DATA DA PUBLICAÇÃO 11/09/2013 | Economia
Funcionários dos Correios vão cruzar os braços às 22h
Os trabalhadores da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) se preparam para entrar em greve hoje, às 22h. Ontem, em encontro com a Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares), a estatal não modificou sua proposta de reajuste salarial de 5,27%.
Conforme informou o Sintetect (Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares de São Paulo, Grande São Paulo E Zona Postal De Sorocaba), hoje haverá várias assembleias no País para votar a greve. Para a entidade, dificilmente os Correios apresentarão outra proposta até o fim da noite de hoje.
A categoria pede em sua campanha salarial um reajuste total de 12,8%. Para chegar a este percentual, utiliza como base a inflação de 6,8% do ICV (Índice de Custo de Vida). Este indicador é de responsabilidade do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Somam-se mais 6% de aumento real da reivindicação.
Os Correios defendem que o percentual oferecido é o suficiente para que o poder de compra do funcionários seja mantido.
No Grande ABC, a categoria conta com, aproximadamente, 1.500 trabalhadores contratados pela ECT. Em todo o território nacional, a empresa tem 110 mil funcionários.
JUSTIÇA
No ano passado, as negociações foram além das mesas de reuniões. Os representantes dos trabalhadores não chegaram a um acordo com a companhia pública, que por sua vez levou a questão à Justiça. Após 18 dias de paralisação, o TST (Tribunal Superior do Trabalho) determinou o fim da greve e concedeu reajuste salarial de 6,5%.
Categoria pede 11,93% de aumento nos pagamentos e Fenaban limita oferta a 6,1%
Os trabalhadores das instituições financeiras fazem assembleia amanhã, na sede do Sindicato dos Bancários do Grande ABC, para votarem pela rejeição da proposta de reajuste dos bancos de 6,1% e pela instauração da paralisação a partir do dia 19. “É greve para toda a categoria”, garantiu o presidente do sindicato, Eric Nilson. A região conta com, aproximadamente, 7.300 trabalhadores distribuídos em 450 agências bancárias.
Segundo o sindicalista, a Fenaban (Federação Nacional de Bancos) apresentou proposta abaixo até da inflação nos últimos 12 meses. Conforme a pauta da campanha salarial 2013 da categoria, os salários deveriam subir 11,93%, tendo em vista que 6,6% são referentes à reposição salarial e 5%, aumento real.
Além disso, destacou Nilson, a Fenaban não aceitou o pedido de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de três salários mais R$ 5.553,15. “Eles ofereceram apenas a correção da inflação de 6,1% sobre a PLR do ano passado”, disse o presidente do sindicato.
Segundo a Economatica, as 24 instituições com capital aberto no País garantiram ao setor bancário o maior lucro liquido do segundo trimestre entre os demais setores, com R$ 17,13 bilhões, alta de 46,6% sobre o mesmo período do ano passado. A Fenaban não se manifestou sobre as negociações.
Metalúrgicos paralisam mais três empresas em São Bernardo
O Sindicato dos Metalúrgicos do Grande ABC, que representa trabalhadores de São Bernardo, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, pretende paralisar hoje, por pelo menos 30 minutos com assembleias, as produções de mais três empresas, que geram cerca de 1.500 empregos.
O principal objetivo da entidade é pressionar os empresários a contribuírem para o sindicato patronal nas negociações com a FEM-CUT/SP (Federação dos Sindicatos dos Metalúrgicos da CUT no Estado de São Paulo). A categoria pleiteia reposição da inflação mais aumento real de 2%.
Hoje, as assembleias ocorrem apenas em São Bernardo, nas empresas Apema, que tem 200 metalúrgicos, Usimatic, com 250 trabalhadores, e Kostal, que atualmente emprega 1.100 funcionários da categoria.
A entidade aguarda novo posicionamento dos patrões até sexta-feira. Caso não haja contato, será colocada em votação a greve geral no mesmo dia.
DIA
Ontem, as assembleias ocorreram nas empresas Toledo, Mensan, Magna Cosma e Mahle, em São Bernardo, para cerca de 2.000 trabalhadores. Em Ribeirão Pires, segundo o sindicato, a paralisação ocorreu na Unitec.
Em Diadema, cerca de 1.000 funcionários da Apis Delta, Delga, Legas Metal e Brasmatec participaram de assembleia conjunta na rua.
Conforme informou o Sintetect (Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares de São Paulo, Grande São Paulo E Zona Postal De Sorocaba), hoje haverá várias assembleias no País para votar a greve. Para a entidade, dificilmente os Correios apresentarão outra proposta até o fim da noite de hoje.
A categoria pede em sua campanha salarial um reajuste total de 12,8%. Para chegar a este percentual, utiliza como base a inflação de 6,8% do ICV (Índice de Custo de Vida). Este indicador é de responsabilidade do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Somam-se mais 6% de aumento real da reivindicação.
Os Correios defendem que o percentual oferecido é o suficiente para que o poder de compra do funcionários seja mantido.
No Grande ABC, a categoria conta com, aproximadamente, 1.500 trabalhadores contratados pela ECT. Em todo o território nacional, a empresa tem 110 mil funcionários.
JUSTIÇA
No ano passado, as negociações foram além das mesas de reuniões. Os representantes dos trabalhadores não chegaram a um acordo com a companhia pública, que por sua vez levou a questão à Justiça. Após 18 dias de paralisação, o TST (Tribunal Superior do Trabalho) determinou o fim da greve e concedeu reajuste salarial de 6,5%.
Categoria pede 11,93% de aumento nos pagamentos e Fenaban limita oferta a 6,1%
Os trabalhadores das instituições financeiras fazem assembleia amanhã, na sede do Sindicato dos Bancários do Grande ABC, para votarem pela rejeição da proposta de reajuste dos bancos de 6,1% e pela instauração da paralisação a partir do dia 19. “É greve para toda a categoria”, garantiu o presidente do sindicato, Eric Nilson. A região conta com, aproximadamente, 7.300 trabalhadores distribuídos em 450 agências bancárias.
Segundo o sindicalista, a Fenaban (Federação Nacional de Bancos) apresentou proposta abaixo até da inflação nos últimos 12 meses. Conforme a pauta da campanha salarial 2013 da categoria, os salários deveriam subir 11,93%, tendo em vista que 6,6% são referentes à reposição salarial e 5%, aumento real.
Além disso, destacou Nilson, a Fenaban não aceitou o pedido de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de três salários mais R$ 5.553,15. “Eles ofereceram apenas a correção da inflação de 6,1% sobre a PLR do ano passado”, disse o presidente do sindicato.
Segundo a Economatica, as 24 instituições com capital aberto no País garantiram ao setor bancário o maior lucro liquido do segundo trimestre entre os demais setores, com R$ 17,13 bilhões, alta de 46,6% sobre o mesmo período do ano passado. A Fenaban não se manifestou sobre as negociações.
Metalúrgicos paralisam mais três empresas em São Bernardo
O Sindicato dos Metalúrgicos do Grande ABC, que representa trabalhadores de São Bernardo, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, pretende paralisar hoje, por pelo menos 30 minutos com assembleias, as produções de mais três empresas, que geram cerca de 1.500 empregos.
O principal objetivo da entidade é pressionar os empresários a contribuírem para o sindicato patronal nas negociações com a FEM-CUT/SP (Federação dos Sindicatos dos Metalúrgicos da CUT no Estado de São Paulo). A categoria pleiteia reposição da inflação mais aumento real de 2%.
Hoje, as assembleias ocorrem apenas em São Bernardo, nas empresas Apema, que tem 200 metalúrgicos, Usimatic, com 250 trabalhadores, e Kostal, que atualmente emprega 1.100 funcionários da categoria.
A entidade aguarda novo posicionamento dos patrões até sexta-feira. Caso não haja contato, será colocada em votação a greve geral no mesmo dia.
DIA
Ontem, as assembleias ocorreram nas empresas Toledo, Mensan, Magna Cosma e Mahle, em São Bernardo, para cerca de 2.000 trabalhadores. Em Ribeirão Pires, segundo o sindicato, a paralisação ocorreu na Unitec.
Em Diadema, cerca de 1.000 funcionários da Apis Delta, Delga, Legas Metal e Brasmatec participaram de assembleia conjunta na rua.
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