenária estatutária dos 14 sindicatos filiados à FEM-CUT que definiu a pauta, em 13 de junho, a categoria já previa que essa seria uma campanha difícil.

Uma semana depois, os Metalúrgicos do ABC aprovaram a pauta em assembleia na Sede. Foi o momento de carregar as baterias e se preparar para o dia 29 de junho para entregar as reivindicações aos patrões em ato em frente à sede da Fiesp, na avenida Paulista.

Só que demorou para eles responderem. Mais de um mês depois, no dia 14 de agosto, os grupos patronais finalmente chamaram os representantes da FEM-CUT para iniciar as negociações. Foi mais um mês de reuniões e nada de acordo.

“Os empresários mostraram que a batalha seria dura, mas os trabalhadores logo dariam a resposta”, disse Wagner Santana, o Wagnão, secretário-geral do Sindicato. Em 10 de setembro, a categoria realizou greve de 24 horas de alerta aos patrões, com 70% de adesão da base.

Quatro dias depois, uma assembleia em Diadema aprovou acordo com a Fundição, o primeiro da Campanha, definindo que o índice reivindicado a partir dali seria de 8%.

Após o primeiro aviso, várias assembleias, paralisações e protestos foram pipocando pela base. Diante da intransigência patronal nos demais grupos, foram sendo fechados acordos por empresa e, em seguida saíram os acordos nos grupos restantes. “Essa demonstração de força fez a campanha ser vitoriosa”, destacou Wagnão.

Apenas 1% dos trabalhadores na base, no Grupo 3, ainda não tem acordo.

G3 - Apesar de todos os esforços do Sindicato e da FEM-CUT, houve um grupo que não apresentou proposta de 8% na Campanha Salarial, o G 3. “Não fechamos e não fecharemos”, assegurou Rafael Marques, vice-presidente do Sindicato.

“De forma alguma assinaremos um acordo com menos de 8% de reajuste”, reforçou. “Todos os metalúrgicos da base irão conquistar índices iguais”, afirmou o dirigente.

“Para isso acontecer, vamos procurar cada empresa do Grupo 3 que ainda não fechou acordo com o Sindicato e negociar com os empresários”, prosseguiu. “Não vamos deixar 1,5 mil trabalhadores na base sem o reajuste de 8%”, finalizou Rafael.

O G 3 reúne as autopeças e possui 25.400 trabalhadores na base. Mais de 23 mil companheiros desse grupo já conquistaram os 8% de reajuste.

* Com informações da Tribuna Metalúrgica

Por ABCD Maior - Redação
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