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DATA DA PUBLICAÇÃO 01/12/2010 | Política
Funcionários da equipe de transição de Dilma custam R$ 164 mil por mês
A equipe que auxilia a transição do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a presidente eleita, Dilma Rousseff, vai pagar a funcionários, por dois meses, o valor total de R$ 164 mil mensais. O custo poderia ser maior caso Dilma tivesse nomeado todos os funcionários a que tem direito – de 50 vagas disponíveis, apenas a metade foi preenchida.

Com um total disponível de R$ 2,8 milhões previstos pela Lei Orçamentária de 2010, a transição do governo não deve conseguir gastar todo o dinheiro. Até quinta-feira (25), apenas R$ 2.900 haviam sido gastos e, R$ 30.200, empenhados – quando o dinheiro já tem destino certo, mas ainda está nos cofres do governo. Os dados foram levantados pela ONG Contas Abertas a pedido do R7.

Além de ser usado para pagar funcionários, o dinheiro também pode cobrir a a montagem da estrutura no CCBB (Centro Cultural do Banco do Brasil), sede da equipe de transição. O que “sobrar” dos R$ 2,8 milhões volta para o Tesouro.

De acordo com a assessoria de transição, Dilma nomeou apenas 25 pessoas para a equipe, pois queria deixar a outra metade para ser preenchida por indicações dos partidos aliados. Embora até agora isso não tenha acontecido, ainda de acordo com a assessoria, por falta de necessidade, as vagas podem ainda podem ser ocupadas em dezembro.

Entre os 25 de Dilma, três recebem salário de R$ 11.179, o mais alto da transição: são eles Helena Chagas, assessora de imprensa direta de Dilma, Giles Azevedo, que trabalhava com Dilma na Casa Civil e agora é cotado para chefiar o gabinete da presidente e Clara Ant, assessora especial de Lula, que se aproximou de Dilma na campanha eleitoral.

Mais três pessoas recebem o segundo salário na equipe - R$ 8.988: Anderson Braga Dorneles, assessor que está sempre próximo de Dilma, Sinval Alan Ferreira da Silva e Rosária de Fátima do Carmo. Outras 13 pessoas vão ganhar R$ 6.843, uma vai ganhar R$ 4.042, outra vai ganhar R$ 2.694 e quatro R$ 2.115.

Os 25 nomeados de Dilma são coordenados politicamente pelo vice-presidente eleito, Michel Temer (PMDB), e pelo grupo de apoiadores petistas da presidente que na campanha ganhou o apelido de “Três Porquinhos”: Antonio Palocci, José Eduardo Dutra e José Eduardo Cardozo. Pelo lado do governo Lula, comanda a transição o ministro interino da Casa Civil, Carlos Esteves Lima. Há ainda outros 108 servidores da União, nomeados na última terça-feira, para dar informações ao grupo da presidente eleita.

Apesar da estrutura instalada no CCBB, a presidente eleita pouco usa a sede da transição, deixando o local para os coordenadores políticos e seus assessores. A petista prefere realizar as reuniões na Granja do Torto, uma das residências presidenciais, onde vai morar até janeiro. Ali não precisa se deslocar, recebendo “em casa” as pessoas com quem precisa conversar. Além disso, a dificuldade de acesso garante privacidade e tranquilidade à petista.

Por Gabriel Mestieri - R7, em Brasília
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