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DATA DA PUBLICAÇÃO 09/08/2009 | Setecidades
Fumo faz Estado gastar R$ 90 milhões com tratamentos
Até o estabelecimento da Lei Antifumo, na sexta-feira, os gastos do governo estadual com doenças provocadas pelo cigarro eram estimados em R$ 90 milhões anuais. A expectativa da Secretaria de Saúde do Estado é de que, agora, a nova lei iniba o surgimento de novos fumantes, incentive os tabagistas a abandonarem o vício e assim, a verba comece aos poucos a ser economizada e aplicada em outras necessidades do sistema de Saúde.

Aproximadamente 19% dos paulistas são fumantes, percentual em que estão incluídos os cerca de 480 mil tabagistas moradores do Grande ABC.

A Lei Antifumo pretende cortar esse número: as redes públicas de Saúde terão de disponibilizar assistência terapêutica e medicamentos antitabagismo para quem queira para de fumar. No Grande ABC, algumas prefeituras já mantêm programas gratuitos de auxílio ao abandono do tabaco (veja reportagem abaixo).

Além das redes municipalizadas, há outros três serviços gratuitos de auxílio para acabar com o vício: FMABC (Faculdade de Medicina do ABC) e Hospital Mário Covas, em Santo André, e o Instituto de Pneumologia, em São Bernardo.

No entanto, o coordenador e pneumologista do Ambulatório de Combate ao Tabagismo da FMABC, Adriano César Guazzelli, acredita que a Lei Antifumo não provocará uma busca desenfreada por ajuda aos postos de atendimento em que atua (a própria faculdade e os dois locais citados acima), mas diz que o interesse aumenta sempre que se fala do assunto, como agora.

Guazzelli explica que os custos do tratamento para o poder público ficam restritos, geralmente, aos gastos com a consulta. Os pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) não precisam pagar nada. Quando necessário, devem arcar apenas com medicamentos, algo entre R$ 80 e R$ 150 por mês. "Muitas vezes, é o dinheiro que ele gasta para fumar. Só não pensa nisso porque é despendido aos poucos, todo dia", explica o médico.

A espera pela primeira consulta no Hospital Mário Covas é de dois a três meses. Na FMABC e no Instituto de Pneumologia o prazo é menor. Cerca de 500 pacientes passaram pelos serviços e são atendidas pessoas de toda a região nos três postos. Informações podem ser obtidas pelo tefone 4993-5469.

Prefeituras oferecem atendimento gratuito

Tabagistas estimulados pela Lei Antifumo a abandonar o vício podem procurar atendimento gratuito nas redes de Saúde das prefeituras.

Em Santo André, o atendimento é feito no Naps (Núcleo de Atenção Psicossocial), na Rua Gertrudes de Lima, 488, no Centro. O Grupo de Apoio ao Tabagista se reúne às terças-feiras, às 16h30. Para participar é preciso passar antes pelo acolhimento da unidade, que é feito de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h e das 13h30 às 16h. Para atendimento é necessário apresentar documentos pessoais e o cartão do SUS (Sistema Único de Saúde).

Em São Caetano há o Programa Municipal Antitabagismo no Caps (Centro de Atenção Psicossocial), na Rua Santo Antônio, 117, Centro. São realizadas terapias de grupo, atendimento individualizado e distribuição controlada de medicação para combate ao cigarro. A capacidade de atendimento é de 24 pessoas, sendo 12 por grupo, que são acompanhadas durante um mês e meio. A porta de entrada para atendimento é a palestra que acontece toda quinta-feira, às 10h no local.

Diadema ainda não possui serviço municipal específico para atendimento a tabagistas, mas pretende implantar projeto voltado aos fumantes. Por enquanto, o Espaço Fernando Ramos da Silva, na Rua Oriente Monti, 28, Centro, que é referência para avaliar casos de dependência de álcool, drogas e outras substâncias, atende os casos mais graves de tabagismo com consultas médicas, psiquiátricas, atendimento psicológico, psicoterapias individuais e em grupos. A Prefeitura garante ainda acompanhamento e orientação com médicos do Programa Saúde da Família, com clínicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais nas unidades básicas de Saúde.

Em Ribeirão Pires, o atendimento prévio pode ser conseguido no Centro de Apoio Psicossocial Álcool e Drogas que faz encaminhamento para hospitais de referência em casos de tratamento.

As demais cidades não informaram se oferecem atendimento à população que deseja abandonar o vício do cigarro.

Por Isis Mastromano Correia e William Cardoso - Diário do Grande ABC
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