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DATA DA PUBLICAÇÃO 03/10/2007 | Setecidades
Fumaça do parque não era gelo seco, diz polícia
A Polícia Científica de Campinas recolheu terça-feira a máquina de fumaça usada no brinquedo Labirinto, do parque Hopi Hari. Os peritos constaram que o produto da máquina não era gelo seco, mas sim um líquido usado em máquinas de fumaça.

O estudante Arthur Wolf, aluno da 9 série do Etip de Santo André, morreu no último sábado após passar mal em uma das etapas do brinquedo.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, materiais colhidos no parque serão encaminhados ao IC (Insitituto de Criminalística) da Capital para análises. Os peritos não teriam ficado satisfeitos com o material colhido. Por isso, pretendem voltar hoje ao parque e fazer mais pesquisas.

Inquérito - De acordo com o delegado Seccional de Campinas, Paulo Tucci, apenas com o resultado das perícias será possível estabelecer a linha de investigação. "Os familiares e médicos que atenderam o garoto no momento que ele passou mal, já foram contatados e prestarão depoimento", disse.

A mãe do estudante, Marli Aparecida Satalo, deve prestar depoimento hoje na delegacia de Vinhedo. O laudo do IC pode durar de 30 a 60 dias para ficar pronto.

Morte - Segundo informações da assessoria do Hopi Hari, o menino teve duas paradas cardíacas. Uma ainda dentro do parque – ao sair da primeira etapa do brinquedo Labirinto – e outra no hospital particular Paulo Sacramento, de Jundiaí, para onde foi levado após passar mal. Ele morreu no hospital.

O laudo do IML (Instituto Médico Legal) apontou como causa mortis edema pulmonar – acúmulo de líquido nos pulmões. Daí o interesse da polícia em verificar se o brinquedo poderia ter, de alguma forma, ter provocado a morte do rapaz.

O brinquedo onde Wolf estava deveria ter sido desmontado terça-feira, com o fim da programação especial “Hora do Horror” do parque. Por conta das análises do IC, entretanto, a atração continuará montada.

De acordo com o delegado Tucci, por enquanto, o parque não será interditado, tampouco o espaço em que o jovem morreu. "Só com os resultados vamos poder saber se há ou não responsáveis pela morte do garoto. Enquanto isso não é possível interditar ou impedir o funcionamento. Pode ter ocorrido uma fatalidade", adiantou o delegado.

A assessoria de imprensa do Hopi Hari informou que o parque está a disposição da polícia para o que for necessário. Ressaltou ainda que em nenhum momento foi dito que a fumaça do Labirinto era gelo seco. “A névoa cenográfica é a mesma utilizada em todos os parques de diversão do mundo”, informou o parque.

O Hopi Hari informou também que, só neste ano, 65 mil pessoas passaram pela atração sem nenhum caso de intoxicação ou outro tipo complicações de saúde por freqüentadores do Labirinto.

Por Bruno Ribeiro - Diário do Grande ABC - Agência Anhanguera, de Campinas / Foto: Google Imagem
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