DATA DA PUBLICAÇÃO 25/02/2014 | Política
Fundação Santo André sofre bloqueio de R$ 1,5 milhão
Apesar de a Fundação realizar mensalmente os depósitos da cobrança, houve atraso em algumas parcelas Foto: Andris Bovo
Cerca de R$ 400 mil seriam utilizados para pagamento de bolsistas nesta semana
A Receita Federal bloqueou na última quarta-feira (19/02) R$ 1,5 milhão da conta bancária da Fundação Santo André. Cerca de R$ 400 mil seriam utilizados já nesta semana para o pagamento de 150 bolsistas que estudam na faculdade e trabalham no Parque do Conhecimento Sabina, administrado pela Prefeitura. Em reunião realizada nesta segunda-feira (24/02), o Conselho Deliberativo da instituição criou uma comissão para administrar a nova crise. A entidade também tenta reverter a decisão judicial.
De acordo com o professor Flávio Morgado, pró-reitor de Administração e Planejamento da Fundação, o antigo reitor Odair Bermelho, em 2007, mudou a natureza jurídica da entidade de “Fundação Municipal” para “Outros tipos de fundação mantida com recursos privados”. “Devido a essa mudança, a Receita Federal fez uma cobrança de R$ 50 milhões de Imposto de Renda dos funcionários. Hoje, o débito já está em R$ 87 milhões”, afirmou.
Apesar de a Fundação realizar mensalmente os depósitos da cobrança, houve atraso em algumas parcelas – cerca de R$ 10 milhões –, o que levou a Receita a pedir o bloqueio de bens. Como um terreno da Fundação e outros dois imóveis já estavam indisponíveis, houve sequestro em conta.
A Receita Federal bloqueou na última quarta-feira (19/02) R$ 1,5 milhão da conta bancária da Fundação Santo André. Cerca de R$ 400 mil seriam utilizados já nesta semana para o pagamento de 150 bolsistas que estudam na faculdade e trabalham no Parque do Conhecimento Sabina, administrado pela Prefeitura. Em reunião realizada nesta segunda-feira (24/02), o Conselho Deliberativo da instituição criou uma comissão para administrar a nova crise. A entidade também tenta reverter a decisão judicial.
De acordo com o professor Flávio Morgado, pró-reitor de Administração e Planejamento da Fundação, o antigo reitor Odair Bermelho, em 2007, mudou a natureza jurídica da entidade de “Fundação Municipal” para “Outros tipos de fundação mantida com recursos privados”. “Devido a essa mudança, a Receita Federal fez uma cobrança de R$ 50 milhões de Imposto de Renda dos funcionários. Hoje, o débito já está em R$ 87 milhões”, afirmou.
Apesar de a Fundação realizar mensalmente os depósitos da cobrança, houve atraso em algumas parcelas – cerca de R$ 10 milhões –, o que levou a Receita a pedir o bloqueio de bens. Como um terreno da Fundação e outros dois imóveis já estavam indisponíveis, houve sequestro em conta.
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