DATA DA PUBLICAÇÃO 02/08/2017 | Cidade
FUABC decide fazer auditoria no Nardini
Foto: Fundação do ABC
A FUABC (Fundação do ABC) anunciou que fará auditoria interna no Hospital Doutor Radamés Nardini, em Mauá. O pente-fino mira o corte de gastos na unidade e, segundo a instituição, será feita força-tarefa a fim de “localizar áreas em que seja possível reduzir custos” em todas as unidades de Saúde da cidade geridas pelo órgão.
“A exemplo de muitos outros municípios do País, afetados fortemente pela crise econômica em curso, Mauá vem tendo dificuldade crônica de manter repasses acordados para a gestão na área de Saúde. Por conta desse quadro, a Fundação, em comum acordo com a Prefeitura e depois de meses de debates, decidiu implantar uma força-tarefa para levantar informações em todos os setores das unidades de Saúde da cidade. O objetivo da força-tarefa é localizar áreas em que seja possível reduzir custos, minimizando tanto quanto possível os prejuízos no atendimento à população”, informou a FUABC. O órgão destacou que não há previsão para conclusão do levantamento e que “ações de redução do valor do contrato serão avaliadas pelas duas partes” com o término da avaliação interna.
O anúncio de auditoria no Nardini se dá em meio a demissões em massa de profissionais que atuam na unidade e às denúncias feitas por alguns desses demitidos de que foram dispensados sem receber os devidos direitos trabalhistas.
Ao Diário, o superintendente do Nardini, Vanderley da Silva Paula, disse ver “com bons olhos” a decisão da FUABC em promover o pente-fino na unidade. “Uma auditoria só pode resultar em duas coisas: ou ajuda ou ajuda muito no nosso trabalho”, comentou o médico, ao negar que haja atritos no relacionamento entre o complexo hospitalar, o governo Atila Jacomussi (PSB) e a FUABC.
Ontem, centenas de servidores da Fundação que atuavam no hospital foram dispensados. Oficialmente, o órgão confirma a demissão de 25 profissionais, justificando que as dispensas miram o enxugamento de gastos. O Diário apurou, entretanto, que as baixas atingem cerca de 700 profissionais, ligados às áreas administrativa e operacional. O corte completo só não foi efetivado ontem por temor de problemas no atendimento.
Segundo informações de bastidores, essas vagas serão repostas posteriormente, mas por meio de admissões emergenciais. Esse modelo permitirá que as seleções sejam feitas de forma direta e abrirá brechas para escolhas políticas.
Vanderley de Paula confirmou as demissões, justificando que fazem parte de “readequação à realidade financeira”. Sobre reposição de profissionais, o superintendente garantiu que novas contratações ocorrem exclusivamente para cargos da Saúde e que possíveis admissões de profissionais de áreas burocráticas são “extremamente criteriosas”.
O governo Atila não quis se manifestar sobre o assunto. (Colaborou Raphael Rocha)
“A exemplo de muitos outros municípios do País, afetados fortemente pela crise econômica em curso, Mauá vem tendo dificuldade crônica de manter repasses acordados para a gestão na área de Saúde. Por conta desse quadro, a Fundação, em comum acordo com a Prefeitura e depois de meses de debates, decidiu implantar uma força-tarefa para levantar informações em todos os setores das unidades de Saúde da cidade. O objetivo da força-tarefa é localizar áreas em que seja possível reduzir custos, minimizando tanto quanto possível os prejuízos no atendimento à população”, informou a FUABC. O órgão destacou que não há previsão para conclusão do levantamento e que “ações de redução do valor do contrato serão avaliadas pelas duas partes” com o término da avaliação interna.
O anúncio de auditoria no Nardini se dá em meio a demissões em massa de profissionais que atuam na unidade e às denúncias feitas por alguns desses demitidos de que foram dispensados sem receber os devidos direitos trabalhistas.
Ao Diário, o superintendente do Nardini, Vanderley da Silva Paula, disse ver “com bons olhos” a decisão da FUABC em promover o pente-fino na unidade. “Uma auditoria só pode resultar em duas coisas: ou ajuda ou ajuda muito no nosso trabalho”, comentou o médico, ao negar que haja atritos no relacionamento entre o complexo hospitalar, o governo Atila Jacomussi (PSB) e a FUABC.
Ontem, centenas de servidores da Fundação que atuavam no hospital foram dispensados. Oficialmente, o órgão confirma a demissão de 25 profissionais, justificando que as dispensas miram o enxugamento de gastos. O Diário apurou, entretanto, que as baixas atingem cerca de 700 profissionais, ligados às áreas administrativa e operacional. O corte completo só não foi efetivado ontem por temor de problemas no atendimento.
Segundo informações de bastidores, essas vagas serão repostas posteriormente, mas por meio de admissões emergenciais. Esse modelo permitirá que as seleções sejam feitas de forma direta e abrirá brechas para escolhas políticas.
Vanderley de Paula confirmou as demissões, justificando que fazem parte de “readequação à realidade financeira”. Sobre reposição de profissionais, o superintendente garantiu que novas contratações ocorrem exclusivamente para cargos da Saúde e que possíveis admissões de profissionais de áreas burocráticas são “extremamente criteriosas”.
O governo Atila não quis se manifestar sobre o assunto. (Colaborou Raphael Rocha)
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