DATA DA PUBLICAÇÃO 12/05/2014 | Geral
Funcionários de empresa de ônibus fazem greve e param Zona Sul de SP
Greve de motoristas e cobradores de ônibus da empresa Vip na manhã desta segunda-feira (12), perto da garagem da Avenida de Pinedo, Zona Sul de SP (Foto: Luiz Cláudio Barbosa/Futura Press/Estadão Conteúdo)
Grupo deixou coletivos atravessados em via para bloquear a região.
Às 7h20, passageiros desciam e caminhavam pela Avenida Guarapiranga.
Motoristas e cobradores da empresa VIP, na Zona Sul de São Paulo, fecharam importantes avenidas da Zona Sul de São Paulo na manhã desta segunda-feira (12), em protesto por reajuste salarial e outras questões trabalhistas. O grupo atravessou alguns ônibus em uma via para bloquear os dois sentidos de avenidas como Guarapiranga e Atlântica, além da Estrada do M'Boi Mirim e de ruas que poderiam ser usadas como alternativas pelos motoristas.
Por volta das 7h20, apenas a Avenida Atlântica havia sido liberada, mas o trânsito era muito lento na região. Uma opção era seguir pelas avenidas Teotônio Vilela, Washington Luís e Guido Caloi. Já na Avenida Guarapiranga, nesse horário, centenas de passageiros desciam dos coletivos e iam a pé.
As vias são importantes para o escoamento de bairros populosos da capital, como Jardim Ângela, Capão Redondo e Grajaú, e são usadas também por quem mora em cidades da Região Metropolitana, como Taboão da Serra.
A garagem da empresa VIP tem 224 ônibus que atendem 19 linhas, segundo a SPTrans. A prefeitura acionou a operação Paese para tentar minimizar os transtornos, e 86 coletivos foram colocados emergencialmente para atender sete linhas. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) também faz bloqueios no trânsito.
"Fecharam a Avenida Guarapiranga. Andei 20 minutos a pé para pegar o trem, e ele veio abarrotado", disse o técnico de informática Edmilson Rocha.
A babá Maria Adeilza também caminhou bastante e informou o chefe que iria atrasar no trabalho. Ela, porém, afirmou entender o protesto. "Eles [motoristas] comentam que a Copa do Mundo teve tanto gasto, e que eles merecem um aumento. Eles estão certos, tem que lutar pelos direitos, né? Vida de motorista não é fácil."
Segundo a Polícia Militar, não há registro de ocorrências, e o protesto continua pacífico.
Às 7h20, passageiros desciam e caminhavam pela Avenida Guarapiranga.
Motoristas e cobradores da empresa VIP, na Zona Sul de São Paulo, fecharam importantes avenidas da Zona Sul de São Paulo na manhã desta segunda-feira (12), em protesto por reajuste salarial e outras questões trabalhistas. O grupo atravessou alguns ônibus em uma via para bloquear os dois sentidos de avenidas como Guarapiranga e Atlântica, além da Estrada do M'Boi Mirim e de ruas que poderiam ser usadas como alternativas pelos motoristas.
Por volta das 7h20, apenas a Avenida Atlântica havia sido liberada, mas o trânsito era muito lento na região. Uma opção era seguir pelas avenidas Teotônio Vilela, Washington Luís e Guido Caloi. Já na Avenida Guarapiranga, nesse horário, centenas de passageiros desciam dos coletivos e iam a pé.
As vias são importantes para o escoamento de bairros populosos da capital, como Jardim Ângela, Capão Redondo e Grajaú, e são usadas também por quem mora em cidades da Região Metropolitana, como Taboão da Serra.
A garagem da empresa VIP tem 224 ônibus que atendem 19 linhas, segundo a SPTrans. A prefeitura acionou a operação Paese para tentar minimizar os transtornos, e 86 coletivos foram colocados emergencialmente para atender sete linhas. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) também faz bloqueios no trânsito.
"Fecharam a Avenida Guarapiranga. Andei 20 minutos a pé para pegar o trem, e ele veio abarrotado", disse o técnico de informática Edmilson Rocha.
A babá Maria Adeilza também caminhou bastante e informou o chefe que iria atrasar no trabalho. Ela, porém, afirmou entender o protesto. "Eles [motoristas] comentam que a Copa do Mundo teve tanto gasto, e que eles merecem um aumento. Eles estão certos, tem que lutar pelos direitos, né? Vida de motorista não é fácil."
Segundo a Polícia Militar, não há registro de ocorrências, e o protesto continua pacífico.
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