NOTÍCIA ANTERIOR
Magneti Marelli tem 21 vagas a curso profissionalizante em Mauá
PRÓXIMA NOTÍCIA
Helcio Silva busca cativar o nome de Mauá em Brasília
DATA DA PUBLICAÇÃO 02/10/2014 | Cidade
Funcionário da Quasar deve ir à Justiça
Funcionário da Quasar deve ir à Justiça Foto: Andréa Iseki/DGABC
Foto: Andréa Iseki/DGABC
Após a metalúrgica Quasar, de Mauá, entrar com pedido de recuperação judicial na semana passada, o Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá se prepara agora para requerer na Justiça o bloqueio das contas da companhia, com o objetivo de viabilizar, com agilidade, a quitação das verbas rescisórias de funcionários demitidos neste ano.

O secretário administrativo-financeiro do sindicato, Adilson Torres dos Santos, o Sapão, afirma que cerca de 70 trabalhadores procuraram a entidade ontem para buscar a garantia desses direitos. No entanto, segundo empregados da companhia, foram aproximadamente 150 os demitidos neste ano, e que reclamam a falta do cumprimento de acordo que previa o pagamento de cinco parcelas referentes à rescisão de contrato. A empresa teria pago as duas primeiras e, além disso, atrasado em mais de oito meses o recolhimento do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

Sapão cita que, pelas vias normais da recuperação judicial – versão atual da antiga concordata e que serve para a empresa tentar reestruturar o pagamento de dívidas, por meio de plano acertado com os credores, com a finalidade de evitar a falência –, os trabalhadores só receberiam alguma coisa depois de 120 dias. Por isso, segundo ele, há a necessidade de liminar para o bloqueio das contas da fabricante, que conta hoje com 360 funcionários em suas duas plantas em Mauá.

Na terça-feira, os operários que foram demitidos iniciaram manifestação em frente a uma das fábricas na região. Eles se reuniram para tentar conversar com a direção da fábrica. Como não foram atendidos, colocaram fogo em pneus, interditaram a via que fica em frente à metalúrgica e a polícia foi chamada para controlar a situação.

Um dos profissionais que estavam na manifestação em frente a Quasar, Edson Batista, 44 anos, trabalhou durante 12 anos na empresa. “A data para receber a terceira parcela já venceu faz 15 dias. Nem sei se eles vão pagar”, se queixou. “A Quasar vem passando por essa dificuldade desde o ano passado e essa situação piorou quando a GM (General Motors) não renovou o contrato com a metalúrgica”, disse Sapão.

Procurada pela equipe do Diário, a diretoria da Quasar não quis se pronunciar sobre o caso.

Por Leone Farias e Daniel Tossato - Diário Online
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Setecidades - Clique Aqui
As últimas | Cidade
06/04/2020 | Atualização 06/04/2020 do avanço Coronavírus na região do ABC Paulista
03/02/2020 | Com um caso em Santo André, São Paulo monitora sete casos suspeitos de Coronavírus
25/09/2018 | TIM inaugura sua primeira loja em Mauá no modelo digital
As mais lidas de Cidade
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda
Mauá Virtual
O Guia Virtual da Cidade

Todos os direitos reservados - 2024 - Desde 2003 à 7689 dias no ar.